Pular para o conteúdo principal

Morre o inventor do controle remoto

shot005

O senhor da foto acima é Eugene Polley, falecido ontem (22) aos 96 anos, em Illinois, nos EUA.

Polley inventou, em 1955, uma ferramenta simples, mas que revolucionou a forma como vemos televisão até hoje: o controle remoto.

O revolucionário invento chamou-se, à época, "Flash-Matic", e foi desenvolvido nos laboratórios da Zenith, uma das mais afamadas fabricantes de TV de então.

shot004

O “Times” assim descreve o "Flash-Matic" ao anunciar a morte de Polley: “O primitivo controle remoto, que progressivamente foi substituído por dispositivos que utilizavam ondas infravermelhas, fixou as bases do sedentarismo em frente à televisão, das disputas familiares, das mudanças de canal durante os intervalos e das brigas pela audiência.”.

Doravante, quando você mudar de canal, deseje um “Deus o tenha” a Polley.

shot006

Fotos: AP

Comentários

  1. Caro Parsifal,

    Muito curiosa a notícia da morte do Eugene Polley. Me fez lembrar em casa, n pequena Piraju, no final dos anos 1960, quando em nossa sala, reinava uma legítima Zenith Polar, com o tal Flash-Matic. Em casa a maior bandalheira era desligar a TV apenas com o estalar dos dedos, deixando minha avó Virgínia, fula de raiva. Ela que não entendia nada do que estava se passando n sala. E ela dizia, quando um neto ordenava a Tv voltar a transmitir, só com um estalar dos dedos, enquanto que um outro, dum ponto distante, lidava com o controle.
    "Isso é coisa do demo", dizia a velha espanhola e venerada matriarca dos Garcia.
    Abraços,
    Agenor Garcia
    jornalista.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.