O PR, para sensibilizar a presidente Dilma e tentar arrefecer a faxina praticada no Ministério dos Transportes, que atingiu a conexão da sigla com a pasta, fez circular um boato no Planalto.
Conta-se que o PR pretende fazer uma reunião no início de agosto para avaliar a sua permanência no governo. Argumentam seus líderes que seria melhor entregar os cargos salvos do terremoto e sair da base aliada, adotando uma postura de independência para cobrar do Planalto a extensão das ondas do epicentro para outros xerimbabos que, igualmente, possuem ligações perigosas do público com o privado, inclusive o PT, cujo principal lugar-tenente no dito Ministério, continua impávido.
É fato que o PR, com 41 deputados e sete senadores, tem musculatura para gozar de uma sadia independência do governo. No entanto, eu quero duvidar que a sigla desfralde as velas rumo ao labirinto da oposição, pois os seus componentes se acostumaram, desde a gênese, a navegar no remanso.
E haja remanso: apesar do saponáceo em Brasília, o PR continua com as principais superintendências regionais do Dnit, que controlam, juntas, um orçamento de R$ 12 bilhões em 2011.
PR na oposição? Ishi... será que conseguirá manter ao menos um terço da bancada até o ano que vem?
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