O procurador Medrado pronunciou o querer saber em resposta ao “Diário do Pará”, que o procurou para confirmar se procedia o fato de a SEFA ter negado ao Ministério Público informações por esse requeridas sobre empresas que, por suposto, teriam participado de fraudes licitatórias na Alepa.
Medrado confirmou o evento e observou que o ofício da SEFA que negou as informações solicitadas pelo MPE-PA, alegando sigilo fiscal, foi assinado pelo então secretário da Fazenda em exercício, Nilo Noronha, o mesmo que se comprometeu em repassar a lista dos 300 maiores contribuintes do Pará, em um mero telefonema da senhora Izabela Jatene, filha do governador do Pará, o que de per si, com ou sem ruído, já caracteriza o crime de tráfico de influência, definido no Art. 332 do Código Penal, mas que todo o aparato policial do Estado fez questão de ignorar, preferindo varrer o lixo para baixo do jirau.
Bem, debaixo do jirau dos governos, mesmo daqueles que engolem obliquidades e arrotam ética, há muito mais lixo do que sonha a nossa vã filosofia…
O que difere os governos é que uns são pragmáticos, alguns são cínicos e outros são hipócritas.
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