Ainda sob a batuta presidencial de Lula, a equipe econômica de Dilma tentou passar a navalha no orçamento da União, mas, escolheu o corte errado: o presidente Lula chiou quando lhe chegou aos ouvidos que a relatora da peça houvera escolhido sangrar recursos do PAC.
A senadora relatora, Serys Slhessarenko, deu meia volta e dobrou a navalha de volta à bainha: o orçamento foi aprovado sem cortes.
Mas, há quem aposte, e eu também, que a presidente eleita se verá obrigada a cortar a previsão de gastos. O próprio ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirma que não há como não contingenciar valores do Orçamento Geral da União de 2011.
Não é novidade a contingencia. O governo Lula vem apresentando um perfil de despesas que estressa a ponto de ruptura as finanças da União. A diferença é que para Dilma o quadro não se apresenta tão esgarçado a ponto de requerer um corte linear, como Lula fez no inicio do seu governo.
Inobstante Dilma possa ter a opção de escolher onde desferir o fio da navalha, com um ministério essencialmente politico, vai ser um Deus nos acuda eleger qual o altar do sacrifício.
A equipe econômica de Dilma, embora não seja muito chegada a uma apertura, não terá como escapar de um ajuste fiscal em 2011 e, não duvido, já está maquinando uma mudança de dial na politica cambial, para tornar a mexida fiscal menos aguda.
A questão é encontrar o ponto deste doce, cuja mexida terá repercussões na gerência dos novos governos estaduais.
E repare, deputado, que a União terá que fazer investimentos em obras visando à Copa do Mundo de 2014, tão alardeada como vitória do PT durante o mandato do presidente "mais popular que a História jamais viu."
ResponderExcluirSem estádios, sem aeroportos e, sobretudo, sem dinheiro em caixa para fazê-los, restará evidente que houve muito discurso e poucas ações. Ou seja, muita demagogia e pouco realismo político.