Na última parcial das prestações de contas (06.09) dos candidatos nas eleições presidenciais de 2014, foram declaradas arrecadações de R$ 193,2 milhões, dos quais mais da metade foram para a conta de campanha da presidente Dilma Rousseff:
Abaixo os valores oficialmente arrecadados por cada um dos três principais candidatos e as respectivas origens das maiores doações:
Os quadros acima demonstram que as águas das doações correm para os rios: a presidente Dilma Rousseff, pelo cargo que ocupa e pelo potencial de vitória, foi a destinatária de mais da metade das doações, seguida por Aécio Neves e Marina Silva, como abaixo se demonstra:
Observa-se, portanto, que a nossa democracia está longe de ser igualitária no momento mais nevrálgico dela, que é a hora do sufrágio, pois enquanto os três candidatos de envergadura eleitoral potencial receberam 98,35% das doações, aos demais foi destinado 1,65%, o que deles retira o poder de concorrência sob todos os aspectos, transformado-os em meros figurantes. E não é possível, em tese, afirmar que as três opções de maior envergadura sejam melhores que os demais que desaparecem sob a aposta do capital.
> As doações aos partidos
Os partidos políticos também recebem doações, que por sua vez são repassados aos candidatos que concorrem tanto nas eleições majoritárias quanto nas proporcionais. A coluna “Outros” nos quadros de doações recebidas pelos candidatos à presidência, contém doações vindas dos seus respectivos partidos.
Até a última parcial, os partidos declararam ter recebido R$ 1,532 bilhão. A distribuição das doações se demonstram no gráfico abaixo:
Idem, o gráfico partidário revela a concentração dos recursos arrecadados nos partidos com potencial de comandar a República, afastando possibilidades de novas lideranças que possam estar alternativamente localizadas nos partidos menores, de aflorar.
Abaixo, a demonstração da distorção: enquanto 4 partidos (PT, PMDB, PSDB e PSB) receberam 59,75% das doações, os outros 28 partidos existentes no Brasil receberam 40,25% delas.
A campeã de doações até agora foi a JBS, líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves. As doações da JBS aos candidatos à presidente e aos partidos políticos somam R$ 113 milhões.
Então fica a pergunta: Onde está a tal de recessão tão propalada na mídia!? O que se constata é que um único "doador"/patrocinador arcou com 113 milhões de reais. E nós aqui debatendo se votamos no filho ou no antigo aliado (os dois têm mesma origem política - Jader Barbalho), na mudança ou na continuidade, ledo engano o nosso.
ResponderExcluirO pior é ter todas essas informações e continuarmos não fazendo nada, absolutamente, nada Sr. Parsifal Pontes.
O Jatene brigou com todos os seus aliados. Não apoiou nenhum prefeito nas eleições municipais e detonou do governo políticos do calibre de Nilson Pinto e outros.
ResponderExcluirNa SEDUC tirou toda a equipe que era do Nilson Pinto, colocou uma maluca chamada Lene Farinha que não entende de nada de administração Pública. Esta idiota cometeu um dos maiores erros da história no que se refere às obras. Ela recebeu da administração Nilson Pinto 100 escolas estaduais em reforma e com dinheiro programado e orçamentado. Porém, achando que por ter sido cozinheira do Jatene, ela conseguiria dinheiro para mais obras a qualquer momento, eentão ordenou que outras 150 escolas entrassem em reforma, coisa de louco, isso foi um tiro no pé. Acabou que ao invés do Jatene ter 100 escolas para "inaugurar", ficou com 250 inacabadas, e pior com obras paralisadas em todo o Estado.
No que diz respeito a merenda escolar, Farinha, tentou a todo custo colocar a empresa de Carlinhos Cachoeira para fornecer a SEDUC. Outro tiro, este na cabeça. Agora, em plena campanha eleitoral, não existe merenda nas escolas estaduais.
Vai se cercar de gente sem competência assim lá longe. Com tudo isso, Jatene já entregou o governo do Estado para um novo político
O Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará - FDE é gerenciado pela SEPOF, e foi criado pelo art. 40 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição do Estado, normatizado nos termos da Lei nº 5.674, de 21/10/1991, tem por objetivo financiar programas e projetos considerados relevantes para o desenvolvimento econômico do Estado, de forma a reduzir as desigualdades regionais e sociais.Integra o Fundo recurso financeiros das seguintes fontes até 10% do valor da cota-parte do Estado do Pará no Fundo de Participação dos Estados -FPE, até 10% dos recurso provenientes da cota-parte dos Impostos Industrializados e outros. No ano de 2002, último ano da administração do Almir Gabiel, foram publicados no DOE e pagos 690 Convênios celebrados com os Municípios Paraenses. No ano de 2006, último ano da Gestão Jatene foram publicados no DOE e pagos 439 convênios firmados com os Municípios. Em 2010, último ano da administração Ana Julia, foram publicados no DOE e pagos 510 convênios celebrados com os municípios. No exercício de 2011, foram publicados e pagos 13 convênios firmados com os municípios.No ano de 2012, período eleitoral, foram publicados no DOE e pagos 59 Convênios celebrados com os municípios. No exercício de 2013, foram publicados no DOE e pagos 33 Convênios celebrados com os Municípios. Em 2014 foram publicados no DOE e pagos 201 Convênios celebrados com os Municípios. A SEFA através do SIAFEM faz os depósitos dos recursos financeiros oriundos do FDE no BANPARÁ. Resta detectar quanto foi depositado no conta do FDE nos exercícios de 2011 a 2014 e para onde foi dirigido os saldos dos recursos do FDE, sem o devido cumprimento do seu objetivo.
ResponderExcluirDeputado, urge a necessidade de os parlamentares reverem e modernizarem as formas de financiamento de campanhas politicas, na sua publicação vemos que empresas gigantes, muitas construtoras, doam recursos para todos os candidatos com possibilidades de serem eleitos e isto será cobrado com juros após o pleito, sendo um verdadeiro combustível para a corrupção, todos sabem disso e nada fazem para mudar. até quando?
ResponderExcluirInfelizmente o atual sistema mantém o status quo da política nacional e dificilmente mudará sem forte pressão popular. O pior é que as pessoas, achando que o financiamento das campanhas já não é público, se manifestam contra ele. A respeito, escrevi, ainda em 2009, o artigo Financiamento Público, que você pode ler clicando na ligação.
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