Desde a Granja do Torto, a presidente eleita Dilma Rousseff disparou toque de resistência aos focos de insurreição da base aliada visando uma candidatura alternativa ao petista Marco Maia (PT-RS).
Depois do ensaio do deputado Julio Delgado (PSB-MG), na esteira de um possível bloco PSB, PCdoB e PDT, a semana que passou viu um soslaio do deputado Aldo Rebelo, (PCdoB-SP), que já presidiu a Casa, rumo à disputa contra o candidato do Planalto.
Tanto Julio Delgado quanto Aldo Rebelo postam-se no fumo da insatisfação disseminada no chamado baixo clero com a montagem do governo Dilma. A principal consequência desta insatisfação teve efeito imediato no próprio PT que, para dizer que estava magoado, ungiu Marco Maia em detrimento de Vacarezza como candidato do partido.
A tropa de choque dilmista, antevendo a penumbra do “Efeito Severino”, pressiona os partidos aliados a baixarem a guarda, mas, se a pressão não vier com acenos de alguns mimos de 2º e 3º escalões, é provável que o presidencialismo de resultados mostre a sua face à presidente antes mesmo de ela ser apresentada aos véus republicanos.
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