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Especialistas em acidentes aéreos sugerem que jato que conduzia Campos voava invertido

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Especialistas em investigação de acidentes aeronáuticos nos EUA e França sugerem que o jato que transportava Eduardo Campos voava "invertido" (barriga para cima) ao sofrer a queda.

A hipótese de o jato ter pegado fogo antes da queda foi afastada depois que um vídeo, encontrado há três dias, mostra a aeronave flechando sem indícios de incêndio antes da queda.

"É possível pensar que na hora de arremeter o avião estivesse a uma velocidade muito baixa em relação ao seu peso. Isso ainda é mais acentuado se o piloto estiver fazendo uma curva para mudar a trajetória. Uma asa do avião pode ter perdido a sustentação, fazendo com que o avião virasse e ficasse em posição invertida, caindo de costas em alta velocidade", opinou Jean Serrat, ex-vice presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) da França e especialista em investigação de acidentes aéreos.

Pilotos que já consultei sugeriram a hipótese do “estol de asa”, situação aerodinâmica na qual o ar descola da asa, tirando-lhe a sustentação, o que tem por efeito imediato a rolagem da aeronave.

O especialista norte-americano Peter Goelz, ex-diretor da National Transportation Safety Board (NTSB), agência responsável pela investigação de acidentes aéreos nos EUA, ao ver o vídeo também arriscou sugerir que o jato estava invertido antes de flechar ao chão.

Não raro, a brusca inversão da aeronave causa desorientação espacial no piloto, que não a percebe, e dali para frente todos os seus comandos terão efeitos inversos, ou seja, o comandante podia estar imaginando que subia a aeronave quando, na verdade, estava embicando para o chão, e isso explica a extrema velocidade com que o avião se chocou com o solo.

Comentários

  1. Esse assunto surgiu em nossas conversas de Tucuruí inclusive com Zé Adão trazendo do comandante Wilson a informação..pensei que fosse lenda..que pena quenão é!

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