O Dressage Chronograph

A Hermès lança, essa semana, o seu novo relógio, o “Dressage Chronograph”, para os íntimos “DC”. A mágica dentro da caixa tem 7 complicações e o movimento é o automático Vaucher, que bate a uma exata frequência de 28.800 vph (vibração por hora).

Herm

O DC possui 45 horas de reserva de energia, ou seja, pode ficar quase dois dias fora do pulso sem parar. A caixa, de 40,5 mm x 38,4 mm é de aço inoxidável.

Se você estiver interessado, o preço, em todo o mundo, é de US$ 11,6 mil. No caso do Brasil, basta multiplicar pelo dólar do dia da compra, e acrescentar a parte do leão, no caso, 200%, o que faz como que você tenha que desembolsar cerca de R$ 76.560,00 para colocar essa joia no pulso e correr o risco de ficar sem ele, e sem o pulso, na primeira esquina.

Comentários

  1. Mostra as horas igual ao um de 10 reais comprado nos camelos.

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    1. É Leonardo, mas ver as horas em um Hermès é muito mais charmoso: os minutos e segundos são mais luxuosos...

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  2. Sem necessidade esses impostos exorbitantes no Brasil! Quem compra um relógio da Hemes, não compra aqui! Aliás quem compra qualquer coisa da hermes não compra aqui! Dai o cara compra em París e chega com ele no pulso! Objeto de uso pessoal! O que a receita poderia fazer? Se o imposto fosse justo, a pessoa que quisesse ate compraria aqui! Enfim, esse país eh muito estranho!

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    1. Eu sempre defendi que os produtos sem similares no Brasil, como é o caso em tela, deveriam ter os impostos normais que se cobram internamente. A sobretaxa dos artigos de luxo são burras, pois quem pode comprar um DC, por exemplo, vai a Paris, fica um final de semana, compra o relógio, volta, e ainda sobra troco do preço que pagaria aqui, ou seja, as lojas que expõem o relógio no Brasil, são meros mostruários, para o comprador ver se fica bom no pulso e ir comprar em Paris, Londres, ou N. York, e como a Hermès paga a comissão à loja nacional de quem compra, pois se apresentar o passaporte o comprador ainda tem o desconto do imposto local, pois como ele não é cidadão do país, não está obrigado aos tributos de lá, todos ficam felizes para sempre, e o erário perde o que poderia ganhar sem a usura.

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    2. Exatamente! Agora só achei estranho a parte do "pois se apresentar o passaporte o comprador ainda tem o desconto do imposto local, pois como ele não é cidadão do país, não está obrigado aos tributos de lá".

      A coisa não funciona assim nos EUA! Antigamente até tinha a devolução do imposto pago na saída do país, mas hoje em dia não! Pelo menos não nos bens de consumo!

      Fiz um intercambio de trabalho em 2007/2008 e fiquei 4 meses trabalhando num casino em lake tahoe, Nevada. Eu pagava os impostos em cima do meu salário lá, mas quando voltei pro brasil, recebi esses impostos de volta! Mas somente os pagos em cima do salário e não os da compra de bens de consumo! Não conheço a Europa ainda! Tem o refund por lá? um abraço

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    3. dai que vem a sonegação que foi tratado no outro post...

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    4. Nos EUA a legislação do Tax Refund é diferenciada por estado, pois a União só faz a operação no imposto sobre a renda, cabendo aos estados legislarem sobre a renúncia, ou não, da parte que lhes cabe do IVA. Na Flórida, por exemplo, o Tax Refund é uma política de incentivo ao consumo advindo do turismo de compras e é preciso a empresa que vai entregar o invoice, estar dentro do programa. Como nem todas as lojas estão inseridas no programa, é preciso perguntar, antes de comprar, se a loja está apta a fornecer a via que lhe permite requerer a restituição do IVA que caberia ao estado, na sua saída do País. Como o processo tem uma certa burocracia, e todo mundo chega no aeroporto sem tempo para isso, 95% não requer.
      A França adota a política não por lojas, mas por produtos. Os produtos de luxo, como é o caso do relógio aqui, estão aptos a terem os impostos pagos restituídos.

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    5. 2c

      Não há desculpas para crimes: salvo os casos fortuitos, ou se opta por comete-los, ou não. Se eu achar que o imposto está alto demais, isso não justifica eu sonegá-lo: ou luto para baixar, ou luto para que o imposto pago seja bem empregado em meu benefício, ou mudo para onde o imposto é menos alto, como fazem alguns artistas, na Inglaterra e França, onde o imposto sobre serviços artísticos chega a 60%.
      Eu não posso justificar que fraudei o erário porque eu precisava de dinheiro para a campanha e que se a campanha fosse menos cara eu não precisaria fazer aquilo.

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    6. campanha é opcional, deputado!! a vida cotidiana nao...logo acho correto sonegar uma parte dos impostos!! especialmente com a destinação que dão à eles... abraçoss

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    7. Não, se você é candidato a campanha é obrigatória. Se eu não quiser me sujeitar a ela, eu tenho sim, a opção de não ser candidato.
      Da mesma forma, se você é empresário, tem que pagar impostos, mas pode optar por não ser empresário e assim não pagará impostos.
      Os tributos são imposições legais, assim como não roubar, não matar e etc, são atitudes jurídicas esperadas pelo Estado.
      Mas se você pensa que podemos sonegar porque a destinação dos tributos é duvidosa, eu também, como político, posso achar que devo fraudar o erário, pois também acho que o dinheiro fica melhor no meu bolso.
      Eu não tive intenção moral alguma na postagem: apenas quis constatar que o Brasil tem um problema moral que precisa ser resolvido e o axioma ainda é aquele do Ponte Preta: "Ou instauremos a moralidade ou nos locupletemos todos". Parece que temos dificuldades em opinar pela primeira parte da frase.

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  3. Se alguém interessar, minha mãe tem um catálogo da Hermes, as vizinhas compram muitos produtos dela, ela vende Hermes, Boticário e Avon.

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    1. Faltou o Tuperware e Herbalife, para o sortimento ficar completo. Nos meus tempos de criança, lá em Tucuruí, o catálogo da Hermes era o maior sucesso. Ainda tem mesmo esses catálogos? Eu queria um dos antigos. Nunca achei nos sebos.

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