Blog do oeste do Pará revela e-mails trocados entre publicitários do governo de Simão Jatene

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Em Santarém, no oeste do Pará, o jornalista Ronaldo Brasiliense, editor do eventual impresso “O Paraense”, em uma lanhouse abriu a sua caixa de e-mails. Ao terminar o acesso cometeu o ato falho de não fazer o logoff.

A coisa certa a fazer seria o próximo usuário fechar a porta, mas como a curiosidade é maior que a moralidade quem pegou a porta aberta não só entrou na casa como dela subtraiu o que lhe apeteceu. E como apenas o consumo interno não lhe daria prazer, entregou ao blog “Vionorte” parte da intimidade de Ronaldo Brasiliense com Orly Bezerra, o mago do marketing do tucanato parauara, desvelando as alcovas do governo de Simão Jatene com a publicidade amarela.

A ênfase com que Brasiliense defende o governo do tucano Simão Jatene e ataca os adversários políticos do governador já é conhecida, mas o jornalista usava uma suposta áurea de sério e ético para vender a mensagem de que era, na verdade, um defensor da ética na política. Suas vítimas seriam todos políticos malfeitores. Mas a verdade é bem diferente. Brasiliense é remunerado – e muito bem – para defender o governo e atacar seus adversários.”, opina o “Vionorte”.

> O preço e o crivo

A postagem do “Vionorte” relata, postando as provas recolhidas da caixa de e-mails de Brasiliense, o pagamento a “O Paraense”, pelo governo do Estado, de inserções cujos valores, segundo o blog, são absurdamente caros em relação à circulação do jornal: “em todas as edições constam os ‘anúncios’ do governo, sugerindo o pagamento de R$ 70.000,00 mensal ao jornalista.”.

E segue a postagem, relatando que “Brasiliense chega a submeter ao crivo do marqueteiro [Orly Bezerra] as notas, matérias, entrevistas e conteúdos publicados tanto no seu O Paraense quanto na sua coluna dominical Por Dentro, publicada pelo jornal O Liberal, das Organizações Rômulo Maiorana (ORM). Trata-se de um escândalo de ordem moral, pois um jornalista jamais deve submeter sua produção ao crivo de terceiros a não ser ao seu editor.”

> És um artista e não um totó

A postagem desvela, colando o corte de uma correspondência entre Brasiliense e Orly, como se constrói o chamado jornalismo marrom: “No dia 22 de abril, antes do seu jornal O Paraense ser publicado, Brasiliense envia um e-mail para Orly, com uma entrevista requentada que seria a capa de seu jornal, e que atacava o senador Jader Barbalho (PMDB). Orly responde no mesmo dia, questionando se Brasiliense havia mesmo entrevistado ‘o cara’ ou feito uma montagem. O jornalista responde que se trata de uma entrevista antiga, dada a uma revista sindical. Orly, em tom galhofeiro, responde, já no dia 23 de abril: ‘És um artista e não um totó, como a abestada da perereca te sacaneia e o Diário reproduz’”.

> Peculato jornalístico

A postagem revela o uso da estrutura de comunicação do governo para fins partidários: em um e-mail enviado a Brasiliense, Alailson Muniz, correspondente da Agência Pará no oeste paraense, demanda que seja enviado para publicação um “texto contra Jader”.

> Dorian Gray

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Tanto Orly quanto Brasiliense cumprem os seus papéis na liça e recebem os seus respectivos soldos pela empreitada.

O Dorian Gray no retrato, que arrota ética e se alimenta de cinismo, é o governador do Estado que, reveladas as latrinas que patrocina, para se eximir da hipocrisia, deveria, pelo menos para manter as aparências que já não tem, exonerar os dois.

O Ministério Público Estadual, diante das provas colhidas, pelo menos para manter as aparências, deveria instaurar um procedimento para apurar que extensão da verba de publicidade do governo está provendo as escaramuças partidárias na luta pelo poder no Estado.

> O Tartufo

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Ao distinto público, resta a constatação de que Simão Jatene, como aqui já foi dito, é a mais perfeita tradução do Tartufo, personagem central da peça de mesmo nome, de Molière.

Aliás, se Molière, em 1664, tivesse conhecido Jatene, com certeza a peça se chamaria Simão.

Para ler o inteiro teor da postagem do Vionorte, clique aqui.

Comentários

  1. Já esperava que a repercussão do ato criminoso - a violação de correspondência sem autorização judicial - viria do senhor. Aumenta o rol dos que serão processados. Abraços. Ronaldo Brasiliense

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    1. Com certeza o senhor está enganado com o autor da violação que, de fato, cometeu um ato sujeito à processo, embora seja de controversa questão alcançá-lo: o senhor abriu a sua correspondência e espalhou pelas calçadas as cartas abertas. Mas isso, caso o senhor insista em expor mais ainda a sua privacidade, será assunto para debates jurídicos extensos.
      Nada absolutamente pessoal contra o senhor e ao Orly: ambos têm cartão Yamada. Bordoadas na política são assim mesmo: distribuem-se.

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    2. Pow ele ta te acusando de ser o cara que violou a caixa de email dele rsrs so isso cabe um processo mostro.

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    3. Parsifal: Não há crase antes de "nomes masculinos". Retire-a da expressão " sujeito à processo", corrija seu erro, estude mais (seu erro é primário) e não esqueça de publicar este comentário. De sua amiga, A Língua Portuguesa.

