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Chá de receita médica

Sou favorável à contratação de médicos estrangeiros para prestar serviços de saúde no interior do Brasil, onde é difícil estabelecer médicos locais.

Todavia, um comentário na postagem “Saúde pública no Pará e no Brasil”, convence-me de que a falta de médicos no interior tem como causa a ausente estrutura local para que os serviços sejam prestados e trazer 6, ou 60 mil, médicos estrangeiros não resolverá o problema se o Estado não investir na interiorização da infraestrutura de saúde.

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Eis o comentário, infelizmente anônimo:

“Tudo bem, mas considerando a magnitude do problema da saúde pública no Brasil, a importação de mil médicos cubanos como solução parece piada sem graça. Diante da precariedade ou inexistência de hospitais adequadamente equipados no interior do país, como eles vão curar os doentes? Ministrando intermináveis sessões de ‘dialética marxista’? Essa eu queria ver...”.

Apenas um reparo no comentário, que não lhe retira a solidez do argumento: em Cuba, nem mais o Fidel Castro acredita em dialética marxista como práxis política.

Comentários

  1. Veja o que diz esta médica do interior do país. Leia em:
    http://www.edileuza20.blogspot.com.br/2013/06/medica-do-interior-do-brasil-responde.html

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  2. Deputado, pelo conhecimento que o sr. tem do nosso Brasil e mais ainda do Pará, acredito que o comentário feito pelo anônimo, não é novidade. Todos nós sabemos da falta de estrutura nos hospitais públicos e que trazer médico seja de qual lugar for do mundo não vai resolver o problema da saúde no Brasil.

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  3. Francisco Márcio25/06/2013, 19:16

    É cediço por todos, que a esmagadora maioria dos médicos preferem trabalhar nas regiões metropolitanas , por motivos óbvios.
    Sabemos também, que quando esses profissionais se dispõe a laborar nesses municípios é por uma remuneração elevada (nada mais justo), entretanto, existe ainda uma carência enorme desses profissionais e que tal situação, ao menos por enquanto, não apresenta cenário de mudanças.

    Desta forma, temos dois problemas: falta de estrutura e falta de mão-de-obra. Oxalá se resolvêssemos ao menos um. Mesmo no mercado de profissionais a concorrência só tem a colaborar com a sociedade.

    Essa é minha singela opinião. Só registrando que sou favorável a revalidação do diploma.

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  4. Deputado, não faltam médicos no Brasil, mas sim, políticos competentes e políticas de saúde públicas efetivas, com mais orçamento, profissionalismo e respeitos aos profissionais da saúde. Ao invés de importar médicos, um grande passo seria importar um ministro da saúde da Inglaterra (melhor sisteme público de saúde do mundo), pois esse senhor que aí está, nada entende de saúde de fato, apenas de falácia e política... Basta lembrar que apesar do senhor ministro distribuir dinheiro a rodo para as prefeituras a tabela SUS que remunera todos os procedimentos da saúde não é reajustada desde 1994, ou seja, se querem discutir saúde pública que seja com atitudes e não palavras.

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