Na segunda-feira, 18, Inocenta Hernández, 65 anos, da sala da sua casa na cidade da Guatemala, assustou-se ao ouvir um estrondo.
Intuiu que poderia ser o botijão de gás, mas, ao chegar à cozinha, constatou que tudo estava em perfeita ordem.
Com a insistência dos vizinhos de que a explosão viera da sua casa, Inocenta fez-se a procurar nos cômodos algo de anormal. No quarto, ao arredar a cama, quase cai em uma enorme cratera de 12 metros de profundidade.
Parte da Cidade da Guatemala está construída em cima de material vulcânico instável, afirma o especialista Conred de León, por isto, estas ocorrências, conhecidas como ravinas.
A maior delas ocorreu em 2007, quando um buraco de mais de 150 metros de profundidade tragou várias casas e um caminhão, causando a morte de três pessoas.
No ano passado, outra ravina, de 60 metros de profundidade, tragou um prédio de três andares no centro da cidade.
As duas que foram citadas no seu Blog chama a atenção por serem circulares quase perfeitas, como se fossem cavados de baixo para cima...
ResponderExcluirAchei isto na internet referente ao post de 06/06/2010:
Na chamada do abatimento da Cidade de Guatemala foi utilizado o termo ravina, totalmente inadequado para o fenômeno em questão, que é um abatimento, a formação de uma dolina.
Ravina é um sulco profundo na superfície do terreno originado da ação erosiva superficial de águas de chuva.
Atenciosamente,
Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos
Olá Álvaro,
ResponderExcluirObrigado pelo esclarecimento. De fato, as referências, e os próprios habitantes da Cidade da Guatemala, usam o termo "ravina", que você agora esclarece ser inadequado.