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    4. Infelizmente a plataforma do Blogger não permite editar comentários depois de publicados.
      Agradeço-lhe, todavia, a correção. E não Imagine que fico constrangido com isso. Pelo contrário, fico imensamente agradecido, pois além de constatar que o blog está sendo lido com atenção, verifico que há leitores que querem me ajudar a não errar.
      Fique tranquila, posso não saber, até esse momento, usar a crase, mas tenho boa memória e jamais esqueceria de publicar tão importante lição, não só para mim como para todos os leitores, assim como não esquecerei mais a regra (há exceção?)
      Eu estou estudando. Estudo todos os dias. Acabo de receber uma aula sua. E, por favor, continue me ajudando a corrigir todos os meus erros primários, pois eu cometo mais de um deles todos os dias.

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    5. Parsifal, li poucos artigos seus mas já posso me considerar seu fã. Continue assim! Abraços,
      Um Estudante de Geologia UFPA.

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  2. Para que o ilustre deputado não alegue desconhecimento: Violação de correspondência, segue o artigo do Código Penal...

    Art. 151 – Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem:

    Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa. (

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    1. Totó que ladra não morde.Antigamente o nome de jornalistas que trabalhavam apenas em época de eleição chamavam de "pena de aluguel".

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    2. Art. 151 – Devassar indevidamente o conteúdo de CORRESPONDÊNCIA FECHADA, dirigida a outrem: MAS A CAIXA DE EMAIL DO TOTÓ NÃO ESTAVA ABERTA?

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  3. Deputado Parsifal.
    Para que o senhor, como bacharel em direito, não alegue em juízo desconhecimento.

    Código Penal
    LIVRO II - Parte especial
    TÍTULO I - Dos crimes contra as pessoas
    CAPÍTULO VII - Dos crimes contra a reserva da vida privada
    ----------
    Artigo 194.º - Violação de correspondência ou de telecomunicações


    1 - Quem, sem consentimento, abrir encomenda, carta ou qualquer outro escrito que se encontre fechado e lhe não seja dirigido, ou tomar conhecimento, por processos técnicos, do seu conteúdo, ou impedir, por qualquer modo, que seja recebido pelo destinatário, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 240 dias.
    2 - Na mesma pena incorre quem, sem consentimento, se intrometer no conteúdo de telecomunicação ou dele tomar conhecimento.
    3 - Quem, sem consentimento, divulgar o conteúdo de cartas, encomendas, escritos fechados, ou telecomunicações a que se referem os números anteriores, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 240 dias.
    Aguarde.
    Ronaldo Brasiliense

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    1. A sua tipificação está equivocada para o objeto. Se você quiser eu me ofereço para fazer a peça de representação, enquadrando de forma correta, mas não garanto o sucesso da empreitada.

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    2. E a demanda será internacional, ora pois! Estão até usando o código penal português contra o blogueiro! Esse crime aí de cima não consta no código penal brasileiro. É um crime previsto no código penal português. No código penal brasileiro o art. 194 foi até revogado. Apesar do código penal brasileiro ter previsão dos crimes de violação de correspondência e de comunicação, parece que o advogado escolheu o foro português para a demanda.

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  4. Ô nobre deputado, ja sabemos que nos meios de comunicação vem ocorrendo tais fato em todo Brasil, mas quem é você pra vim falar ou apontar tais erros. Como se não soubéssemos a qual grupo de comunicação você faz parte e apoia ou você ja esqueceu das imagens que eles divulgaram do pronto socorro da 14, que na verdade era de outro país.
    Aff politicos

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    1. E onde está escrito por mim que alguém está errado? Eu já disse várias vezes aqui que não faço julgamentos morais. Há um fato narrado, quem avalia se está certo ou errado é o leitor, e pelo seu comentário você acha errado. Eu, de minha parte, não julgo ninguém, pois não sou hipócrita. Como você mesmo afirma, sou político e "Aff políticos...".

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  5. Caro Parsifal,

    Ronaldo tem pela frente um amplo debate. Revelações desta natureza atraem para a raia dos blogs incontáveis textos, com versões, controvérsias, ameaças de processos, e vamos ver no que vai dar. Temos que ter cuidado com os protocolos necessários para o fechamento dos emeios. Ronaldo não teve. Apareceu um desafeto e escancarou tudo. "To bad", já diziam os cardeais o Repórter 70 do velho Rômulo.
    Agenor Garcia
    jornalista

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  6. Deputado, deputado... na política vale tudo. Só não vale cuspir na cara. O resto vale. No Brasil, e até no primeiro mundo, o embate da política não dispensa nem os pés. É por isso que os políticos estão travados no tempo. A sociedade avançou até os neo-evangélicos conseguiram evoluir mais que os partidos políticos. Se não houver um basta o estado será governado pelo teocracismo.

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    1. Não: vale até cuspir na cara. Eu mesmo já levei muitas cusparadas jactantes. Se o eleitores elegeram um teocrata temos a obrigação de respeita-lo como um chefe de Estado, mas temos o direito de sermos oposição a ele. É o que chamamos de democracia.

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  7. Em cima desses fatos o MP deveria quebrar o sigilo deste jornalista, se fosse de um político com certeza a imprensa já tinha caído de pau.

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  8. Vamos continuar tirando dúvidas de Direito. Achei o máximo essa sua postagem, deputado. Nota dez! Pelo fato de lhe dar nota 10, o Ronaldo Brasiliense pode me processar também?

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    1. O processo é o arrego dos que não conseguem justificar moralmente as próprias atitudes. Nesse contexto, qualquer texto passa a ser passível de esperneio judicial, e caso fosse possível indentificá-lo, é bem capaz que o seu 10 fosse processado.
      Mas fique tranquilo, pois não entrego os meus comentaristas anônimos nem sob tortura chinesa, mesmo que as ofensas por eles proferidas sejam contra mim.

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  9. Outra pergunta, agora na área da saúde. Um Totó também pode transmitir raiva, a doença?

