Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Deputado o que o Sr. que dizer nessas entrelinhas...
ResponderExcluirSerá que é aquela história do só Deus sabe e eu sinto?
Nada pessoal. É que o Renato tinha razão mesmo: há coisas que, em princípio, não fazem o menor sentido e ele ensina que, se sentirmos que vale a labuta não precisamos perquirir o sentido, pois valer a pena é o sentido.
ExcluirDeputado... "Tudo vale a pena quando a vida não é pequena"... E a de muitos não é pequena. É de muitos tem um sentido.
ResponderExcluirDeputado por que o senhor não veio na comitiva do governador em Tucuruí? Quando o senhor vem por aqui. Já estou pronto para o combate como sempre estive.
ResponderExcluirSeu amigo Jussara.
Não fui convidado. Creio que me tornei persona non grata no governo.
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