Nada como assumir um governo para se quedar à realidade crua de que a teoria pode ser diferente na prática.
O governo do PT, hoje pela manhã, privatizou três dos maiores aeroportos do Brasil: Guarulhos-SP, arrematado por R$ 16,2 bilhões (30 anos), Viracopos-Campinas-SP (20 anos) por R$ 3,8 bilhões e Brasília-DF (25 anos) por R$ 4,5 bilhões.
Os três foram concedidos por R$ 24,5 bilhões, o que demonstra, mais uma vez, que o governo, desde FHC, não sabe fazer contas quando se trata de vender o que é nosso.
O lance mínimo estabelecido, no atacado, foi de R$ 5,5 bilhões: cinco vezes menos do que os compradores se dispuseram a pagar. Se o governo houvesse pedido R$ 25 bilhões teria recebido uns R$ 30.
Segundo a Reuters, o concessionário de Guarulhos é o “consórcio Invepar, com a ACSA, da África do Sul, composto pelas empresas Investimentos e Participações em Infra-Estrutura S.A.; Viracopos passa à mão do “consórcio Aeroportos Brasil, composto pela Triunfo Participações e Investimentos (45%), UTC Participações (45%) e Egis Airport Operation (10%); comandará o JK de Brasília o “consórcio Inframerica Aeroportos, composto pelas empresas Infravix Participações SA (50%) e Corporacion America SA (50%).”.
Doravante, o governo se deve debruçar na operação de venda dos portos, sendo o mais cobiçado o de Santos, o maior, e o mais ineficiente, do Brasil.
Eles (os petistas) se diziam contra qualquer privatização. E agora, como ficam? Tudo é a mesma coisa, sem tirar nem pôr.
ResponderExcluirMenos Parsifal, menos.
ResponderExcluirDiferente dos outros este o Prazo é de 30 anos, se não me engano é no sistema de PPP.
Não vai ser tanto, do jeito que o diabo gosta não.
Segura a empolgação, ou melhor, desempolgue mais o jornalistas da "vida alheia" que pioram a noticia só pra vender jornal.
Vamos esperar e ver as cenas dos próximos capítulos.
Só pra lembrar a Vale que era pra durar 200 anos, não aguenta mais 50, e só tá dando o lucro extraordinário porque o minério de ferro aumentou 1000% no mercado internacional.
Aviação é fato notorio que já cresceu tanto que já pode ir pra iniciativa privada, não é um serviço essencial tão estratégico pra que o Estado controle, o que vai ser é a Ferrovia, essa sim, no inicio precisa ser estatizada até pegar embalo necessário, afinal de contas, o empresariado brasileiro, meio retardado, só quer assumir depois que tá pronto, mas ai são outros quinhentos.
abs, e vamos esperar.
Mas não dá pra comparar as privatizações do do "Cerra" e a ordem "vende tudo" e hoje descobrirmos que era pra mesma patota que usou dinheiro público pra comprar, vide "Privataria Tucana", mas quem sabe daqui uns "6 meses" não lancem a privataria ptista", caso este também tenha um escandalo por tras?, quem sabe? O dia de amanha a Deus pertence.
A proposito quando vão propor a "Privatização do Terminal Rodoviário?" Aquela imundice sim precisa ser privatizada urgentemente e tirada de são Bras. Questão de Logística.
O Atraso de Gestão neste Estado por contratar profissionais "pomposos" mas burro feito porta de 1500 é que emperra o crescimento de estado, enquanto continuar contratando "sobrenomes" o Pará vai continuar no rabo dos Estados.
Não é menos e sim tudo: não é PPP e os prazos são diferentes para cada um (30,20 e 25: tempo suficiente para pagar o financiamento e ganhar algum. Só com a receita de Guarulhos a conta se quita)
ExcluirNão faço comparações entre privatizações deste ou daquele: concessões não mais são matéria ideológico-partidárias, mas, conveniências de mercado e de política macro econômica desde a doutrina Thatcher, que reinventou o conteúdo, mantendo a forma, o que foi copiado pelo tucanato e agora reciclado pelo petismo.
A Dama de Ferro foi muito além de Adam Smith e "inventou" o financiamento público para que o privado comprasse o público e pagasse a perder de vista.
Aqui, FHC, seguindo a doutrina, "inventou" que o BNDES (dinheiro público), financia a compra do público, o que foi mantido pelo petismo: os três consórcios que arremataram os aeroportos terão 80% do valor da compra financiado pelo BNDES a juros "agradabilíssimos”.
