Leio no “Blog da Franssinete Florenzano” que a Companhia Docas do Pará (CDP) insiste em desmontar “os armazéns 11 e 12 do Porto de Belém, exemplares da chamada "Era do Ferro, para armazenar contêineres.”.
> Mudar de lugar
Posiciono-me contra à reducionista solução encontrada pela CDP para aplacar a ira dos que cultuam o patrimônio histórico: os galpões seriam desmontados e montados em outro local, o que lhes preservaria o valor cultural.
A solução é esdrúxula, pois os galpões têm a plenitude do valor histórico que portam apenas no local onde foram erigidos: retirados dali ficarão mudos e perdidos na esquizofrenia dos que acham que a linguagem da arquitetura se pode despir de contextos.
> O absurdo da sugestão
A solução encontrada pela CDP é absurda. O mais elementar teste lógico deita-a ao chão. Por ela seria correto concluir que seria possível desmontar as pirâmides do Egito e coloca-las às margens do Sena, para que os parisienses as admirassem ao som dos seus acordeons.
> O Obelisco de Luxor
Aliás, com o Egito ocorreu algo parecido. Como dava muito trabalho arrancar as pirâmides, o vice-rei do Egito, Mehmet Ali, sacou algo menos pesado porem não menos valioso: os dois obeliscos que ornavam a entrada do “Templo de Luxor”, com o qual presenteou a França, que plantou um deles na Praça da Concórdia, em Paris.
Quando o socialista François Mitterrand assumiu o poder redimiu-se pela metade: devolveu um dos obeliscos ao lugar de onde os dois jamais deveriam ter saído: ao templo de Luxor, no Egito.
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