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OAB-PA reúne o Conselho Geral para avaliar o “Caso Lúcio Flávio”

oab

A OAB-PA, por convocação do seu secretário-geral adjunto, advogado Jorge Medeiros, presentes os conselheiro Mauro Santos, o vice-presidente Evaldo Pinto, o secretário-gera Mário Freitas Jr. e o conselheiro Ismael Moraes, reuniu, ontem à noite, para avaliar o “Caso Lúcio Flávio”.

Da reunião ficou decidido que, em caráter de urgência, as Comissões Permanentes de Diretos Humanos e de Liberdade de Imprensa analisarão o caso e, em concluindo que tenha havido violação de direitos humanos ou de liberdade de imprensa, a OAB-PA deverá, enquanto instituição, designar advogados para, em conjunto, patrocinar a advocacia de Lúcio Flávio Pinto na querela em tela.

A OAB-PA só poderá patrocinar a causa se o jornalista assim consentir, pois, a ação é de natureza privada.

Comentários

  1. Deputado, não é dessa Comissão de Liberdade de Imprensa que faz parte o sr. Ronaldo Maiorana.aquele que espancou o Lúcio Flávio?
    Veja aí...

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    1. Olá Ademir,

      Ao que me consta Ronaldo Maiorana fazia parte da da comissão em mandato anterior.

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  2. A OAB, com esse gesto, pode reparar um erro histórico quando não viu, não ouviu e não falou quando o mesmo jornalista foi agredido pelo Ronaldo Maiotralha. E os atuais dirigentes demonstram que ela está viva como baluarte da sociedade civil na defesa do Estado de Direito.
    Quem não deve estar gostando é o Ophirzinho...

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  3. Os conselheiros da OAB responsáveis pela medida não apenas provam que a OAB ainda existe como sempre foi na sua Hisória: eles demonstram que existe vida fora do grupo do Jarbas e do Ophir.
    Ave OAB!

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  4. Realmente, um do propositos de e Lúcio Flávio já foi alcançado, falo da repercussão nacional, já é tema do blog do Noblat coluna do Merval Pereira. Parabéns, mais uma vez, nobre deputado pela abordagem do tema seu blog é leitura indispénsável.

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  5. Deputado, e se destacar a posicao de vanguarda do Conselheiro Ismael Moraes. Poucos advogados possuem o perfil corajoso e independente do Dr. Ismael. E o grande lider da OAB pos-intervencao. Com as credenciais que possui o Dr. Ismael e candidato a resgatar a entidade do marasmo que vive.

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  6. E para onde vai agora a prepotência do Lúcio Flávio que falava aos quatro cantos que era ele quem redigia as defesas e peças recursais e os advogados seus apenas assinavam? O STJ mostrou que como advogado, é um ótimo jornalista! Se submeta, Lúcio, aos bacharéis em direito, que passam no exame de ordem, e deixe a verdadeira defesa técnica mostrar qual a diferença entre um rábula de araque e um Advogado de verdade. Coloque a sua arrogancia entre as pernas e admita que foste um incompetente como advogado(?). Kkkk.

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    1. Haahahah...tu deves ser o "rominho" se mordendo pela repercussão do caso.

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  7. Anônimo das 08:47, sua abordagem teria tudo para ser perfeita, mas é necessário reparar um ponto, por pura justiça. O Conselheiro Ismael Moraes não é o único corajoso, pois coragem maior teve o Secretário Adjunto Jorge Medeiros que ousou divergiu, apontou as falhas do negócio e lavrou uma ata impecável, sem reparos. Acho que o mérito é de todos os que se insurgiram. Ilustre anônimo, acredito que o marasmo que vc está se referindo esteja relacionado a indolência de conselheiros que nunca relataram um processo, que nunca comparecem a uma sessão. Nesse ponto vc tem razão, no tempo do Presidente Jarbas Vasconcelos era tudo diferente, todos trabalhavam.

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  8. Anônimo 09:36
    Por que você, que é tão corajoso e crítico, não se identifica e debateremos à luz do dia? Mas se o seu ambiente é de sombras, combateremos do mesmo jeito, como os 300 de Esparta.
    Quando Rosângela Maiorana Kzan iniciou, em 1992 (20 anos atrás!), a perseguição judicial a mim, com cinco ações sucessivas (outras 28 vieram em seguida, sendo 14 de Ronaldo e Rominho Maiorana, irmãos dela e sócios no grupo Liberal), procurei oito advogados. Nenhum quis a causa. Por diferentes motivos, claro. Meu amigo Carlos Lamarão Corrêa topou me defender. Mas ele não tinha escritório, não frequentava o fórum e estava na direção do departamento jurídico do Iterpa, que o exauria. Pediu que eu acompanhasse as tramitações e o ajudasse a redigir as peças. Trabalhamos em conjunto. O Carlos foi o excelente preparador do seu auxiliar: eu. E assim me portei com a amiga que se prontificou a me defender em seguida, com meu tio, que a substituiu, e com minha prima, que atua agora. Todos trabalhando de graça, porque não lhes posso pagar. Mas posso ajudá-los, como faço, para não causar-lhes mais prejuízo. Vários de nossos recursos especiais e extraordinários já subiram sem problemas para o STJ e o STF - com o segundo agravo, o primeiro sempre indeferido. Sem advogado constituído nessas instâncias superiores, ganhamos questões. Se agora houve erro na formação do instrumento, a culpa é mesmo minha, como responsável por juntar papel, tirar cópia, numerar, etc. Tarefas que executo enquanto pesquiso, faço o Jornal Pessoal, me defendo em vários processos ao mesmo tempo, trabalho para me sustentar e aos dependentes(o que o JP não permite), publico livros e exerço minha cidadania. O erro foi constatado pelo presidente do STJ e o assumo. Como ele foi possível? Se você admitir, por exaustão, cansaço imenso depois de 20 anos de perseguição através da justiça, que moi ossos. Uma vez constatado e admitido o erro, estou aqui na luta em defesa dos meus direitos, da verdade, das causas nobres e imune a venenos como o seu, anônima (ma non troppo) pessoa das trevas.
    Um abraço a todos.
    Lúcio Flávio Pinto