O pagamento é quase pelo mesmo prazo da concessão: negócio de avô para neto (os pais são mais duros com os filhos). Mas, será que se o governo não emprestasse o dinheiro alguém coçaria o próprio bolso para arrematar? E a União ainda recebe uma comissão anual de médios 2% sobre o faturamento bruto.
Seis meses é um tempo muito curto para alguém escrever a "Privataria Petista": quase 10 anos se passaram para um mal acerto gerar a "Tucana".
Mas, sinceramente, apesar de tudo, acredito que os aeroportos vão melhorar substancialmente. Quanto ao Porto de Santos, o edital está quase pronto para ser enviado ao TCU.
Concordo plenamente sobre o Terminal Rodoviário: mas quem vai financiar-lhe a compra? O Banpará?
Concordo plenamente sobre o Terminal Rodoviário: mas quem vai financiar-lhe a compra? O Banpará?
E, no final, você passa a chave: no Pará, embora com sobrenomes outros, ainda vale aquele ditado de que "quem não é Klautau nem Meira não têm eira e nem beira".
Este é o PT que todos conhecem. Só ganham eleições por causa destas "bolsas" autentica compra de votos que ninguem enxerga.
ResponderExcluirA respeito deste asssunto olhe este trecho copiado da reportagem sobre o assunto publicada no O Globo de hoje:
ResponderExcluirO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar até 80% do investimento total previsto no edital do leilão para os três aeroportos. O prazo do empréstimos será de até 15 anos para os terminais de Guarulhos e de Brasília e de até 20 anos no caso de Viracopo
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/leilao-dos-aeroportos-termina-com-agio-de-ate-673-3889433#ixzz1ldHEYEjh
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Com 80% financiados, portanto, o risco não é meu,
até eu que não entendo nada de aeroportos me habilitaria.
Parsifal e os PTistas ainda vao ter coragem de bombardear as PPP do Jatene?.Ainda vao ser contra as administraçoes por OSS nos hospitais publicos?.
ResponderExcluirÉ o início da privataria petista!?
ResponderExcluirDeputado vc que sabe de tudo,porque não usa seus "conhecimentos e adivinhações" e ajuda o governador Jatene à enxergar que a vaca já foi pro brejo? Comentar depois é fácil.
ResponderExcluirComo a tucanalha explica um aereopotozinho ser vendido a um preço cinco vezes maior do que a maior mineradora do mundo.Heimmm!
ResponderExcluirEles não explicam, mas o livro do Amaury(A privataria tucana), explica direitinho onde foi parar o ágio da venda da Vale. Naquelas ilhas caribenhas.
ResponderExcluirNada como um dia atrás do outro com uma noite pelo meio.
ResponderExcluirO proximo é o elefante branco do BANPARÁ,esse sim merece.
ResponderExcluirO PT já se aperfeçuou minha gente, agora e só roubalheira e mais robalheira, e os outros não sabem nem denunciar, cade a oposição?
ResponderExcluirDeputado não confunda seus leitores. Não houve privatização houve sim concessão:
ResponderExcluirConcessão: delegação sob contrato, à iniciativa privada, da administração de um serviço prestado tradicionalmente pelo Poder Público, por um determinado período e sob condições por ele controladas, incluindo qualidade do serviço e tarifas.
E mais, o goveno, através do Infraero, fará parte dos Consórcios que administrão os aeroportos, pois o poder público (Infraero) deterá 49% de cada Consórcio vencedor.
Igor
Olá Igor,
ExcluirOs termos são equivalentes na semântica específica. A definição que você posta de concessão está correta, e correto está usar, para a mesma definição, o termo "privatizar":
Privatizar
Passar (o governo) propriedade ou controle de serviço, ou empresa pública ou estatal a entidade do setor privado; desestatizar.(Dicionário Aurélio)
A concessão é exatamente a privatização de um serviço público, pois, doravante, não mais será o Poder Público o sujeito ativo na relação com o usuário e sim a iniciativa privada.
É claro que a Infraero, que detém a propriedade do bem concedido, precisa deter a maior parte das cotas do serviço concedido, pois, se assim não fosse, a operação seria uma venda pura e simples. A Constituição não permite que a União venda certas operações e as operações aeroportuárias estão entre estas vedações. Daí porque, também, a União detém a maior parte das cotas das telefônicas e da Vale (que foram privatizadas por FHC), através das ações chamadas Golden Shares (no caso da Vale, a presidente Dilma usou o trunfo da Golden Share do governo federal para pressionar o Bradesco a substituir o Roger Agneli).