Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Parsifal;
ResponderExcluirParece que o governo do estado ainda não mandou retirar a decoração do dia-das-bruxas lá na Estação das Docas. A estrutura metálica, inclusive a viga de sustentação do carrinho que leva os músicos de um lado ao outro, está totalmente coberta de teias de aranha e poeira. Alguém que esteja nos restaurantes corre o risco de ter um pedaço de teia empoeirada caído no prato.
Ai do lado, dois personagens resumiriam a carreira do chico, principais, TIm JOnes e JUsto Verissimo nao e deputado?
ResponderExcluirTodos eram o máximo.
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