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  10. O toto do orly levantou o rabo e mostrou a bunda. Que vergonha. ..

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  11. Eu achei que o Brasiliense era um jornalista sério...

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  12. Ei Brasiliense! Como é que tu queres processar por ter perdido o que nunca tiveste? Todo mundo sabe que tu és alugado pelo Jatene assim como todo mundo sabe que o deputado é chefiado pelo Barbalhão. Se vocês processarem uns ao outros a Justiça vai trabalhar só pra vocês.
    Deixa de bafo rapaz. Tu não tem moral nenhuma!

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  13. Que jornalista petulante, essa é a pratica desse jornalista, aprontar com seus escritos e ainda ameaçar quem comenta suas peripécias. Ei Brasiliense, totó do tucanato, deixa de lamurias e ameaças e continua a defender esse governo fracassado que teu cabeção vai pirar.

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  14. Deputado, o que o Vionorte publicou é só a pontinha do iceberg. Tem coisa mais cabeluda do que o senhor imagina. Vai sair a cada latido do totó uma nova revelação. O Vionorte é o Wikileaks do Pará.

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    1. Valdickley Júnior15/05/2014, 13:47

      E o Paulo Leandro Leal não é jornalista. Estudou pedagogia. Era unha e carne com o Lira Maia, agora debandou pro Jader. Oportunista. Sua parte nobre do currículo é ser Totó do Tremonte. Ou seja, é uma briga de dois Totós.

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  15. Caro deputado Parsifal Pontes:
    O senhor acredita mesmo no “Conto de Carochinha” de que eu deixei meu email aberto numa lanhouse de Santarém?
    Já constitui advogado, como lhe informei na postagem anterior, para processar todos os envolvidos nos crimes de “violação de correspondência” e “danos morais”, com a divulgação criminosa de documentos reservados e segredos industriais. Acredito que com a quebra dos sigilos de correspondência e telefônico do “jornalista” Paulo Leandro Leal - com autorização judicial! - rapidamente saberemos a verdade sobre quem participou do ato criminoso.
    Deputado, com 37 anos de profissão, batendo em corruptos de norte a sul do Brasil este tempo todo, não incorreria num erro crasso como este de espalhar “cartas abertas pelas calçadas”. Meu sigilo de correspondência eletrônica (e-mail) foi quebrado de forma criminosa e com um interesse claramente definido: tentar descobrir ilegalidades nas minhas relações com o governo do Estado.
    Mas o que se viu é que de 9.395 emails existentes na minha caixa de mensagens, foram selecionados menos de vinte, todos diretamente ligados de alguma forma ao governo do Pará e à sua publicidade, e ao senador Jader Barbalho. E, neles todos, nenhuma ilegalidade. Sherlock Holmes, personagem de sir Arthur Conan Doyle, perguntaria a seu fiel escudeiro Watson: A quem interessa o crime?
    A intenção ao quebrar meu sigilo de correspondência foi clara: tentar desqualificar as denúncias que tenho feito contra Jader Barbalho nas páginas do Jornal O LIBERAL, de onde sou funcionário com carteira assinada.
    E no jornal O LIBERAL não faço nada diferente, em relação a Jader Barbalho, do que fiz em VEJA, ISTOÉ, Jornal do Brasil, O Globo, O Estado de São Paulo e Correio Braziliense: denunciar a roubalheira de Jader, que enriqueceu ocupando única e exclusivamente cargos públicos. Isto o senhor sabe bem, é íntimo dele, embora há alguns anos tenha dito com todas as letras que se Jader fosse novamente eleito governador iria roubar “mil vezes mais”.
    Lembro que a matéria Sudam: Todos ricos, todos soltos, onde Jader Barbalho foi denunciado como “chefe da quadrilha” ao Supremo Tribunal Federal pelo então procurador geral da República, Antonio Fernando Souza, garantiu-me às conquistas dos prêmios de jornalismo Embratel e AMB – da Associação dos Magistrados do Brasil.
    Então, resumo da ópera: Um obscuro jornalista chamado Paulo Leandro Leal, que já morou em Santarém e mora em Itaituba, ou Altamira- não sei ao certo, mas vou saber -, recebe a quebra do meu sigilo de correspondência de uma misteriosa “fonte” de Santarém, redige matéria claramente tendenciosa e favorável a Jader Barbalho, divulga num site desconhecido e no Facebook – onde tem 69 seguidores.
    Paulo Leandro Leal tem conhecidas ligações com o madeireiro Luis Carlos Tremonte, que acaba de assinar ficha de filiação ao PDT e que ensaiou em 2.010 uma candidatura ao governo do Estado. Então, é como na “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, para se montar a cadeia: Leandro que ama Tremonte, que ama Helder, que ama Parsifal, que ama Jader Barbalho.
    Então, adivinhem quem repercutiu a matéria criminosa de Paulo Leandro?
    Bingo! O deputado Parsifal Pontes, ilustre líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Estado e coordenador da campanha ao governo de Helder Barbalho, rebento caçula de Jader Barbalho com sua primeira esposa, a deputada Elcione.
    Nem preciso ser Nostradamus, ilustre deputado, para saber que o próximo passo será a publicação de sua postagem nas páginas do jornal Diário do Pará, que pertence a quem?
    Bingo, novamente! Jader Fontenelle Barbalho.
    O enredo dos crimes em questão – a violação de correspondência e o dano moral - daria inveja ao saudoso Prêmio Nobel de Literatura Gabriel Garcia Marquez em seu inesquecível “Crônica de uma morte anunciada”.
    A conferir, amanhã, nas páginas do Diário de Jader Barbalho.

