Bacharel em direito, membro da Academia de Letras do Maranhão e da Academia Brasileira de Letras, governador do Maranhão, deputado federal, senador, 31º presidente do Brasil, presidente do Senado por três vezes, José Sarney, por quase 60 anos, participa da política nacional, o que lhe rendeu renhidos desafetos e apaixonados seguidores, publicou nota anunciando a aposentadoria.
Perfilado com a ditadura militar, quando começou a estender tentáculos pela República, Sarney é um dos mais influentes políticos nacionais. Com tal envergadura, ou é a besta fera da velha política ou um dos bispos da enorme prelazia chamada Brasil, que ainda não sepultou a velha política e insiste em beijar o anel do bispo.
Seja qual a razão que lhe levou a isso – receio de perder a eleição ou a idade avançada -, a aposentadoria não significa que Sarney acaba, pois 60 anos de influência não cessam com o fim de um mandato. As engrenagens políticas, necessariamente, não fenecem com eventuais lacunas de torque eleitoral.
Todavia, não se desconhece que a aposentadoria dos velhos políticos não seja uma brecha de oportunidades para a nova política, seja lá o que isso bem, ou mal, signifique, pois até o momento, todos os que se propuseram a exercê-la, se viram praticando o que condenaram.
O exemplo mais pertinente disto são exatamente os Capiberibe no Amapá, os maiores desafetos de Sarney no Estado, de origem oposta, mas que pelos mesmos motivos daquele, merecem as mesmas vaias que para ele organizaram durante evento, ontem (23), de entrega do Minha Casa, Minha Vida em Macapá.
A dinastia controlada por Sarney no Maranhão tem os mesmos métodos e guarda as mesmas similaridades que aquela hoje implantada pelos Capiberibe no Amapá, e eles eram os arautos da nova política.
Por isso eu insisto: ou se muda o avacalhado e obsoleto sistema eleitoral brasileiro ou não mudarão os políticos e nem a política.
BOMBA
ResponderExcluirCaso o partido não homologue sua candidatura a governo, Mario Couto vai utilizar o estatuto do PSDB e registrar uma candidatura avulsa, já que o estatuto garante a reeleição ao detentor do cargo, nada de novo na estratégia o senador Cícero Lucena (PSDB da Paraíba) também jogado a escanteio pelo partido vai fazer o mesmo.
Ao fazer isso, o peido avôa, vai se achar no direito de pedir votos só pra ele e o candidato a governador do partido que se vire nos trinta depois do dia 30!
Já que como diz o Gerson Peres “ Em política se vê até boi avuar” não duvido dele ainda pedir é para votarem no Helder!
((((MCB))))
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Parsifal;
ResponderExcluirConcordo com você quendo diz que a influência do Sarney não acaba com o mandato - dele. 'A holding' Sarney ainda vai continuar por mais um bom tempo. Tem de sair o Lobão, a Roseana, os filhos, os netos, os genros e noras, os sobrinhos, etc.
Políticos como o Sarney mereciam ter uma estátua erguida lá no páteo interno da 'Pedrinhas', ao menos para causar nos internos um sofrimento a mais: a inveja.