Por volta de 2003 eu li, de Alan Glynn, “The dark fields”. Neil Burger adaptou o livro para o cinema com o título “Limitless”, que estreou no Brasil, no início de 2011, como “Sem limites”.
O enredo trata de um escritor fracassado que ingere uma pílula, ainda em fase de testes que, por certo tempo, permite ter acesso total ao seu cérebro, livrando-se do limite de 20% normalmente utilizado.
A revista “Annals of Surgery” publicou um artigo relatando que dos estudos para aprimorar o medicamento “Ritalina”, usado no tratamento de déficit de atenção, surgiu uma droga chamada “Modafinil”, “que serve para manter em alerta a parte cognitiva do cérebro.”.
O artigo, em certo ponto, assimila-se ao livro de Glynn: pessoas que se propuseram a usar a droga, ainda em fase experimental, “foram mais atentos a rotina de trabalho e também tiveram melhoria na memória.”.
O artigo sugere que com o aperfeiçoamento da droga, seria possível administrá-la, por exemplo, para “melhorar a memória de testemunhas nos tribunais”; o seu adequado uso “poderia melhorar a capacidade de empatia de criminosos, de modo a facilitar-lhes a reabilitação”; e que “se mais pessoas aprimorarem os seus níveis de inteligência, então teremos todos uma sociedade muito mais rica.”.
Não creio que o ser humano precise destes atalhos. Saímos ontem das cavernas e já passamos da Lua sem precisar de anabolizantes mentais.
Pesquisas neste sentido seriam mais proveitosas se direcionassem os resultados para curar, ou evitar, males da mente, como o Mal de Alzheimer, que tanto sofrimento causa àqueles que amam quem por ele é acometido.
O que você acha disto?
Não tenha receio da evolução,preclaro amigo.
ResponderExcluirEla já veio e ainda nos surpreenderá.
Parsifal, a meu ver já estamos vivendo no "Admirável mundo Novo". Ou seja, ou vamos a reboque ou saímos dele,é simples!
ResponderExcluirOlá, meu preclaro amigo,
ResponderExcluirNão se trata de medo, mas, de eleger prioridades, e quero crer que isto não deveria ser uma prioridade.
Olá Virgilio,
ResponderExcluirVamos sair?
Muito bom pensar que "fomos" das cavernas à lua, mas na verdade, os recursos ainda estão em posse de uma minoria ridícula que não representa nenhum "nós". Obviamente que nenhum anaboilizante mental fará os humanos serem "mais humanos", mas compartilhar a capacidade de pensar é sim um grande ganho para todos. Não seria obviamente para os que vivem da ignorância alheia. Mas estes, devem entrar em extinção.
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