O planeta vermelho
Especula-se vida em Marte desde o século 17, e ainda estamos presos à referência de que o florescer da vida só é possível com água.
Explorações robóticas das últimas 4 décadas atestam que, em um remotíssimo passado, a água abundava em Marte. Evidências conclusivas há de que rios, lagos e mares, sob uma atmosfera densa e amena, perduraram ali por, pelo menos, meio bilhão de anos.
É provável, portanto, que Marte tenha desenvolvido vida, mas é certo que lá a vida não vicejou como aqui, pois o severo resfriamento, que perdura até hoje (as temperaturas vão de um máximo de -17.2 °C a um mínimo de -107 °C), deteriorou a atmosfera, secou os mares e desertificou a superfície.
Mas o que já se viu de Marte para asseverar que toda a sua superfície é tal como nos dizem as sondas?
Imaginem que alienígenas explorando a Terra pousassem uma sonda no meio do Saara, ou da Antártica, cujas áreas são maiores que o Brasil: teriam um modelo terráqueo de um deserto quente ou frio, respectivamente. Portanto não temos elementos para afirmar que toda a superfície de Marte é similar à minúscula área já explorada pelas sondas enviadas.
> As linhas de declive
Há um mês os cientistas que estudam as amostras enviadas pela Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) se alvoroçaram: as estudadas linhas recorrentes de declive (RSL) se mostraram mais evidentes e a explicação para tais marcações apontam altas probabilidades de serem causadas por água corrente.
Lujendra Ojha, que estuda há mais de 10 anos essas marcações, observa que o específico modelo enviado pela MRO se repete em apenas 13 locais de 200 já estudados.
“Se o fenômeno fosse só uma combinação de solo e vento (como sugerem outros cientistas) ele ocorreria em mais lugares”, opina Ojha, que tem outro argumento para a sua teoria: sais de ferro são mais abundantes nas marcações localizadas em sítios menos frios e menos presentes nos mais gelados, e é sabido que os sais reduzem o ponto de congelamento da água, o que explicaria água corrente, que formariam as linhas, no “verão” marciano .
Não creio ser possível auferir certezas sobre a atmosfera e solo marciano com um “rústico” jipe programado para explorar “apenas” 154 mil km² da sua superfície.
Só teremos certezas sobre Marte quando uma missão tripulada montar base por lá, o que a Nasa especula para próximo de 2030.
Será o que o Dunga se interessa?
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=eHsNZcV3M8M#t=22
Meu amigo Virgílio, acho que há uns 10 anos eu não ouvia essa música. Onde foi parar esse cara que cantava a Marcianita?
ExcluirPesquisas financiadas pelos donos do mundo, tudo pra tentar desconstruir a criação divina e o cristianismo. Infelizmente o nível de alienação pela industria midiática é tamanho, que muitos já aceitam essa teoria que a vida veio de seres aliens. O terreno para aceitação do anticristo está bem preparado.
ResponderExcluirFique tranquilo, o anticristo não vem de Marte. Ele está entre nós: é o Feliciano!!!
ExcluirVocê é exatamente como eles querem, mais um boi no pasto.
ExcluirA diferença entre eu e você é que somos bois em pastos diferentes. O seu custa 10% do que você ganha e o meu 23,7% do que eu ganho. Mas você também paga, além dos 10, os 23,7%. Aleluia!!!
Excluir2.c se acha muito esperto, continue com seu pensamento diminuto.
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