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The Economist: Eduardo Campos (PSB) ameaça reeleição de Dilma Rousseff

A "The Economist" dessa semana faz uma elegia ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), sugerindo que ele se apresenta como uma "possível ameaça à reeleição" da presidente Dilma, creditando-lhe o potencial à bem sucedida política industrial implantada em Pernambuco.

> Processo sensível de industrialização de Pernambuco

Desde 2007, quando Campos inaugurou o seu primeiro mandato, o setor industrial, que contribuía com 20% na economia interna, passou a significar 25% e as projeções indicam que o setor responderá por 30% em 2015.

"A Fiat está prestes a começar o funcionamento de uma fábrica ao lado da principal estrada no norte de Recife. Fábricas de comida, roupas e calçados estão chegando ao interior pobre do Estado", afirma a “The Economist”.

> Falta de novos quadros no PT e PSDB e contrastes

A “The Economist” observa que a evidência de Campos se dá devido à "falta de novos quadros" no PT e PSDB, os dois partidos que protagonizam a política nacional nos últimos 18 anos.

Não obstante, acusa que “ao lado dos residenciais opulentos construídos diante das suas praias ornadas com palmeiras, Recife tem 600 favelas e as suas lagoas são fétidas com esgoto sem tratamento".

Esse não é um retrato apenas de Recife ou de Pernambuco e sim consequência de um modelo que o Brasil adota: as administrações optam por construir pirâmides em negligência de prover a urbe com as básicas necessidades humanas, o que puxa os IDHs para baixo.

> PSB vem crescendo mais que outros partidos

O PSB experimenta um crescimento médio maior que todos os demais partidos do Brasil e nessas eleições municipais de 2012 tornou-se a quinta força partidária da República: Eduardo Campos capitaneia isso e, com certeza, não deixa de acalentar um projeto de presidir a República.

Comentários

  1. Faltou analisar que Dilma tem direito a reeleição e Lula pode ser candidato, esqueceu ainda de citar que a industrialização de Pernambuco aconteceu pelo apoio decisivo de Lula, outra coisa o PT tem candidato a presidente pelo menos por doze anos. Isso se o Campos se atrever a ser candidato, tudo isso não passa de plantação de noticia para os próximos pleitos, pois esperava-se que o PT saísse fragilizado dessa eleição, o que não aconteceu. Se o governo federal tirar o apoio que dar a Pernambuco a moral do governador cai e muito.

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    Respostas
    1. Eu não usaria o termo "plantação de notícia" pois os fatos narrados, independente da gênese, são verdadeiros. Creio que o termo "análise equivocada" seria mais acertado para fundamentar a sua ótica.

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    2. Aceito sua sugestão, porém o que está acontecendo é uma manobra para criar um adversário para o PT de qualquer forma, pois Serra está afundando em SP e Aécio não decola, inclusive fez uma manobra arriscada em BH, onde fortaleceu o Campos.
      Em politica não se duvida de nada, mas se a eleição fosse hoje, dificilmente Campos aceitaria ser vice de Aécio, pois tem mais cacife que o tucano e o contrario seria demais para as vaidades do mineiro.
      Esse arranjo todo é para conseguir um candidato de oposição, pois o PT tem dois grandes candidatos bem avaliados pela maioria dos brasileiros, só esperando a hora chegar.Isso se o pernambucano romper com o PT, aí só vai sobrar o Joaquim Barbosa, se a sua popularidade artificial resistir até lá.

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  2. Todos falam em Eduardo Campos como o grande vencedor das eleições de 2012. Há fundamentos para tais análises. Entretanto, ninguém, até aqui, falou da emergência de um novo ator partidário - PSD - que ganhou mais de 400 prefeituras, partindo do zero. A toda evidência, o PSD é um dos vencedores da eleição de 2012 - e digo isso muito à vontade porque jamais ingressaria no referido
    partido ou votaria nos candidatos do PSD (que nada tem a ver com o antigo PSD de JK).

    Outro dado: Eduardo Campos é venerado no Recife (e Pernambuco), mas aqui ao lado, no Ceará, ninguém fala no ilustre político, então vamos devagar com o andor porque o santo é de barro (ou tem os pés de barro; o recifense é bairrista e é improvável que o Brasil se deixe contaminar por essa onda eduardista).

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  3. Só tem de combinar com o povo brasileiro, ai dá certo.

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  4. Os petistas estão mais uma vez perdendo. Pois os lulistas ao incentivarem a dupla Aécio/Campos para 2014, mais do ameaça Dilma, deixa claro que só Lula pode vencer.

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