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Brincando com fogo

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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou ontem (28) que as suas Forças Armadas fiquem em prontidão: ele desconfia que os norte-americanos possam atacar a qualquer momento.

E para mostrar que não está prosa, determinou que os seus mísseis fossem apontados para o continente norte-americano e para as bases militares do império no Pacífico.

Segundo Kim Jong-un, levou-o à decisão a “audácia” estadunidense de enviar dois B-2 para exercícios militares conjuntos com os sul-coreanos.

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O ditador, também, trocou de mal com a Coreia do Sul e suspendeu o armistício assinado em 1953 (Guerra da Coreia). E tem mais: se Seul se meter a besta, haverá mísseis com o CEP de lá.

> O perigo do blefe

Os EUA não têm senso de humor e levam a sério quaisquer ameaças à sua integridade territorial, mesmo que venham de loucos varridos. Mantêm, ainda, estoques fabulosos de artefatos marciais com prazo de validade e são loucos para usa-los antes de vencerem.

Alie-se a isso o pesado lobby dos fabricantes de armas sobre os políticos que pautam Washington e está explicada a sede norte-americana por guerras.

Pyongyang não tem balística para varar mísseis até alvos norte-americanos. Alguém deveria avisar o Kim que os EUA podem, como ocorreu no Iraque, fingirem que acreditam que ele fala a verdade e providenciarem um ataque dissuasivo.

> Ou… 

A não ser que o Kim queira que os EUA explodam tudo por lá e depois paguem a reconstrução. Faz sentido: no Iraque, depois de destruir tudo, eles gastaram US$ 600 bilhões para construir de novo.

Mas, como diz aquela piada, vai que a Coreia do Norte ganhe a guerra: o Kim estaria em maus lençóis, pois não terá dinheiro suficiente para reconstruir os EUA.

Comentários

  1. Parsi tenha certeza o delegado do mundo EUA esta pronto para tudo, eles adoram uma guerra é da cultura ianque.Quanto ao borra botas mirim da Coreia do Norte quando lá chegar o primeiro barulho de estalinho vai se jogar debaixo da cama e salve se quem puder.

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  2. Parsifal;

    No dia em que a a Coréia do Norte lançar o seu primeiro míssil de médio alcance sobre a vizinha do sul ou sobre o Japão, ninguém conseguirá segurar mais o desejo dos americanos de instalarem a barreira anti-mísseis de longo alcance bem próximo da China. Então qualquer míssil disparado da China contra o território americano seria imediatamente perseguido por um anti-míssil, o que daria aos americanos uma enorme vantagem.

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    Respostas
    1. Os EUA já tem artefatos de interceptação nas Ilhas Midway e em Honolulu (Pearl Harbor), o que barraria 90% das ogivas posicionadas pela China. Os 10% restantes poderiam vazar, dependendo da capacidade chinesa de disparos sem intermitência, o que acho improvável.
      Se a China decidisse não se arriscar pelo Pacífico, poderia decidir vir por sobre a África, mas aí a aventura seria mais inglória, pois os EUA têm suporte de interceptação desde a Turquia, Israel, Arábia Saudita, os Emirados etc... Pela Europa, nem pensar: não passariam sobre a OTAN. E se algum conseguisse a proeza de passar sobre a África ou Europa, seria fatalmente interceptado sobre o Atlântico.
      É muito difícil uma guerra chegar aos EUA, devido à posição deles no continente e eles poderem proteger as duas costas.
      Para feri-los tem que ser como foi 11 de setembro.

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