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    1. Acredito sim. Esses atos falhos podem ser cometidos por qualquer um, inclusive por jornalistas com “37 anos de profissão, batendo em corruptos de norte a sul do Brasil”.
      Mas, ao que se constata, o seu baque é seletivo: há aqueles que você taxa de corruptos que são saudados com as suas letras e há aqueles que você sabe que o são, que são poupados pelos seus parágrafos. Como dizia Olavo de Carvalho, “o cinismo é a afirmação ostensiva do vício como virtude”, portanto, não tratemos de virtuosidades quando nos sabemos, todos, portadores do vício de esgrimir as nossas respectivas facções.
      A sua cruzada, meu caro, jamais foi aquela que você prega, mas aquela pela qual você é soldado: a nossa única diferença é que estamos em campos opostos e, não esqueça, labutei algum tempo no mesmo campo seu e emprestei, sem pagamentos de espécie alguma, com a mera convicção da empreitada, o tutano que você é pago para despender. E não creia que haja juízo de valor nisso: acho que quem trabalha tem que receber mesmo.
      A sua cadeia de nexo é risível e não serve de absolutamente nada para estabelecer causalidade: é lógico que eu não deixaria de repercutir pauta de tamanho interesse público – sim, há interesse público no tema, pois há dinheiro público envolvido nele – e causa-me espécie o “Diário do Pará” ainda não ter dado publicidade a isso, pois esse blog não tem a menor condição estratégica de pautar um jornal, pelo contrário, repercuto aqui o que leio neles.
      Não perca tempo em saber a forma como a sua caixa de e-mail foi alcançada; o tipo é objetivo e formal e, independentemente dos meios – se juntadas da calçada ou abertas com uma lâmina – não mudará o tipo. Mas se o que você quer é engendrar uma espécie de teoria da conspiração, para causar revertério, é uma opção plausível, mas de difícil consecução.
      E já que você optou por missivas cavalheirescas, sugiro esperar a próxima esquina: todos nós as dobramos e, de repente, mais cedo do que tarde pela opção dirimida, em uma dessas esquinas, você acerta a canela de quem lhe socou o estômago nessa.

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    2. Você deixou seu e-mail aberto sim Ronaldo. Numa lanhouse em frente ao Parque da Cidade, na avenida Silva Jardim, próximo à prefeitura. E você sabe disso. E mais gente sabe. Recebi o material e publiquei. Agora é bom equilibrar seus adjetivos e acusações, pois acusar uma pessoa de cometer um crime, sem provas, também é crime. Também sei processar. Também sei pedir a quebra de sigilo. Não tenho medo, não tenho receio. Meu sigilo está à disposição, mas e o seu, está? Abro meus e-mails a qualquer hora para quem quiser ler. E você? Será que teria essa coragem? Eu sinceramente acredito que seus e-mails podem revelar muito mais coisas... Estou implorando à minha fonte que me repasse o restante do que ele tem.. quem sabe ele me atenda.

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    3. "...com 37 anos de profissão, batendo em corruptos de norte a sul do Brasil ..." hahahah quem vai te processar sou eu sr. Brasiliense por aplicar esse "171".

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    4. Peraí!!!!
      O que é mais criminoso?
      1. Ler os emails que alguém deixou aberto em uma LanHouse (eu não vi o descuidado Brasiliense, falar em hacker ou Roubo de senha!!!), ou;
      2. Submeter ao crivo de políticos - ou à ele ligados - as "indevassáveis" opiniões jornalísticas? Pior, direcionar (ou reciclar) notícias velhas como novas???
      Como morador do Sul do Pará, Parauapebas precisamente, vejo as corruptelas do PSDB, as vezes travestido de PSD, saquearem os cofres do Estado e de Diversas prefeituras (veja o caso de Santarém, Parauapebas, Cachoeira do Ararí, etc).
      Mas imaginar que esse fracassado jornalista acusar de quebra de sigilo pessoas que divulgam suas notícias é extremo desespero. Se as "notícias" se tornaram públicas vamos noticiar ao GOOGLE para que informe quando onde e porque essas informações foram acessadas (isso é o de menos). Vamos ao final permitir ao MPE fiscalizar as contas da GRIFFO, do pretenso jornalista e do Estado... Aí sim estaremos à fim de uma verdadeira proteção dos interesses públicos.

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  16. é o mensalão no tucupi. cadeia pra todos eles. ou melhor, como são todos tucanos, o lugar mais apropriado será gaiola.

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  17. Por favor senhores, evitem expressões caluniosas ou chulas ao governador, ao Orly e ao Ronaldo: os comentários que assim são escritos não serão publicados e quem os fez perde a ótima oportunidade de expressar o seu juízo a respeito.
    Meros xingamentos a minha pessoa, idem, serão excluídos. Doze comentários com tais teores já foram suprimidos e eu não gostaria de ficar bancando o censor.

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    1. Parsi, voce tá um doce de côco com as linhas acima. Ô doce de batata doce. Aliás, voce sabe qual é o doce mais doce? Evitem expressões caluniosas, quaquaraquacá quem riu, quaquaraquacá fui eu. Mano, nunca via blogosfera tão louca. Louca de piedra, meu cumpadi.

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    2. Esse foi o melhor até agora dos publicados ainda to rindo PARABÉNS Cumpady!

