O açaí nas alturas

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Comentários

  1. É triste ver que este e outros governos não dão ao Pará condições para alavancar suas potencialidades. Os avanços obtidos na agropecuária, por exemplo, são fruto de pessoas que lutam contra tudo, contra barreiras às vezes incompreensíveis. O Pará tem imensas áreas desmatadas sob outra orientação governamental de ocupação do seu solo, que se prestam para ampliar as áreas de cultivo e criação, numa segmento de integração entre lavoura, pecuária e reflorestamento, que é uma realidade incontestável. Infelizmente, quem assenta o ilustre traseiro nas confortáveis cadeiras do Palácio dos Despachos parece não conhecer o Pará real e suas potencialidades. O caso do Açaí é emblemático. A gangorra dos preços nada mais é do que a defasagem entre oferta e procura, uma antiga Lei que os governos não conseguem revogar. Por ser importante atividade para pequenos agricultores e item indispensável na mesa do paraense, o Açaí é solenemente ignorado como gerador de emprego, renda e oportunidade de negócios, e apenas por força da cultura dos caboclos o Açaí ganhou asas - e não foram asas de confortáveis jatinhos de empresários amigos - e hoje é uma realidade no mundo, como fonte de saúde, nutrição e potencial extraordinário de negócios. Que tal, senhores, incentivar o plantio dando crédito, assistência técnica, logística de transporte, e na ponta construir agroindústrias para segurar as pessoas no campo, gerando emprego, renda e condições dignas de vida para um número formidável de pessoas? Mas tem que ser algo sério, para não se gastar mais uma vez o dinheiro público em mais um negócio apenas para os grandes amigos e financiadores de campanha. Tem que ser algo sério, porque quem está lá na roça, na ponta inicial da produção, mais do que qualquer outra iniciativa de governos preguiçosos, merece respeito. Será mesmo, que quem nos governa já conversou com os formidáveis e abnegados pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental? Tenho certeza que não, mas aqui vai uma pequena contribuição: o endereço da Embrapa em Belém, senhor governador, é na Travessa Dr. Enéas Pinheiro, s/n Bairro do Marco em Belém, telefone 91 3204 1000

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