A profecia de Malaquias sobre os papas diz que o último deles seria o “papa negro”. Quando a fumaça branca saiu provou-se que Malaquias, em matéria de fim da Igreja de Roma, estava tão errado quanto os maias em matéria de fim de mundo.
Mas os intérpretes não desistiram e concluíram que Malaquias estava certo. Explicam: o superior geral dos jesuítas era chamado pelos membros da outrora poderosíssima Companhia de Jesus de “papa negro”, devido à cor das vestes que usavam, seguindo o fundador, Inácio de Loyola. Como sabemos, Francisco é Jesuíta.
Mas, a irreverência brasileira, aliada à birra com os argentinos, já encontrou uma interpretação para confirmar o acerto de Malaquias. É verdade que os dias da Santa Sé estão contados: “a Igreja de Roma já sobreviveu a tudo, mas não sobreviverá a um papa argentino.”.
As trevas da Idade Média geraram poderosos papas: eles entronavam e degolavam reis, armavam exércitos de cruzados para impor a Igreja na ponta da espada, diziam o que o ser humano podia pensar e decidiam quem seria incinerado pela ira santa.
Inocêncio III foi um dos mais zelosos com as “reprimendas divinas”. Não trabalhava no varejo: para cortar o mal pela raiz e significar que não brincava em serviço, quando alguém ou alguns, em determinado país, considerava desobedecer a ordens papais ele simplesmente “interditava o paraíso” naquele território.
Isso significava que dentro daquelas fronteiras alma alguma subiria aos céus e vagaria no limbo. Como ninguém queria viver rodeado de almas penadas fazendo visagens por aí, providenciavam tocar fogo nos desobedientes para que o piedoso Inocêncio III “desinterditasse o paraíso”, para a o bem geral da nação.
Conto isso para que paremos com essas gracinhas com o Francisco. Vai que ele resolve dar uma de Inocêncio III e resolve interditar o paraíso no Brasil...
Se bem que acho, talvez, a interdição seria indeferida nas alturas, afinal, como disse a presidente Dilma ontem (20), “se o papa é argentino Deus é brasileiro”.
Pelo sim, pelo não, viva Francisco!
NÃO CUSTA DA CREDITO!
ResponderExcluirCaro Parsifal
O ano foi o de 91, o fato se deu da seguinte forma:
Um político de oposição, sem mandato e curtindo uma derrota recente, procurou o paraibano Lafaiete Coutinho Torres, então presidente do Banco do Brasil, para pedir um cartão de crédito. Tinha, como principal credencial, o título de presidente de um pequeno partido, coisa que foi insuficiente para sensibilizar o banqueiro oficial, que, depois de dias e dias de enrolação, terminou informando ao pretendente que não poderia lhe dar o tal cartão, por motivo meramente político.
O político que não mereceu ao menos o crédito a um cartão (coisa que hoje é oferecido a qualquer Zé Povinho a troco de banana) chamava-se e ainda chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, que veio a ser o presidente eleito do Brasil.
Quem deu a ordem para que o cartão fosse negado foi o então presidente Fernando Collor de Melo, mais tarde banido da Presidência e que depois tornou-se lulista de carteirinha como senador da bancada governista em Brasília.
Este fato foi contado pelo próprio Lula, durante entrevista à repórter Clarice Brandão, da Gazeta Mercantil, durante uma viagem internacional.
O velho ditado popular que diz: “nada como um dia atrás do outro, com uma noite no meio”, se encaixa com perfeição ao caso contado aqui.
Lula da Silva tornou-se logo depois dono do Banco que lhe negou um cartão, com o poder de nomear o seu presidente, de distribuir quantos cartões quisesse, de emprestar dinheiro a fundo perdido, de financiar o que entendesse. Lafaiete, o raia miúda que esnobou o operário de dedo cortado e de crédito negado, vive anonimamente no Estado de São Paulo, enquanto Collor de Melo, o ex-caçador de marajás, tenta a todo custo voltar ao governo de Alagoas, sem ter certeza de sucesso.
Assim meu caro é melhor dar credito a São Malaquias, como o meu xará é argentino vai que se torne Deus!
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Parsifal, ando pelas ruas do comercio de Belem e dá uma tristeza muito grande de ver aquela bagunca, desorganizacao, lixo etc, fico pensando será que não somos capazes de resolver uma situacao dessa. Por que em outras capitais a gente não vê esse caos que é o comercio de Belem. A Prefeitura colocou os ambulantes no buraco da palmeira e nao levou nenhum atrativo para atrair clientes aos pobres coitados, resultado, a maioria dos quiosques estao fechados. Agora o Secretario de Economia quer a forca que alguns ambulantes sejam alocados no shopping polular que se encontra em condicoes precarias. Por que entao o Governo do Estado e a Prefeitura nao aproveitam que vao construir o terminal hidroviario na CDP e faz um shopping popular tambem no local retirando das ruas do centro os ambulantes.
ResponderExcluirÉ fato que o centro comercial de Belém precisa de ordenação. As tentativas de localizar os vendedores de rua até hoje feitas foram frustradas.
ExcluirO problema disto é que o comércio de rua, por essência, perde conteúdo quando localizado fora da rua, pois nisso está a sua razão: o transeunte.
Os shoppings populares foram solução em muitas cidades, mas eles precisam estar em áreas nobres.
A sua sugestão tem sentido. O que Belém, e o Pará, precisam é de inteligência: isso é produto em falta.
Só faltou a Dilma dizer que Ele nasceu em Garanhuns, rs
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