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    3. Mestre Chico Barão,

      Uma vez, um repórter lá em Belém estava apertando o governador Hélio Gueiros a respeito de umas publicações caluniosas por ele publicadas no Diário do Pará,a respeito da Matriarca dos Maioranas. Gueiros, apelidado de Papudinho, ficou numa enrascada e para responder disse, textualmente: "meu filho, hoje não te respondo, pois cada dia tem a sua agonia", e fechou o diálogo. Pois é, cumpady, o Parsí tem uma verve agudíssima. Ele vai tirar sarro atrás de outro, cada vez que o Brasiliense, tentar minimizar o grande vacilo (se é que houve, vamos pela máxima latina in dúbio pro reu), mas aí entra o pé de pano e, em tempos de murici, onde cada um cuida de sí, provocou a fogo selvagem da blogosfera deste ano. Se é que um fogaréu maior não insurgir por aí. Cumpady, Chico Barão, nóis vai rir de rasgar a cara, podis crer. Como se diz lá em Algodoal.

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    4. Cumpady é exatamente isso que eu temo, sei que ainda irei rir muito , em tempo da até para mudar a expressão que o Ney Messias usou , O Cão ladra e a caravana passa, no caso quem ladra é o Totó e quem passa o pano no setor são os leitores do PASSE O FAL !

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    5. Valdickley Júnior15/05/2014, 13:49

      é, como se diz aqui no planalto, Pasifal se diveste...

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  18. Minha mãe é semi alfabetizada, sabe escrever o nome, lê as palavras e sabe, de algumas delas o significado, mas uma das coisas que ela nos ensinou é que " o pior ladrão é àquele que rouba a conciência dos outros".
    O que dizer que dizer de um "jornalista" que de dia vende uma coisa pra sociedade e à noite é outra totalmente diferente? De dia uma dama da sociedade e à noite vende o corpo e alma? e olha que as "meninas" nem merecem a comparação, pois elas, pelo menos mostram o que são.
    Todos sabém da relação do Parsifal com o PMDB e com o Jader, ele nunca negou isso, e isso soma pontos. Agora do Sr. Ronaldo não se pode dizer o mesmo. Todos já sabiam, e a abertura dos emails só materializou a teatro Kabuki que o senhor muito mal representa. Crime ou não, é uma outra instância que o senhor deve resolver. O certo é que a máscara caiu, se é que precisava.

    Um conselho do finado Rauzito!

    Ei! Al Capone
    Vê se te emenda
    Já sabem do teu furo, nego
    No imposto de renda
    Ei! Al Capone
    Vê se te orienta
    Assim desta maneira, nego
    Chicago não aguenta...

    Ei! Julio Cesar
    Vê se não vai ao senado
    Já sabem do teu plano
    Para controlar o Estado
    Ei! Lampião
    Dá no pé, desapareça
    Pois eles vão à feira
    Exibir tua cabeça...

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    1. Completaria com Cazuza: Brasil, mostra tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim, Brasil, qual e o teu negocio, o nome do teu socio, confia em mim....

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  19. "Eu sou inocente eu" trabalho no ver o peso imitando um Totó e sou da família Ramphastidae que possuem um bico grande e oco, ... eu sou inocente eu dotô, já falei isso pro senhô.

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  20. Uma vez TOTÓ DO ORLY, sempre TOTÓ DO ORLY!!!

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  21. Quero ver a cara de pau desse senhor na coluna de domingo dele. Será que o Orly já mandou o release do que é pra ele publicar no jornal?

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  22. Parsifal,como vc mesmo diz"Bordoadas na política são assim mesmo: distribuem-se.
    " rs. o cara tá completamente perdido com essa vacilada dele e ai quer agora pôr cabelo em ovo. eu tenho formação distinta da jurídica, mas de longe já percebi que a argumentação dele é ridícula. e pra piorar, ele jamais leu teu blog. ele esquece que tu és Doutor em Direito Constitucional, a espinha dorsal do direito brasileiro. deixa esse energúmeno falar o que quiser. ele ta como diz aquele Funk carioca :" Ah! o que é isso? elas estão descontroladas" qua qua qua qua.

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  23. Tô morrendo de ri... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Pelo que conheço o Jatene, ele tá muito pulto com essa barbeiragem.
    Amadorismo puro...

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  24. rapaz a briga de foice ja começou pra ver quem vai mandar no estado,e a turma do jader capitaneada plo capcioso deputada mostrou a que nivel vai ser a disputa.pobre estado do pará.

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  25. Pegaram o totó do orly em plena cachorrada. Pegaram o vestal sem a veste. Em plena vadiagem em qualquer beco das ruas. O mal cheiroso foi traído pelo odor. O hominho não vai gostar de terem apanhado o que representa os seus latidos.Completamente acertado a frase que: "o mau por si se destroe". Representa o que mais reles por ter no mundo do jornalismo. O pior ainda o que paga e com muito para sujeito de péssimo predicado.

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  26. A prova cabal de um mensalinho Tucano. Porra Brasiliense. A mascara caiu.

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  27. Caro Deputado, se o Governo, não tivesse aparelhado o Ministério Público, acredito, que o pseudo jornalista, acabaria na cadeia.

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  28. Gente, já encaminhei os segredos do Brasiliense, para todo o Brasil, agora vão conhecer esse pau mandado do Simão Preguiça;

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  29. Deputado,
    Parabéns, estou encaminhando uma representação ao Ministério Público, para que o mesmo, apure essa bandalheira com o dinheiro público. encaminharei ainda cópia ao CNMP, uma vez que não confio no MP local.

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  30. Pois é, vale tudo pelo poder. A ética é um mero detalhe. Mostra bem o nível da liderança no Pará. Isso vale até para o senhor.

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  31. Quem disse que os tucanos não são aloprados? Eles ficam alucinados quando são reveladas as bandalheiras deles. E isto no Brasil só pode ser através de blogs independentes porque a grande imprensa blinda a tucanalha. Não vê o caso do trensalão tucano em São Paulo, denunciado pela própria empresa Alstom, em tribunal estrangeiro? Uma maracutaia gigantesca feita por três governos tucanos. Aliás, em São Paulo, nenhum governo tucano permitiu a instalação de CPIs. Só no atual governo de Alckmin 70 pedidos de CPI foram rejeitados porque ele tem a maioria na Assembleia Legislativa. Também acho que caiu a máscara do sr. Brasiliense: não dá mais para posar de moralista acusando petistas e peemedebistas.

