Sobre o novo salário mínimo

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Matéria assinada por Carla Azevedo, publicada em dia 31.12.13 no “Diário do Pará”, reporta que o novo salário mínimo (R$ 724,00), em vigor desde ontem (01), “alcançará cerca de 1,6 milhão de pessoas somente no Pará e injetará aproximadamente R$ 1 bilhão na economia paraense”.

Prossegue, citando o Dieese, que o novo mínimo injetará na economia nacional, em 2014, cerca de R$ 28,4 bilhões, que serão pagos a aproximadamente 48,2 milhões de pessoas.

Lê-se ainda que, com o aumento do consumo, advindo da majoração do mínimo, a arrecadação tributária específica auferirá aproximadamente R$ 13,9 bilhões em 2014.

> É dando que se recebe

Como, salvo horríveis exceções, ninguém ganha salário mínimo em nenhuma das esferas da Federação, as contas dos municípios, estados e União não sofrerão maiores impactos com o aumento e ainda receberão R$ 13,9 bilhões para ratear por suas respectivas cotas parte.

O Estado, esse leviatã, é assim mesmo: ganha até quando dá.

Abaixo uma tabela, copiada da matéria dita ao norte, com a evolução do salário mínimo, estabelecendo a comparação do que é e, segundo o Dieese, o que deveria ser, desde 1994:

Lendo a tabela, é lícito afirmar que apenas em 2013 o Brasil conseguiu pagar o salário mínimo que seria o ideal em 1994.

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