Com o título que toma esta postagem, Lúcio Flávio Pinto, um dos mais prestigiados e impolutos jornalistas do Brasil, manifesta-se sobre o episódio do “dinheirinho” que, por mais incrível que possa parecer, ainda não foi objeto de uma portaria do Ministério Público abrindo uma investigação.
Inaugura o texto com uma desafio que joga ao chão a pitoresca nota da Sefa, publicada em “O Liberal”, de que a informação é pública: Lúcio sugere a qualquer mortal que ligue para o subsecretario de Receitas da Sefa e peça a relação, para ver se ela será dada com o “claro” fácil retrucado por Nilo Noronha, opinando que começa aí o crime de tráfico de influência.
“É óbvio que o distinto leitor deste blog jamais conseguirá o que a filha do governador obteve. Se ela fosse apenas Izabela não chegaria ao secretário e, se chegasse, não arrancaria tão facilmente dele o ranking desejado”, lavra Lúcio Flávio.
Na esteira da parte tomada por “O Liberal”, em defesa da senhora Izabela Jatene, repta Lúcio que se o jornal “garante aos seus leitores que o jornal dos Barbalho adulterou a gravação, suprimindo o trecho em que Izabela Jatene diz que o ‘dinheirinho deles’ seria para o Pro Paz, agora cabe-lhe provar o que diz, como o inimigo fez. Deve ter outra cópia da fita (ou está blefando)”.
Eu, idem, ainda não ouvi esta fita em que, com a mesma clareza e modulação do restante do diálogo, Izabela Jatene completa a frase com o “pra financiar o Propaz”. Alguns garantem que a ouviram em um tal “ruído por baixo”. Seja lá o que “um ruído por baixo” significa, o Molina não conseguiu captá-lo.
Lúcio Flávio encerra o texto opinando que “há imoralidades, ilicitudes, crimes e outras matérias nesta história para que ela não se reduza a um bate-boca primário. Afinal, pode haver dinheiro público (ou “dinheirinho” privado) na trama, desviado para fins nada nobres e, talvez, nunca contabilizados.”.
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O Lúcio poooooode. Como era previsto o seu blog é tudo de bom. Demorou mas chegou chegando.
ResponderExcluirA Isabela é funcionaria pública e o crimeem tese cometido por ela poderia ser investigado pela Decrif/PC. O delegado que toma conhecimento de um ilícito e nada faz para investigalo prevarica. Agora imagina se fosse um policial pego em escuta dizendo que vai pedir um dinheirinho. Logo seria solicitada a preventiva dele só pra dar uma satisfação a mídia.
ResponderExcluirAmadores só no nome tudo da mesma raça!
ResponderExcluirSerá que o Éder Mauro, enquanto delegado de polícia, soube desta operação abafa? Vai daí a turbinagem da campanha dele... Hummmmm!
ResponderExcluirA escolha é sua!
ResponderExcluir“ Quando o povo fala ou foi ou é ou será!”
“ Onde há fumaça há fogo!”
Onde o artigo do Lúcio. Quero ler
ResponderExcluirNa capital paraense, Izabela Jatene tornou-se expressão idiomática, significando um dinheirinho extra, um por fora. Será que você poderia me arranjar uma Izabela Jatene aí pai?"
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