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“Levante de Junho” derruba a popularidade da presidente Dilma em 27 pontos

O “Levante de Junho” derrubou ainda mais a aceitação da mais poderosa mulher do Brasil: pesquisa Datafolha publicada hoje (29) revela que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou 27 pontos em três semanas.

É a primeira avaliação da presidente Dilma na qual a coluna “regular” ultrapassa a do “ótimo” e a coluna do “péssimo” aproxima-se a apenas 5 pontos do “ótimo”:

Shot008

O Datafolha também perguntou o que a população acha da proposta da presidente de realizar um plebiscito para definir os pontos da reforma política: a grande maioria da população aprova:

Shot009

Abaixo, um infográfico da “Folhapress”, com o histórico da avaliação da presidente desde março de 2011, o seu primeiro ano de governo:

dilma

Mesmo com a queda, a presidente ainda mantém índice de popularidade maior do que o menor obtido pelos seus dois antecessores: em dezembro de 2005 o ex-presidente Lula amargou 28% de popularidade; em setembro de 1999 o ex-presidente FHC foi ao fundo do poço com 13%.

O Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Comentários

  1. A análise política que se pode fazer dos números do DataFolha é praticamente nula. Uma pesquisa com campo na mesma data sobre o desempenho do Governador do Estado de São Paulo (PSDB), de onde os protestos se alastraram para o país daria uma ótima idéia se o tamanho do prejuízo para Dilma e seu partido foi simplesmente proporcional ao cargo que ocupa ou se a política lulodilmista de fato não mais agrada os brasileiros, de modo doverso das propostas da oposição. Por acaso (?) a Folha de São Paulo não teve essa curiosidade. Assim, dá uma enorme margem de manobra para seus especialistas analisarem a pesquisa e seus desdobramentos.

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  2. Com 73% entre ótimo/bom e regular, ainda está tudo dominado!

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  3. Entram e saem presidentes, sem disposição para escutar o povo, somente, com intenção de sair do cargo como heróis junto com seus modelos de salvação, da economia e da nação, na certeza de ser carregado pela nação e com a vontade de perpetuar seu próprio partido no poder. Pensando somente em si, se levantam como oposição sem lembrar a quem estão representando, está ficando cada vez mais claro que nem o plano B deles é voltado para nós.

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  4. Célio Ramos30/06/2013, 08:59

    Isso é apenas o início do fim ...

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