O papa Bento 16, de uma só tacada, derrubou dois dogmas da Igreja Católica: a cajadada veio em um livro que será publicado amanhã, 23, no qual são compiladas várias entrevistas concedidas pelo papa a um jornalista alemão.
Em uma das entrevistas, o papa - que em 2009 reafirmou com veemência a posição do Vaticano contra o uso de contraceptivos, inclusive a camisinha - refez a sintonia: Sua Santidade agora considera aceitável o uso de preservativos “em certos casos”, especialmente para reduzir o risco de infecção do vírus da aids.
Bento 16 deu um exemplo do que pode vir a ser “certos casos”: sexo com prostitutas, pois isto preveniria tanto quem as procura como as ditas, que, neste caso, têm uma profissão de alto risco de infecção.
Em outra entrevista, Bento 16 deita ao chão um dogma da Igreja Católica lavrado no Concílio Vaticano 1º, há dois séculos: o princípio da infalibilidade papal.
“Obviamente, o papa pode se equivocar. Ser papa não significa se considerar um soberano cúmulo de glória, mas alguém que dá testemunho de Cristo crucificado.”.
Com a frase acima Sua Santidade revogou o princípio da infalibilidade, que, inclusive, estabeleceu uma das divergências entre as igrejas católica e ortodoxa.
O nome dado ao livro, que deverá passar para a história, pois não é em qualquer livro que um papa revoga dogmas, é "Light of the World: The Pope, the Church and the Signs of the Times" (Luz do Mundo: o Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos).
"Durante meu segundo mandato como governador levei ao presidente Fernando Collor de Melo um projeto que ampliava os estudos da Hidrovia do Araguaia-Tocantins...Usei muito tempo da tribuna parlamentar na luta por esse sonho das eclusas que, finalmente, se realiza agora." Trechos do artigo de Jader Barbalho, hoje, no jornal de sua propriedade, querendo fazer crer ao leitor incauto que moveu algum músculo para que as eclusas saissem do papel.
ResponderExcluirTudo conversa pra camarão nadar de costas, pois Barbalho foi governador de 1983-1986 e de 1991-1994, quando já se clamava dramaticamente por essa obra e ele praticamente nada fez para que a mesma virasse realidade. Agora, às vésperas da inauguração, age como aquele jogador que do banco de reservas se atribui papel decisivo no gol do seu time, por ter gritado lá de fora pra fulano passar a bola para o autor do gol. Quanta cara de pau!
Postado por Na Ilharga às 10:04 5 comentários Links para esta postagem
Deputado,
ResponderExcluirQue interessante seu comentário, que nos leva a destacar uma dentre tantas hipocrisia da nossa Igreja Católica, a saber a condenação da prostituição, só que principalmente na pessoa do(a) prostituído(a), com destaque para a figura da mulher prostituta - a quem tantas e tantas vezes é negada a extrema unção - e não de quem mantém a prostituição, no caso o que paga, que usa, que mantém e permite a
prática de exploração do ser, a frente de quem a Igreja sempre passou "batida", até pela não exposição do autor do "pecado".
Para ficar por aqui.
Deputado, na verdade não houve revogação da infalibilidade do Papa. Veja, o Papa somente é infalível quando fala "ex catedra" e apenas sobre determinados temas, o que ocorreu pouquíssimas vezes em toda a história da Igreja.
ResponderExcluirO próprio Papa João Paulo II nunca proferiu uma fala nesta condição.
Abs.
Victor Picanço
Olá Picanço,
ResponderExcluirO termo "revogação" por mim usado tem sentido literal e não dogmatico. Neste campo você tem razão, mas, convenha que o papa emitir tal juízo não deixa de ter uma repercussão geral: se ele assim acha, então, quando houver uma fala "ex catedra", esta fala pode estar "equivocada".
Obrigado pelo comentário.
Deputado,
ResponderExcluirNão me lembro onde eu li por estes dias que a governadora Ana Júlia estaria indicando o titular da SEPOF para uma vaga de conselheiro do TC-PA.
Me corrija se estou engfanado.
A vaga existente é de Erlindo Braga que atingiu a compulsória.
E essa vaga é dos auditores daquela casa, pois, inclusive, Erlindo Braga para obter tal vaga, conseguindo quando estava pçróximo aos 70 anos, travou uma das maiores batalhas jurídicas, pela quantidade de ações (MS) e recursos até obter provimento da justiça.
José Júlio é auditor?
A vaga em questão não é a de auditor. Esta o STF já concedeu liminar garantindo exclusivamente a estes.
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