A “Folha de São Paulo” de hoje revela que um dos documentos do WikiLeaks, mais precisamente um telegrama do embaixador dos EUA, John Danilovich, cita o estado do Pará.
Mr. Danilovich, que permaneceu na embaixada americana no Brasil de 2004 a 2005, dispara para a sua Chancelaria que o Pará é “igualzinho” ao “Velho Oeste” norte-americano.
“O Pará se parece com a imagem popular do Velho Oeste: isolado, pouco povoado e sem lei", diz um trecho do telegrama, que relata o assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005.
Mas, embora Danilovich desça o martelo na ferradura ele não deixa de dar uma no cravo: elogia as providências do governo federal para encontrar e punir os culpados, dizendo que a União “foi vigorosa sob qualquer ponto de vista".
E por falar em mazelas do Pará, Caro Parsifal, sugiro que vc analise a situação da assistência médica prestada pelo PAS aos servidores estaduais e seus dependentes. Pois não dá pra aceitar a forma como são tratados no atendimento do monopolizador hospital Saúde da Mulher, hospital vive lotado, banheiros sujos, quando não tem cama, os pacientes ficam tomado soro em cadeiras desconfortáveis... E o que é mais grave: os leitos hospitalares estão sempre lotados. Há pacientes que passam mais de 24 horas no pronto atendimento a espera de leitos e tem de voltar pra casa, pois terminado as 24h o paciente ou familiares terão de arcar com os custos de medicamentos e honorários médicos. O caso se repete nos demais hospitais da cidade. Ou seja, esse plano sustenta os maiores hospitais do estado e em contrapartida não é dado o digno atendimento aos usuários.
ResponderExcluirOutro problema do plano PAS são as míseras 10 cotas de consultas médicas dadas a cada usuário para o período de um ano. Agora imagine crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas que necessitam de inúmeras consultas e tratamentos? Ou seja, não dá nem para seis meses.
Bem, é dada como certa uma mudança na condução do governo e que essas questões sejam vista com a devida atenção e justiça.
Ele deve ter pensado em Amazônia e cometeu um equívoco citando o Pará no caso da densidade demográfica, que na Amazônia é baixa mesmo. Agora, ao afirmar que o Pará está isolado e sem lei, acertou em cheio e aí é a mais cristalina verdade! O Pará é para os brasileiros de cima um Estado de segunda categoria com um povinho desprezível. Aliás, nossos deputados federais têm que insistir na tribuna da câmara (e senado tb) que o Pará é aquela estrêla solitária na Bandeira Nacional, acima de todos os outros e que somos do Norte e não do Nordeste, com muito honra e orgulho, e que é aqui que o País vem se abastecer de quase tudo.
ResponderExcluir15/12/2010 16:20:00
ResponderExcluir"Consultas Médicas de Planos de Saúde"
Concordo quando você diz que é reduzido o número de consultas do PAS, porém me chama atenção um detalhe que torna o problema ainda mais dramático: a quantidade de consultas médicas - do PAS ou de qualquer outro plano de saúde - agendadas ou de urgência, utilizadas basicamente para se obter um atestado médico e/ou realizar um procedimento muito simples, p. ex: a aplicação de um injetável comumente usado elo paciente.