Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
A Ministra Eliana Calmon esta de Parabens por sua atitude e seu carater destemido de enfrentar todo o Judiciário.
ResponderExcluirCaráter e honradez a Ministra tem até para emprestar, pena que está próximo da expulsória.
ResponderExcluirDiscordo. Na minha opinião esta senhora fala muito e adora um holofote. Quando assumiu, apontou algumas irregularidades muito sérias como, por exemplo, tráfico de influência dos filhos dos ministros dos tribunais superiores, mas até o momento não me consta que tenha feito nada em relação à elas. Quanto às decisões dos magistrados, ela sabe muito bem que as mais nefastas são prolatadas nos mesmos tribunais, mas nestes ela não tem cacife para mexer. Então, o que ela realmente pode fazer é pegar carona em alguma investigação da PF ou perturbar a vida dos juizinhos do interior. O problema é que ela prejudica a própria instituição que representa com suas observações inconsequentes.
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