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O teto da dívida

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Ontem o presidente dos EUA ninou os ouvidos dos republicanos: em cadeia nacional defendeu significativos cortes em setores estratégicos do país.

Na mesma fala causou um frio na barriga dos democratas: em véspera eleitoral mostrou-se decidido a aumentar impostos e eliminar isenções fiscais.

A fala do trono se dá na sola do nó górdio no qual os republicanos amarram o teto da dívida pública dos EUA que transborda, segundo o próprio Obama, em 02 de agosto, quando o Tesouro, embora tenha opção financeira, não mais disporá de margem legal para bancar as contas.

Obama calculou mal a retomada da economia americana e cometeu a impropriedade de, no curso de duas guerras bancadas pelo erário, e na saída da crise derivativa, ter cortado impostos.

O corte dos impostos e a indisposição da economia doméstica fez com que a dívida pública se afogasse no orçamento e Obama precisa da autorização do Congresso para alonga-la.

Isto se dá porque, diferente do Brasil, onde o Poder Executivo já recebe, na votação do orçamento pelo Poder Legislativo, autorização para remanejar dotações e assim mudar relativamente a peça, nos EUA esta possibilidade é zero: se o Poder Executivo quiser mudar 1 centavo de dólar, precisa pedir ao Congresso.

É este o imbróglio que está sendo chamado de o “teto da dívida”, mas, sabem republicanos e democratas, que o mundo não vai acabar em 02 de agosto.

Comentários

  1. E dinheiro que gente besta não conta e sabido se atrapalha.

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  2. Caro Parcifal, papai está em mais uma batalaha renitente, lá pras bandas da Mata da Pirelli.

    Veja: http://tipoassimfolhetim.wordpress.com/2011/07/22/lixao-de-marituba/

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  3. Olá Lafayette,

    Vou fazer uma postagem com o link sobre o assunto.

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