Pular para o conteúdo principal

De cor e salteado

memoria

O deputado João Salame (PPS-PA) jamais irá esquecer que é vice-líder do governo de Simão Jatene (PSDB-PA): o deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), no debate da RBA, fez questão de lembrá-lo disto, pelo menos, oito vezes.

O empertigado Salame não se rogava e devolvia a arrogância de Zenaldo com um petardo de direita: “Sou vice-líder do governo e não puxa-saco do governador.”.

P.S.: o debate era sobre o plebiscito.

Comentários

  1. O Pará não é o Alaska;

    O discurso da frente do "não" não se cansa em bater na tecla da defesa da indivisibilidade das riquezas do Pará. Desculpem mas eu não consegui viajar nestas palavras, não deu para me convencer que o Pará e o Alaska são a mesma coisa.

    Lá no extremo norte do continente americano a população nem pensa em dividir o 49º estado americano, também pudera: cidadãos recebem isenções de imposto para morar (bem) naquela "terra gelada e cheia de ursos" - uma expressão yankee da época da compra destas terras, que é mais ou menos análoga ao nosso "interior brabo". Da exploração do petróleo são cobrados impostos pesados que abastecem um fundo estadual que é distribuído a todos os cidadãos. Que beleza. Lá nunca existiu ninguém que atendesse pelo apelido "Mr.Kandir"; se teve, os ursos pegaram. Os americanos sabem se dar valor.

    Os ursos vivem despreocupados em áreas de proteção da fauna e flora onde a seriedade do governo trata com o maior rigor quem invade, caça, ou polue o ambiente deles - prova disso foi a bilionária multa que a Esso recebeu e está pagando, apesar de toda uma batalha judicial para livrá-la. Da nossa flora e fauna so existe ação governamental quando se trata de traficar documentos viciados para as madeireiras derrubarem a floresta, em troca de apoio político. A VALE nos impõe indiretamente a mais alta tarifa de energia elétrica do Brasil, para que assim possa ser economizada a a maior parte para as duas plantas de alumínio. Chega... cansei.

    Quero que saibam que no mesmo barco onde estão os "aproveitadores políticos separatistas" citados no discurso do não, estão todos os políticos que já mandaram nesta terra e nunca fizeram nada para mudar o panorama de caos social em que muitos municípios vivem (incuindo a capital), principalmente na saúde e educação. Quantos anos mais teremos de esperar para que estas "riquezas" venham a produzir melhoria de vida para a nossa gente? Será que estarei vivo quando esse dia chegar?

    ResponderExcluir
  2. Em relação às "riquezas do Pará";

    Você sabe qual a diferença entre os políticos do "sim" e os políticos do "não"?

    Resposta: os políticos da frente do "sim" estão ávidos para usufruir das riquezas do Pará; enquanto que os políticos do "não" já estão se aproveitando destas riquezas há muito tempo.

    ResponderExcluir
  3. O fato de o Lira Maia, essa "grande" liderança, ter dito que vai morar no acampamento (ou canteiro de obras) já entrou, com toda a certeza, no anedotário político regional, quiçá, nacional.

    ResponderExcluir
  4. Salame botou o arrogante Zenaldo no bolso. Eu voto no NÃO, mas foi sofrível a performance do Sabino e do Zenaldo.
    Chega dava pena.

    ResponderExcluir
  5. João de Freita (Castanhal-Pá)02/12/2011, 23:34

    Se o anônimo das 22:56, não se convenceu com os discursos do Dep. Zenaldo e do Sabino, que realmente são fraquinhos igual caldo de peteca, está esperando o que para assumir que foi convencido pelas frentes de Carajás e Tapajós, contra fatos não há o que argumentar.

    ResponderExcluir
  6. José Silas, de Salva Terra, aqui no marajó, não é diferente de santarem e carajás assisti o debate e o sim me convenceu pelo o menos o sim mostrou solução, contrario dos que defendem o não, não responderam,não decolaram, com discursos decoreba, só falaram coisa com coisa, João Salame e Lira Maia, deram um banho nos representantes do governo, dep parcifal por favor posta esse comentario, aqui não tem nada chula como vc disse.faz como o João Salame e vice lider, mais não é puxa saco, esse é Bom.

