Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Provavelmente será a última semana no cargo de presidente. No poder, ele vai continuar, como a sombra de Dilma a vagar pelo Planalto central. O poder para Lula é alimento, é o ar que respira e não consegue viver sem ele. Não sei quanto tempo ele resistirá sem aparecer, sem fazer discursos de auto-elogio, de relatar suas bravatas, contar piadas velhas e sem graça,em meio aos risos forçados dos bajuladores sempre de plantão e que, não demora muito, deverão se manifestar neste mesmo espaço para defender o mestre na arte de fingir e mentir. É só esperar.
ResponderExcluirUma manhã bem fria de inverno, o presidente Lula levantou cedo e começou a correr em volta da Granja do Torto, enquanto todo mundo ainda estava dormindo.
ResponderExcluirAo passar pela cerca externa ficou chocado ao ver a mensagem "Lula é burro" escrita com urina sobre a parede da residência oficial.
O presidente ficou p... com a infâmia cometida debaixo de seu nariz. Chamou imediatamente o chefe da Abin e ordenou uma rigorosa investigação para descobrir o autor da sacanagem.
- Não economize - ordenou o presidente - Acione a FAB, a Marinha e o Exército. Ponha os homens para trabalhar dia e noite, use o cartão corporativo, faça exame de urina em todos os ocupantes do governo que freqüentam minha casa. Traga peritos em grafotécnica, chame o Protógenes, faça tudo o que for necessário mas me traga o nome deste cretino.
Os agentes da Abin foram todos convocados. Trabalharam freneticamente 24 horas por dia, investigando todo mundo, efetuando toda espécie de testes secretos.
E finalmente, após três dias, eles tinham a resposta.
O chefe da Abin encontrou o presidente tomando uma cachaçinha e assando uma costela na sua churrasqueira, e disse que tinha más notícias.
- E então? - perguntou o presidente - descobriu quem é o cafajeste ?
- Sim, Presidente.
- E quem é ele? Me fale logo !
- Bem, Sr.. Presidente, após testes de urina feitos em todos os frequentadores da Granja do Torto, constatamos que pertence ao José Dirceu.
- Meu Deus! - gritou o presidente - Zé Dirceu fez isso? Zé Dirceu, meu ex-ministro, homem de minha inteira confiança ? Não posso acreditar!
- Bem, a notícia, na realidade, é pior que isso, Sr. Presidente - disse o chefe do serviço secreto.
- O quê? Pior do que isso? O que pode ser pior do que um velho companheiro escrever um insulto contra mim com a própria urina?
- É que a letra é da Dilma !