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  32. Acho que esse "jornalista" vai perder o mensálinho. Kkk

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    1. amigo, estamos no brasil, infelizmente ele nao perderá nada

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  33. Independente do teor da caixa postal invadida ficou caracterizada a violação ao princípio da inviolabilidade das comunicações, cláusula pétrea inserida no Título II, da Constituição Federal, o qual é intitulado “dos Direitos e Garantias Fundamentais”, no seu art. 5º, inciso XII, estabelece que:

    “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e nas formas que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”.

    A tutela do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas representa dispositivo indispensável para a consecução de um estado de Direito, com respeito às prerrogativas do indivíduo.

    Deve, ainda, ser lembrado o disposto na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), que integra o sistema constitucional brasileiro, e que consagra o respeito da vida privada e familiar, do domicílio e da correspondência, dispondo, ainda, que “ninguém poderá ser objeto de ingerências arbitrárias ou abusivas em sua vida privada, na de sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais à sua honra ou reputação”, assegurando a todas as pessoas o direito à proteção da lei contra tais ingerências ou ofensas (arts. 9º e 11).

    Já a Lei nº 4.117/62, afirma que:

    Art. 55. É inviolável a telecomunicação nos termos desta lei.

    Art. 56. Pratica crime de violação de telecomunicação quem, transgredindo lei ou regulamento, exiba autógrafo ou qualquer documento do arquivo, divulgue ou comunique, informe ou capte, transmita a outrem ou utilize o conteúdo, resumo, significado, interpretação, indicação ou efeito de qualquer comunicação dirigida à terceiro.

    § 1º Pratica, também, crime de violação de telecomunicações quem ilegalmente receber divulgar ou utilizar, telecomunicação interceptada.

    E mais, na Lei nº 12.737/12, que dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos, onde estabelece que: “Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita, a pena será detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Fica patente, em grossas linhas, a ilegalidade cometida, independentemente da intenção. Não vislumbro o objetivo de divulgar, mas, pura e simplesmente, atingir a outrem. Não existe justificativa cabível para tal ato tão pernicioso e digno de repreensão veemente por qualquer cidadão que não coaduna com o desrespeito à privacidade.

    Ademais, vindo de um agente político que tem como prioridade defender a lei. Que pena Sr. Parsifal sua corroboração com tal ato.

    Finalmente, fico temeroso quando vejo tais comportamentos de ditos blogueiros-jornalistas, e não poderia deixar de insurgir-me contra esse abuso e desrespeito a um cidadão.

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    1. Na qualidade de agente político se assentaria a minha obrigação de repercutir o objeto, visto que há interesse público envolvido na notícia.
      Você deveria ficar temeroso mesmo com o que se faz com o dinheiro público, seja eu o outrem o afeitador do evento. A legalidade, mormente, pode servir para encobertar o sequestro das instituições por governos que aparelham o Estado.
      Vivas a quem ousou assumir o risco de ser o objeto de comentários como o seu, que deseja alcovitar imoralidades com legalidades. Vivas a quem ousou tornar pública a obliquidade de governos que usam o erário para entortar uma linha que deveria ser reta.
      A privacidade tem o direito ao reparo. A sociedade tem o direito ao desvelo do que se faz com os impostos que paga. E são exatamente essas ousadias que vão moldando e mudando a interpretação meramente positiva do dispositivo legal.
      O seu comentário, embora de matiz apressada e descontextualizado da gênese do fato, está regular para uma linha de defesa conservadora do jornalista Brasiliense, mas há uma enorme controvérsia jurídica entre o que você declara e o tipo a ser perseguido, nas circunstancias em que estão embarcadas as ocorrências.
      O que você sugere é mais ou menos como alguém ter aberto um telegrama do qual não é o destinatário e nele ler a constatação de um suposto crime e não levá-lo à polícia com receio de ser preso por violação de correspondência.
      Como cantou o Cazuza, “a sua piscina está cheia de ratos: as suas ideias não correspondem aos fatos”.
      E quantos mais forem surgindo, mais serão repercutidos aqui. E será um prazer publicar os seus comentários.
      E olhe que eu sou o mais árduo defensor do direito à privacidade, desde que essa privacidade não seja paga com o erário, pois aí o interesse público se sobrepõe a qualquer norma que proteja a conveniência privada.

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    2. A sua retórica e eufemismo não me comovem, caro Parsifal. Não tens o animus da imparcialidade para atacar quem do erário público se utiliza, com todo respeito. Seu mister é objetivo e não subjetivo.

      A supremacia do interesse público sobre a inviolabilidade das comunicações só pode ser declarada pelo Poder Judiciário e por meios estritamente legais, nobre deputado. E nisso, não há controvérsia.

      Sua analogia ao telegrama é de uma sutileza cavalar, completamente desconexo do caso em concreto.

      Já quanto ao Cazuza, embora não goste de suas músicas, haja vista sua incongruência comportamental. Respeito sua opção, mas também, é tudo muito lindo na música para quem com ela se ajusta. Não é meu caso, e, acho que também o seu.

      Prefiro usar o fragmento de “No caminho com Maiakóvski” do escritor e poeta Eduardo Alves da Costa:

      "[...]

