Hiroshi Bogéa, no seu “Blog do Hiroshi”, relata que a Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar) está “há meses sem pagar produtores de carvão e o comércio de Marabá”.
A siderúrgica, segundo o blogueiro, “entrou num processo de paralisação paulatino de seus alto fornos.”.
> A indústria é pioneira no Polo Carajás
A Cosipar, há mais de 20 anos no ramo, foi a pioneira na área da siderurgia no Pará e, ao lado do ex-presidente Lula, protagonizou, na inauguração das Eclusas de Tucuruí, a primeira exportação de ferro-gusa pelo que deveria ser a Hidrovia do Tocantins.
Bogéa reporta notícias que de que a “guseira estaria fechando suas portas em definitivo por não ter cumprido contratos de importadores de gusa, tendo, como consequência, a suspensão do depósito de vendas do produto.”.
> Investigar causas e consequências
É sabida a crise econômica na região e o que uma improvável, mas possível, epidemia no setor guseiro poderia provocar na já escorchada economia marabaense, cuja embolia se fez com as escaramuças da implantação da Alpa que, até o momento, não passaram de movimentação de terra.
Seria de boa providência que o Governo do Estado determinasse ao secretario de Indústria, Comércio e Mineração que fosse tomar a temperatura do ambiente.
É preciso saber se a febre é isolada ou a crise é do modelo implantado, que não se sustentou quando foram estabelecidos marcos ambientais corretos.
Em 2002 haviam estimativas de 18milhoes de m³ de madeira por ano para sustento dos fornos de carvão, diga-se de passagem Madeira Nativa, quando a lei exige florestas plantadas, há que saber que contribuição essas empresas de fato proporcionaram ao Estado do Pará com todos os incentivos que recebiam, eu não lamento, eu festejo a tua postagem, Viva a Floresta Amazonica!
ResponderExcluirParsifal, com rarissimas excessões estas empresas só funcionam quando estão recebendo dinheiro federal ou estadual. Quando isto acaba seus dirigentes estão ricos e as empresas falidas. Veja o caso da Celpa!
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