Pular para o conteúdo principal

Dilma Rousseff confunde o procurador-geral com o conselheiro-geral da República

A presidente Dilma Rousseff está mal assessorada. Já que o ex-presidente Lula recuou do coaching que fazia para o governo, ela precisa contratar um bom gerenciador de crise.

Prestes a nomear alguns novos ministros para o Dilma II, a presidente foi apanhada pela publicação da lista dos 28, onde há fortes candidatos ao ministério.

Ao invés de chamar os padrinhos dos citados e pedir outros nomes, a presidente saiu-se com a pérola de declarar que vai consultar o Ministério Público para saber se há algo contra alguns candidatos.

Shot 014

> Joaquim Barbosa reage

O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, aposentado desde julho, ao ler a notícia, não se rogou e disparou no seu Twitter:

Shot 017

Alguém precisa avisar a presidente que o procurador-geral da República, que ela ensaia fazer de conselheiro-geral da República, está obrigado a guardar sigilo das informações que lhe chegam até que o ministro relator do caso retire o caráter sigiloso do processo, portanto o Janot não pode ir dizendo “sim”, ou “não”, aos nomes dos ministeriáveis que a presidente lhe for declinando.

É melhor ela consultar a “Folha de S. Paulo” ou o “Estadão”, pois eles já sabem do teor de todas as delações premiadas e estão aguardando a hora oportuna para publicar, como tortura chinesa: lenta e gradualmente.

Comentários

  1. Infelizmente estamos sendo governados por uma ativista de outros tempos que soube resistir a torturas e esta capacidade faz dela uma figura difícil de atingir..pois o seu forte é negar e negar e continuar negando e nada mais..e isto é muito pouco para dirigir uma País complexo como o Brasil.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.

Campanha para nomeação de Defensores Públicos aprovados em concurso

Os aprovados no concurso da Defensoria Pública do Pará, em 2009, labutam pela nomeação e, às vésperas da expiração do prazo do concurso, 23.07.2011, iniciam uma campanha para não terem as suas expectativas frustradas. No concurso de 2009 foram aprovados 148 candidatos, dos quais 56 foram nomeados e 92 aguardam nomeação. Por emenda da deputada Simone Morgado, o Orçamento do Estado, para 2011, prevê dotação para a contratação de 45 Defensores Públicos. A Defensoria Pública do Pará está recebendo, desde janeiro deste ano, os repasses financeiros já acrescido o valor da emenda citada, mas, até o momento não notificou os aprovados para nomeação, assim como não dá explicação alguma da não providência. Dos 144 municípios do Pará, 83 não possuem Defensores Públicos. Das 117 comarcas instaladas no Pará, em apenas 65 há Defensores Públicos lotados. O Grupo de Concursados requer a nomeação dos 45 Defensores Públicos para os quais o órgão possui dotação orçamentária e recursos financeiros para c...