Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Ou a Rosemary hein...
ResponderExcluirRosemary, sem duvida.
ResponderExcluir
ResponderExcluirQuantas pessoas não amaram Lula como nunca na historia deste pais, mas a escolhida foi Dilma. Que ele faça tudo, até aliança com o PDSB, para que Marinha não ganhe as eleições porque senão é ele quem vai dizer que ama a Marina. E qual será a resposta da Presidenta tirada do folclore amazônico? Nem que tu vires boto, eu acredito nos teus propósitos.