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A verticalização do crescimento urbano em Belém é inevitável?

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O recente desabamento do prédio da Real Engenharia reacendeu o debate sobre o desorientado crescimento vertical de Belém.

Na esteira desta discussão, o projeto de extensão universitária “Confronto de Ideias”, sediado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA, promove na próxima segunda-feira dia 28/02/2011, às 17:00 horas, no auditório da OAB-PA, o debate “A verticalização do crescimento urbano em Belém é inevitável?”.

O encontro contará com a participação de professores pesquisadores da UFPA, representantes de órgãos públicos das esferas municipal e federal, representantes de entidades de classe ligadas à área de economia urbana e jornalistas, e tem o apoio do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico–IBDU Secção Norte.

Eu só não estarei lá porque não estarei em Belém, mas, é importante que você vá e participe.

Nota: a postagem acima foi elaborada sobre o texto do convite para o evento, a mim enviado por Maurício Leal Dias, Prof. Da Faculdade de Direito da UFPA.

Comentários

  1. Parsifal
    Quem cuida do licenciamento para a construção desses espigões em Belém, é a prefeitura. O código de posturas tem sua regras sobre o tema mas nãos saõ observadas por ocasião da concessão de licenças. Na Trav. Alferes Costa, próximo a Duque e bem ao lado do Edifício Guanabara, um prédio residencial já com mais de 20 anos de construído, está sendo erguido a passo-de-cágado e ao que parece as escondidas (a obra estaria paralizada face uma série de problemas e irregularidades)um Apart-Hotel, cujas sacadas e janelas, estão voltadas frontalmente para as janelas do citado Edifício Guanabara, ou seja, o novo prédio em construção, está sendo construído de lado no terreno (e não de frente para a rua pois o terreno não atende as exigências mínimas das medidas para um edifício), ameaçando a privacidade de todas as familias que residem no Guanabara há muitos anos, e a prefeitura SEURB, CREA e outras bostas mais, não estão nem aí, apesar do processo que corre na justiça contra a construtora. Ocorre, que o dono da construtora é um socialite, amigo das "otoridades" (Engº Maneco Bisi), e dane-se os direitos das famílias que ficarão devassadas e seus imóveis desvalorizados por uma construção total irregular; dane-se a lei, dane-se a ilegalidade e foda-se a afronta ao poder. É numa cidade dessa, sem lei, sem respeito mínimo aos direitos de outréns, sem autoridades sérias e competentes e com os órgãos públicos completamente comprometidos com a corrupção, que nós, belemenses que pagamos corretamente os impostos vivemos. Pelo amor de Deus, em qualquer cidade mediana, essa obra estaria definitivamente embargada e já teria sido implodida, em nome da lei.É o que ainda se espera das autoridades já que a prefeitura está mergulhada em corrupção como se diz por aí.

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