A ilustração acima encabeça o “The ghost in the Planalto” (O fantasma no Planalto), da edição desta semana da revista britânica “The Economist”.
A revista relata que a presidente Dilma Rousseff “há menos de 4 meses do seu segundo mandato, ainda permanece no Planalto, mas não está mais no poder” e sugere que “o Partido dos Trabalhadores não mais dá as cartas em Brasília”.
E repercute o que a oposição vem dizendo cá: Dilma terceirizou a economia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a quem a revista taxa como “um economista treinado na escola liberal de Chicago”, e a política ao vice-presidente da República Michel Temer (PMDB), não deixando de ressaltar a influência da pauta nas mãos dos presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
Dedica um parágrafo a Eduardo Cunha: “Ele conseguiu a cabeça de quatro ministros em dez semanas de cargo". A revista se refere a Pepe Vargas, ex- Relações Institucionais; Ideli Salvatti, ex-Direitos Humanos; Cid Gomes, ex- Educação e Vinicius Lages, ex-Turismo. Esse último aliás, caiu devido a uma queda de braço dentro do próprio PMDB, entre Calheiros e Cunha, tendo esse vencido a empreitada.
À Dilma, comenta a revista, falta a capacidade política do ex-presidente Lula, com ela tem hoje “relações meramente cordiais”.
A queda da popularidade da presidente é debitada à “séria recessão que o Brasil atravessa” causada por “erros cometidos no primeiro mandato”.
Embora a “The Economist” não enxergue motivos para impeachment, pergunta se, diante da atual conjuntura tão cedo deteriorada, sem perspectivas de melhorar em curto prazo e, com a economia tendendo a piorar antes de se reerguer, a presidente poderá concluir o mandato, lembrando que, no Brasil, “nas últimas seis décadas, um presidente cometeu suicídio (Vargas), outro renunciou (Jango), um terceiro foi banido pelo golpe militar e o quarto foi cassado por impeachment.
Helenilson Pontes, tú és um falastrão (Eliel Faustino na tribuna da Alepa em 2014).
ResponderExcluirSerá que ele estava certo?
Nobre Deputado,
ResponderExcluirSeria de bom alvitre levantar uma pequena questão à Economist : se o primeiro-ministro britânico David Cameron estivesse metido em 10% das safadezas de Dilma Rousseff, a revista acharia uma temeridade que ele fosse saído do cargo?
A opinião da revista sobre o impeachment é jurídica e não política, pois o impeachment, apesar de ser um processo político, precisa estar fundamentado nas estritas restrições da lei que o permite.
ExcluirNo parlamentarismo, a moção de desconfiança que, muito grosso modo, corresponderia ao impeachment no presidencialismo, é puramente política e pode ocorrer em uma única sessão do Parlamento: é um procedimento tão relâmpago que a moção não chega a causar instabilidade no governo, pois a administração é impessoal e a máquina funciona mecanicamente.
Politicamente, se um premier inglês estivesse 10% desgastado como está a presidente Dilma, ele já tinha sido "desconfiado" na metade dos 10%.
Caramba Parsifal, isso é que é picica de responsa, se eu fosse a Dilma procuraria urgentemente uma benzedora. ''um presidente cometeu suicídio (Vargas), outro renunciou (Jango), um terceiro foi banido pelo golpe militar e o quarto foi cassado por impeachmen'', quem sabe para o Economist a Dilma deva morrer de câncer, ou ser executada por um pelotão de fuzilamento, ou quem sabe decapitada pelo EI? Essa Chevron tem força mesmo, conseguiu internacionalizar o PIG... Kkkkkk....
ResponderExcluirO 3º turno finalmente acabou no Brasil e deu 3 X 0 no jogo entre Dilma e coxinhas, mas pelo jeito continua nos EUA, deve ser a diferença de horário...
ResponderExcluirOs desmandos deste governo, se é que poço chamar isto governo, vão permanecer até a Dilma renunciar ou morrer, vai ser pior a cada dia, podem conferir.
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