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    1. Lúcio Flávio;

      O presente e o futuro precisam de gente como você. Toda essa perseguição que você sofre não é, e jamais será, em vão. Tenha certeza disso. O JP é para mim uma leitura obrigatória e creio que para as gerações futuras mais ainda. Vão saber que numa época em que o jornalismo local ainda era tão impregnado de vaidades e conveniências pessoais, já havia quem tivesse compromisso com a verdade.

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  9. Geovane Grangeiro18/02/2012, 00:17

    Muito bem grande Lúcio Flávio. A anônima não merecia a dignidade de sua resposta. Sua biografia fala por si. É revoltante a grande injustiça que lhe imprimiram. E ainda lamentável comentários inescrupulosos sobre a iniciativa da OAB em reparar um erro histórico. Estamos do seu lado, incondicionalmente.
    Aguardo sua reposta no e-mail sobre sua participação no Simpósio no Amapá. Seria uma honra pra nós.

    Geovane Grangeiro da Silva

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  10. É louvável atitude desses advogados uma vez que a sociedade sabe que 99% dos advogados são mercenários incompetentes e venais, aliais o judiciário ,é
    inconfiável. Essa história do Lúcio é uma afronta ao estado por parte dos maiorana

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  11. Carlos Mendes18/02/2012, 10:05

    Prezadíssimo Parsifal, mais uma vez agradeço o acolhimento.


    FORTUNA DE CECÍLIO ALMEIDA: 5 BILHÕES. NÃO PAGA UM CENTAVO, LÚCIO

    Quero deixar mais uma vez bem claro que o amigo Lúcio não deve pagar os R$ 8 mil, corrigidos para 20, 30 mil, sei lá... Pagar é render-se a quem não merece e nem precisa. Em sua nauseante, agressiva, preconceituosa e reveladora de um caráter que todos já conheciam, Cecílio do Rego Almeida declarou à revista "Caros Amigos" que era dono de uma fortuna de R$ 5 bilhões. À época chegou a ser considerado pela revista Forbes como um dos cem mais ricos do planeta.
    Ora, se o grupo CR Almeida tem tanto dinheiro assim, literalmente derramando pelo ladrão, não precisa de um centavo do Lúcio, que luta com todas as dificuldades para exercer com dignidade a corajosa profissão que abraçou, defendendo um Pará espoliado que se comporta a cada dia mais distante dos ideais que inspiraram a revolução cabana.
    Esse dinheiro que o Lúcio se dispõe a pagar, revidando politicamente o golpe judicial que recebeu, não passa de trocado para os herdeiros do Cecílio Almeida. Tipo aquele trocado que alguns bilionários dão para o garçon depois de fecharem altíssimos negócios em mesa de restaurante chique.
    Marcelo Almeida, deputado federal não reeleito pelo Paraná e filho do Cecílio, declarou no ano passado ao TRE daquele estado ter bens no valor de R$ 698 milhões. Quer dizer, vai morrer de fome se não receber a indenização que o Lúcio se dispõe a pagar.
    Meus amigos, para encurtar conversa, vou repetir: Lúcio, não paga um tostão para essa gente. Aceita a ação rescisória para reverter a condenação. Tens chances de ganhar. Acolhe a oferta de patrocínio, porque a causa estará em boas mãos. Deixa de ser teimoso, amigo.
    Poderias me perguntar: "ah, mas e o dinheiro que estão depositando na conta do meu irmão e que foi depositado com a finalidade de pagar a indenização?".
    Simples, Lúcio. Utiliza-o como fundo de reserva para pagar as custas das outras 32 ações a que respondes. Entendo que a conta deve permanecer aberta para novas doações. Vais precisar desse dinheiro, lá na frente.
    Esta é a minha posição no caso. Se alguém concordar comigo, ótimo. Se discordar e quiser debater, estou à disposição

    Um abraço a todos

    Carlos Mendes

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  12. Quero concordar com o Carlos Mendes. A fato político já foi criado, é positivo, agora os prejuízos ao Lúcio precisam ser reduzidos.
    José Francisco da F. Ramos

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  13. Caro amigo, toda e qualquer ajuda ao jornalista marajoara é de bom grado. A OAB com a força que tem, estando presente em fatos históricos, mostra que respeita o Estado Democrático, contudo, é contra as discrepâncias do sistema político. Boa Sorte ao Jornalista.

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