O governo australiano, que coordena a permanência das buscas do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu em março desse ano (2014) com 239 pessoas a bordo, declarou ontem (26) que terminou de rastrear sete mil quilômetros quadrados de leito marinho no Oceano Índico sem encontrar nada.
O anúncio do insucesso da varredura do "sétimo arco", a sétima área delimitada das dez que os especialistas elencaram como os locais mais prováveis da queda do voo MH370, reacende o mistério que envolve o acidente.
Mais mistério ainda cerca o destino do MH370 quando especialistas da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO) já elaboraram diversos modelos matemáticos, em supercomputador, para identificar em quais lugares poderiam aparecer destroços do avião, tendo como base diversos locais em que a aeronave poderia ter caído, e nos respectivos locais não ter sido encontrado nada.
Tim Clark, presidente da Emirates Airlines, que possui 127 aeronaves do modelo B-777, diante do anúncio da Austrália, mostrou-se perplexo e sugeriu que cada vez mais crê que a aeronave não caiu no mar: "Não houve nenhum incidente na água, com a exceção da Amelia Earhart em 1939, que não tenha sido cinco ou 10% detectável. Porém, o voo MH370 simplesmente desapareceu. Isso levanta suspeitas", opinou Clark.
É fato que soa cada vez mais bizarro que uma aeronave do tamanho do B-777, se não se despedaçou no impacto, não seja localizada por satélites que conseguem enxergar uma agulha no fundo do mar, e em se tendo despedaçado, idem, não terem sido encontrados detritos.
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