    ResponderExcluir
  7. 23:34

    Respondo a sua pergunta. Vejo uma falha de origem neste processo de divisão territorial do Pará. Primeiro a proposta inovou demais em dividir um estado em três; depois deixou para o estado original um território muito pequeno mesmo, e isso incomodou muita gente em Belém.

    Acho que a conjuntura da mineração e produção de energia hidrelétrica neste estado deveriam - aí sim - sofrer uma grande pressão popular para que o estado tivesse uma grande compensação fiscal, COM DESTINAÇÃO ESPECÍFICA PARA: a qualidade de vida de pequenas e médias cidades nestes polos regionais, das nações indígenas e da proteção de imensas áreas de preservação da flora e fauna(mais ou menos como é lá no Alaska).

    Não vejo necessidade da amazônia se encher de grandes áreas metropolitanas com inchaço populacional e terríveis problemas sociais; poderíamos muito bem viver em cidades pequenas e bem urbanizadas, com tudo de bom em matéria de educação, saúde, trabalho, tecnologias, etc.

    Neste ponto preocupa-me a possibilidade de que sendo criado o Carajás (com risco bem maior do que o Tapajós) a região venha a receber milhões de migrantes despossuídos para aumentar ainda mais a degradação da natureza e os problemas sociais.

    Uma utopia apenas, mas penso que a constituição poderia ser emendada para permitir a criação de representações especiais destas regiões no senado federal, principalmente no que diz respeito a protocolos de preservação da floresta amazônica e políticas de desenvolvimento nestes polos. Repito, é uma utopia, mas penso que poderiam ser criados territórios com parte da sua administração desvinculada do governo geral do Pará.

    ResponderExcluir
  8. É por causa desses vice-líderes e puxa-sacos que o Pará está uma vergonha e as regiões abandonadas. Quando eu falo em regiões não estou falando só dessas que se acham as rainhas da cocada preta que querem se emancipar. Falo do abandono geral de todas as regiões do Estado, incluindo Belém. Mas não custa nada perguntar: o que o Odair, vice da Ana Júlia, fez pelo Baixo Amazonas e Tapajós? E o que faz o Helenilson Pontes, vice do Jatene, por aquela região? Não é que o Pará seja grande. Os seus representantes é que são nanicos.

    ResponderExcluir
  9. roselí senna04/12/2011, 11:09

    ao anônimo das 21:29, e foi por isso que o Odair Correa, não se elegeu a Dep. e assim será com o Helenilson Pontes, que se vendeu por uma super secretaría, e ao ser indagado em uma entrevista a um reporter de uma radio local,sobre futuro Estado de Tajajós, o mesmo omitiu-se em responder, da mesma forma como foi banido o Odair, assim será os destinos do Helenilson, assim deveriam faser os eleitores de Belem que votam em massa no Zenaldo, que esta no poder a varios mandato e inclusive ajudou a lei Kandir a roubar os recursos do Estado, por tanto temos políticos,como o Odair e o Elenilso Pontes, como vc tem em Belem, com uma diferença, nós do Baixo Amazônas não prestou, fica fora no proximo mandato.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Ninho de galáxias

A imagem acima foi liberada pela NASA e elaborada a partir de dados colhidos do telescópio VLT do Chile, o maior do mundo.   É o conglomerado de galáxias JKCS041, que vem a ser o mais distante ponto do universo visualizado até hoje: está a 10,2 bilhões de anos-luz da Terra.   1 ano luz é a distância que a luz percorre em uma ano, ou seja, se já tivéssemos tecnologia para viajar à velocidade da luz, a nave que nos poderia levar até a JKCS041 demoraria 10,2 bilhões de anos para chegar lá.   Mas, o que o VLT viu, não é o presente, e sim o passado: a luz emitida pelo conglomerado que agora chegou aos portões da Via Láctea, o nosso endereço no universo, saiu de lá há 10,2 bilhões de anos.   Passado este lapso de tempo, as coisas devem estar bem diferentes por lá.   Mas, o que eu quero mesmo é dar uma de Carl Sagan : na Via Láctea há milhões de sistemas, com milhares de planetas em cada um deles.   O JKCS041 é um conglomerado de milhares de galáxias, com milhões de s