      Na primeira noite eles se aproximam
      e roubam uma flor
      do nosso jardim.
      E não dizemos nada.
      Na segunda noite, já não se escondem;
      pisam as flores,
      matam nosso cão,
      e não dizemos nada.
      Até que um dia,
      o mais frágil deles
      entra sozinho em nossa casa,
      rouba-nos a luz, e,
      conhecendo nosso medo,
      arranca-nos a voz da garganta.
      E já não podemos dizer nada.

      [...]"

      Não conheço e não tenho mandato para defender o Sr. Ronaldo. Só não compactuo com ilegalidades e afronta à Constituição, seja com a desculpa da defesa do estado ou "altruísmo" demagogo.

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    3. E quem, equivocadamente, lhe confidenciou que eu desejo lhe comover? Quem aqui está sujeito de comoção, não é você.
      E quem, equivocadamente, lhe confidenciou que eu desejo o ânimo da imparcialidade? Eu sempre fiz questão de declarar a minha total parcialidade no que diz respeito à política: sou político e não existem políticos imparciais. Aliás, a imparcialidade é uma utopia meramente sintática.
      E quem, equivocadamente, lhe confidenciou que eu lavrei uma sentença afirmando haver interesse público no assunto projetado? Sim, só quem lavra sentenças é a magistratura: eu apenas declarei o que penso, o que não é necessariamente uma verdade, nem jurídica e nem factual.
      E quem, equivocadamente, lhe confidenciou que equinos não podem ser sutis? Você já apreciou a dança dos andaluzes? É uma beleza de sutilidades.
      Se você acha que não há crime nos e-mails revelados a sua métrica é, de fato, bem diferente da minha, pois enxerguei uso indevido do erário em todas as letras e o coice, obviamente, não cabe a mim, e nem a você, dar.
      Eu adoro o Cazuza e o Maiakóvski, assim como a poesia que você transcreveu, mas observe que, no caso, as flores roubadas, o cão assassinado, a luz apagada e a voz calada é a da República, e isso afasta qualquer sincronia do repto com Maiakóvski ou Costa e nos leva de volta a Cazuza, ou, quem sabe, Moreira da Silva.
      Eu também não tenho prerrogativa para assinar acusações contra quem quer que seja: narro fatos e deixo que o leitor os ajuíze ao seu prazer. Só não compactuo com afrontas à contabilidade do erário, mesmo que isso possa parecer demagogia, assim como pode parecer hipocrisia defender areia movediça porque a Constituição escreve que ela atola.
      Não sou altruísta, sou político.

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    4. Desculpe-me, mas privacidade nenhuma fora devassada!!! O dinheiro que a GRIFFO para para o Ronaldo é meu, é seu, é nosso!!!!!! Isso é crime, corrupção (ponto).

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    5. A caixa de email estava aberta , não foi violada, foi lida e copiada!

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  34. Deputado, será que os que ameaçam com terríveis processos suas declarações no blog já ouviram falar de "imunidade parlamentar" ? Aparentemente não, sendo assim aqui vai uma amostra de como o STF entende o instituto : Inquérito 2036/Pará :
    "A inviolabilidade (imunidade material) não se restringe ao âmbito espacial da Casa a que pertence o parlamentar, acompanhando-o muro a fora ou externa corporis, mas com uma ressalva: sua atuação tem que se enquadrar nos marcos de um comportamento que se constitua em expressão do múnus parlamentar, ou num prolongamento natural desse mister. Assim, não pode ser um predicamento intuitu personae, mas rigorosamente intuitu funcionae, alojando-se no campo mais estreito, determinável e formal das relações institucionais públicas, seja diretamente, seja por natural desdobramento".
    O indício de uso e abuso de verbas publicitária públicas para a cooptação de jornalistas é matéria de interesse público e deve ser investigada inclusive pela Assembléia Legislativa. Bom trabalho.
    Um abraço. Carlos Botelho.

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    1. Pois é, meu caro Botelho, esse mero detalhe está sendo esquecido. Mas lhe confesso que não foi por isso que eu dei repercussão ao caso, pois mesmo que essa imunidade não me alcançasse fora do santuário do plenário, eu agiria da mesma forma. Por isso, observe, nas réplicas que fiz aqui aos que se arvoram em professores de direito, não argui a imunidade em minha defesa.
      O fato é que adoro adoro tirar a roupa de quem se acha majestade, mas que por baixo do manto pratica os mesmos crimes que condena nos seus desafetos.

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    2. Para colaborar com o que o diz o Dr. Carlos Botelho, – aliás, se for o ex-consultor-geral do Pará é uma pessoa pela qual tenho o maior respeito – segue trecho retirado do site do STF em recente julgado do INQUÉRITO 2.915 PARÁ de 09/05/2013:

      “Decisão recente do Supremo Tribunal Federal estabelece que o parlamentar que profere calúnias ou difama a honra de alguém pode, sim, ser responsabilizado criminal e civilmente, independentemente do instituto da imunidade parlamentar.

      O STF estabelece duas hipóteses: uma, as calúnias ou difamação que são feitas fora da tribuna parlamentar; outra, quando não há nexo direto entre as acusações e o exercício do mandato parlamentar.

      O acórdão do Supremo é claro: ‘Imunidade parlamentar. Inexistência, quando não se verificar liame entre o fato apontado como crime contra a honra e o exercício do mandato parlamentar pelo ofensor. Os atos praticados em local distinto do recinto do Parlamento escapam à proteção absoluta da imunidade, que abarca apenas manifestações que guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com o desempenho das funções do mandato’.”

      O que se discute aqui não é o teor dos e-mails invadidos, diga-se, graves de per si, mas sim, o meio utilizado para o fim pretendido. Não se pode cometer um crime com a justificativa de outro.

      Não sou o dono da verdade, muito menos um jurisconsulto de escol. Mas, um estudante mediano do curso de Direito sabe o que aqui está se questionando, sem obtusidades.

