Advogado Ismael Moraes oferece seus serviços para representar Lúcio Flávio

justic

Na postagem “Jornalista Lúcio Flávio Pinto pede ajuda para pagar indenização por danos morais”, o advogado Ismael Moraes, conselheiro da OAB-PA, comenta que “é cabível ação rescisória” da sentença que condenou Lúcio Flávio.

Ismael Moraes, no mesmo comentário oferece os serviços do seu escritório, sem cobrança de honorários, para representar o jornalista na sede rescisória, arriscando que poderia, até, conseguir uma tutela antecipada para suspender os efeitos da sentença transitada em julgado, até sentença final da rescisória.

Não tenho estatura suficiente para desfilar conselhos ao jornalista Lúcio Flávio, portanto, meu caro Lúcio, leia o parágrafo a seguir como reles opinião:

Podemos não confiar em magistrados, mas, não é possível não acreditar na Justiça. A Justiça é uma deusa belíssima, mas, como toda mulher, caprichosa e temperamental. Se a desejamos, ardentemente, jamais desistamos dela: devemos persegui-la à exaustão e não perder a expectativa de obtê-la antes de nos escorrer a derradeira gota de sangue. Se usarmos todos os justos meios que o fado e a providência nos colocarem ao alcance, um dia a deusa há de afastar a venda e enxergar a face de quem lhe faz os apelos. Neste dia ela se faz.

Aceite os serviços do Ismael, Lúcio. Se você não deseja dar uma oportunidade à Justiça, dê uma chance a ele.

Comentários

  1. Mesmo sendo seu opositor na política, não posso deixar de demonstrar minha admiração pela bela sugestão que dá, tudo extensivo ao nobre gesto do advogado Ismael.
    Nesse momento, em que o caso de Lúcio deixou de ser pessoal e passou a significar um brado de alerta contra outras prováveis investidas flibusteiras na nossa região, seria um desserviço a recusa à não reversão da decisão tomada pelo STJ.

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  2. Perfeito seu comentário Parsifal. Parabéns

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  3. É isso aí. Não vamos dar dinheiro a grileiro. A sentença pode ser anulada.

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  4. Não e Não. Lúcio Flávio não vai pagar grileiro!

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  5. Ismael Moraes16/02/2012, 15:13

    Obrigado, deputado, em evitar que nosso jornalista, sociólogo e maior autoridade em Amazônia, que está fora do domínio das suas razões, que é bandeira em defesa da Amazônia seja posto nessa genuflexão que nos humilha a todos nós, amazônidas. É um custo nosso assumir esse passivo. Não é so do Lúcio; não é só do Felício Pontes Jr., não é só do Urbiratan Cazzeta, não é só do Carlos Mendes. Isso é uma herança que todos nós temos que dignificar; é uma luta nossa. Que venham os piratas, pois nós estamos na trincheira!

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  6. SIM e SIM! Lúcio Flávio vai entrar com a rescisória.

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  7. Arrasaste Parsifal.

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  8. puulo monteiro16/02/2012, 17:21

    Lucio conta com meu apoio qualquer que seja tua decisao

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  9. Também acho correto entrar com a ação rescisória. Não há porque dar dinheiro para quem já ganhou muito com métodos sabe lá Deus como.

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  10. O vitral representa muito bem a justiça brasileira: sem vendas, porém olhando somente para um lado.

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  11. Carlos Mendes16/02/2012, 19:03

    Prezado Parsifal,

    Desde 1997, quando fiz a primeira denúncia contra essa grotesca grilagem da CR Almeida, ainda não época em que trabalhava no jornal "O Liberal" e já como correspondente do "Estadão" no Pará, tenho acompanhado o desdobramento desse caso. Como amigo do Lúcio, ele sabe, melhor do que ninguém, os embates terríveis que tive com o dr. Cecílio Almeida. Ele me ofendeu, me ameaçou, tentou comprar o meu silencio, mas resisti sem revidar às baixarias que sofri desse empreiteiro.Guardo até hoje as gravações dessas conversas. Pretendo um dia publicá-las para demonstrar como agem neste país aqueles que se consideram acima do bem e do mal, inclusive da justiça.
    Na CPI da grilagem das terras públicas na Amazônia (a íntegra dessa CPI está na Internet), da Câmara Federal, Cecílio declarou, na abertura de seu depoimento: "quem me mandou para cá foi o jornalista Carlos Mendes, que no Pará, ao lado do dr. Felício Pontes e do dr. Carlos Lamarão, montaram uma quadrilha contra mim". Me senti muito honrado com essa declaração do dr. Cecílio, porque ela era o atestado passado e carimbado da usurpação das terras públicas por grandes grupos que assaltam a Amazônia, sejam multinacionais ou brasileiros.
    Fiz esta introdução para dizer que não concordo com o pagamento de indenização aos herdeiros do dr. Cecílio Almeida. Eles são milionários e devem gastar a grana que o Lúcio tenta arrecadar - por conta de uma expropriação judicial- apenas em uma noite de farra.
    O Lúcio deve, sim, ingressar com ação rescisória, porque tem chance de ganhar no Pleno do TJE. O importante é não capitular e manter a condição de réu primário, para não dar munição aos que torcem para que ele seja condenado em outros processos.
    Um grande abraço. E parabéns pela qualidade do teu blog. Leitura indispensável na busca de vida inteligente na Internet.

    Carlos Mendes

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    1. Olá Mendes,

      Peço-lhe que ajude a convencer Lúcio a entrar com a rescisória.
      Proponho um grande ato público para protocolar a ação.

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  12. Carlos França16/02/2012, 20:30

    Caro Lúcio,

    Uma coisa é certa além dos comentários, inspiradores diga-se de passagem, do Parsifal; com o Ismael Moraes, você terá ao seu lado, além de um advogado competente, um paraense sério e honrrado.
    Seja qual for sua decisão eu e minha família estamos a apoia-lo.

    Carlos França

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  13. Ismael Moraes17/02/2012, 11:46

    Querido Carlos França, por onde andas que não tenho te visto? Obrigado pelos excessos do amigo. Abç

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  14. Advogado não pode sair por aí oferecendo serviços, isto é anti ético.

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    1. Permita-me sugerir um equívoco na sua avaliação. O Código de Ética tipifica a captação de clientela, como propaganda para atrair clientes, ou ir diretamente ao potencial cliente oferecer os serviços em troca de honorários (alguns advogados fazem isto na Justiça do Trabalho e nas portas de delegacias de polícia).
      Não é contrário ao Código de Ética oferecer serviços advocatícios de forma gratuita quando isto se traduz na prática de ação benemérita ou de repercussão social, como é o caso em tela.

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