      E, não adianta tentar retirar a roupa dos que têm uma opinião contrária, se o véu da iniquidade está sobre a cabeça de quem quer retirar.

      Saudações,

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    3. Se for o Carlos Botelho, ex consultor da Ana Júlia, não vale: quem autorizou contratar agenda e mochila , no maior escândalo do governo do PT, de muitos milhões de reais, não tem moral para apontar o dedo sujo pra ninguém.

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    4. O bom mesmo é todo mundo nu. É exatamente quando arrancamos a roupa uns dos outros, que o distinto público enxerga a verdadeira face (sem véus) dos seus representantes.

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  35. Parsifal,ele ta querendo culpar os outros pela sua vacilada. não tem como querer culpar os lençóis da cama pela traição. ele tá e doido pois no ninho tucano isso é nitroglicerina Pura. e claro,materia pro diário de domingo

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  36. Esse Brasiliense sujou o nome daquele jornal — que foi o primeiro a circular no Pará, nos idos do anos de 1822 e que foi fundado por Felipe Patroni, antes do Massacre do Brigue Palhaço e da eclosão da Revolta da Cabanagem.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Paraense

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  37. Esse Pescador (Jatene), Bezerra e esse jornalista de quinta categoria são todos crápulas de marca maior. De onde o Jatene retira R$70.000,00, mensais e dá para uma publicação obscura e de circulação mínima de mínima. Que eu saiba ele é professor universitário e o piso salarial é muito aquém. Só comédia esse povo. Por isso que esse ano eu vou de Hélder!

    PCMS

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  38. Parsifal, vc que tem acesso on line ao Jornal O Liberal, faça-nos um favor. Coloque um print do jornal de domingo da coluna "Por Dentro" de Brasiliense e desse domingo vindouro, para vê se ele continua sendo tão probo na defesa desse desgoverno do Pará.

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  39. Lúcio Flávio já teve acesso aos e-mail....e tem muito mais, mais muito mais mesmo ........aguarde!!!!

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  40. Valdickley Júnior15/05/2014, 14:14

    Parsifal,

    Veja como o domínio do fato procederia. O Totó Brasiliense preocupado em cumprir o horário de trabalho e fazer algum trabalho para o Chefe Orly larga o bar que estava e vai, mais ou menos embriagado, para a lan house. Lá, achando-se tão importante quanto os jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein porque denunciou o óbvio, a corrupção do Ranário do Jader Barbalho, passa a bajular o Chefe, Don Orly de Jatene e Maiorana. Porre e já com sono, depois de mostrar os textos enfadonhos e repetidos da fraude midiática que representa, se levanta rápido e para pagar o dinheirinho da lan house e ir urinar em alguma viela sem saneamento na abandonada Santarém, cidade pela qual não nutre nenhuma simpatia. Nem ele nem Orly nem Jatene. Creio também que o senhor também não tenha especial simpatia por essa pobre região.

    Do lado de dentro da lan house alguém que sabia direitinho quem ele era e que sabia direitinho como descobrir encontra a senha trabalhou profissionalmente. E aí que vem o tema sobre como foi feita a matéria. No domínio do fato não cabe a informação "ele deixou o email aberto". Se ele deixou o email aberto é como se ele tivesse deixado a sua Caixa Postal no correio convencional aberta. As cartas, porém, estavam todas fechadas. Na comparação é como se quem viu a Caixa Postal aberta tivesse aberto todas as cartas que lá estavam. E, mesmo que fossem cartas que mandassem matar milhares de pessoas, não poderiam ser abertas.

    A lama está no ventilador. Ninguém está certo.

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  41. Senhor anônimo da postagem 39.

    Eu acredito que Lúcio já está em campo. E com certeza, sopejando as partes. Se novos e-mails surgirem e deles explodirem informações para a história do jornalismo paraense contemporâneo, pode acreditar, o tema será tratado com ética, com respeito aos fatos e serão publicados. Lúcio respeita o leitor. Fui colega de Ronaldo e de Lúcio na redação de O Liberal, por longos anos. Bem mais novo do que eu, foi um repórter que nunca brigou com a notícia. Graças a bons editores, que teve ao longo de sua meteórica carreira, granjeou respeito, ganhou prêmios, foi capaz de honrar os mandamentos mais preciosos do jornalismo. Não quero estar na pele de Lúcio Flávio Pinto se, por circunstâncias outras, ele se deparar com fatos desabonadores a Ronaldo. A história do jornalismo paraense ganha, por conta disso, suas páginas mais eloquentes. Lúcio, pelo código de ética que o caracteriza, não fará sensacionalismo nem se transformará num magarefe da honra alheia. Vai se restringir aos fatos. Se vai publicá-los, ou não, haveremos de saber os reais motivos.
    Agenor Garcia
    jornalista.

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  42. Reale Junior, grande jurista brasileiro, um dos mais respeitados entre os grandes advogados, em entrevista a Roldão Arruda, sobre a Comissão da Verdade apresentou ao repórter um conceito que merece toda a nossa reflexão. Em se tratando do caso que envolve um email aberto e ter revelado as relações nada republicanas entre Ronaldo Brasiliense e o poder estadual. Então Arruda pergunta a Reale sobre a Comissão da Verdade e ele responde: "É um ponto altamente positivo porque não há direito ao esquecimento. Os fatos devem ser divulgados e ensinados às novas gerações. O que não existe é o direito à perseguição penal". Será que a sentença de Reale pode ser correlacionada ou colocada para enfatizar o caso de Ronaldo/Bezerra/Jatene? Esta aberto o debate.
    Agenor Garcia
    jornalista.

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  43. Este comentário foi removido pelo autor.

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