Recebi um comentário anônimo na postagem “Ceia de Natal”, de alguém que se diz funcionário do Hospital Gaspar Viana.
O funcionário explica que a compra dos 1400 perus tem por finalidade distribuí-los pelos funcionários, como uma espécie de brinde natalino.
Em respeito aos funcionários do Gaspar Viana, reproduzo abaixo o texto recebido:
“Trabalho em setor administrativo no HC. A Direção teria que decidir entre realizar uma Festa de Natal fora do Hospital, onde APENAS uma parte dos servidores poderia participar, já que muitos estariam de plantão noturno, e a distribuição de perus congelados para a Ceia de Natal, que contemplaria TODOS os servidores da FHCGV. A última opção foi aceita em Colegiado, como uma maneira de valorizar a dedicação das equipes de trabalho da instituição que, apesar das dificuldades relatadas, buscam atender da melhor maneira possível seus clientes.”
É de se atentar para o fato de que, embora não desmereçam os funcionários do Gaspar Viana receber a prenda, talvez de melhor alvitre fosse a direção da instituição providenciar, de comum acordo com eles, brindar um melhor natal aos enfermos ali internados.
Qual o fundamento legal?
ResponderExcluirDeputado, não é a toa que esse governo é considerado o pior em gestão que o Pará já teve nos últimos 20 anos.Não é permitido ao estado dá prenda, brindes,coisas parecidas com o dinheiro público e, ainda publicam a insanidade e o que é pior, fazem licitação?Se é justo ou não para os servidores, o que os dirigentes tem de atendar é para o que Lei. Cadê o MP e o TCE que não vêm essa aberração com o dinheiro público!
ResponderExcluirCaro Deputado,
ResponderExcluirTramitam na Assembléia Legislativa dois projetos de leis de revisão geral da remuneração dos servidores estaduais.
Fico lhe devendo os números, pois não tenho proximidade nem com a ALEPA nem com o Governo, que deve ter encaminhado as mensagens.
Estes dois PL’s, acredite, dizem respeito aos aumentos que deveriam ser pagos a partir de abril de 2009 e de 2010.
Refiro-me à revisão geral do funcionalismo, que deve ser aprovada em lei todos os anos. E que deve reajustar as remunerações apenas de acordo com os índices inflacionários.
O senhor deve estar se perguntando: E o que aconteceu diante da ausência de aprovação dos projetos? Os servidores ficaram sem as revisões gerais?
A resposta é negativa.
O Governo concedeu o aumento assim mesmo. Por telefone. “Alô, Secretário, é x%, pode implantar aí.” Talvez tenha sido esse o diálogo entre a Governadora e o seu Secretário de Administração.
O Sr. pode até estar pensando: “Ah, mas pelo menos os servidores estão recebendo direitinho?”.
E a resposta é também negativa.
Os índices de revisão geral foram diferenciados, conforme a escolaridade.
Por sua vez, a revisão geral mediante índices diferenciados viola os seguintes dispositivos constitucionais:
Constituição da República:
Art. 37 (...)
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.
Constituição do Estado do Pará:
Art. 39. Os cargos, empregos e funções públicas serão condignamente remunerados, vedado o exercício gratuito dos mesmos.
§ 1° - A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4° do art. 39 da Constituição Federal somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;
Então o Sr. pode notar que são dois absurdos: o primeiro é o de ter concedido o aumento sem que as leis tenham sido aprovadas, o que, inclusive, constitui crime de responsabilidade.
O segundo é o de ter concedido aumentos diferenciados, quando a Constituição MANDA que tenham o MESMO índice e sejam realizados na MESMA data.
Portanto, o clamor do funcionalismo é que este projetos sejam incluídos no esforço concentrado deste fim de ano, para aprovação do jeito que estão mesmo...
Nestas alturas do campeonato, já estamos nos contentando apenas com um pouco de segurança jurídica.
aH, POR FAVOR DEPUTADO, claro que os funcionários do hospital merecem muuuito mais que um peru de nATAL, AGORA SABER SE A COMPRA É SUPER FATURADA É OUTRA COISA.
ResponderExcluirO elevador tá parado; suberbactérias se proliferando pelo uso de antibióticos sem controle de qualidade ou simplesmente pela falta desses remédios; RX quebrado constantemente, suspendendo cirurgia cardíaca de crianças que ficam meses internadas, etc, etc, etc... Conta outra Planejamento. Não é hora de comprar peru. Caso de polícia, sim senhor!
ResponderExcluirTucuruí Deputado Parsifal,a saúde esta falida,os prestadores de serviço esta sem receber,ja tem deles fechando as portas,não nem luvas no hospital municipal,agora o prefeito Municipal que colocar o hospital Municipal dentro do Hospital Regional, levando ate a martenidade,a população não esta tendo os mais simples exames, o senhor ja pensou a gestantes pobre que morram lange como vai fazer para ganhar nene no Regional.soccoro Tucuruí
ResponderExcluirÉ a chave de ouro do Governo Ana Júlia:
ResponderExcluirNo HC falta remédio para Parkinson, mas o peru tá garantido. Mesmo não havendo previsão legal desta vantagem dos servidores...
Já pensaram? Vencimento Base, Adicional por Tempo de Serviço, Escolaridade, Peru de Natal, Risco de vida, opa! Peru????
Parece piada. Parece não, é!
Depois da adolescente presa com adultos em Abaeté, uma nova adolescente de 13 anos "ludibria" os seguranças da delegacia para se encontrar com o bandido preso.
Vamos lá... ainda falta... nada está tão ruim que não possa piorar.
bom dia
ResponderExcluira festa natalina está certo.
o que não é certo é gastar o dinheiro do povo.
o tal Colegiado que decidiu isso é o mesmo que concedeu um curso de 42 mil reais para uma servidora temporária ir a São Paulo, num curso de fim de semana com tudo pago com o dinheiro do SUS. O curso só acaba no meio de 2011, quando a servidora não estará mais no HC. Ou seja, não haverá retorno pro HC. Dinheiro jogado fora. Uma vergonha. Caso de polícia!
ResponderExcluirA direção do Hospital, servidor do setor administrativo, não rinha que optar somente entre a festa e o peru. Com o hospital caindo aos pedaços, sem antibiótico, sem elevador, sem fio pra sutura nas cirurgias, sem raio X dia sim dia não, sem endoscopia... Tinha uma outra opção. Não fazer nem festa nem comprar peru. Comprar com esse dinheiro remédio e equipamento. Entendeu?
ResponderExcluir'Querido funcionário do admistrativo', o senhor acha q um peru paga ter q ver crianças internadas por 3 meses pq o raio x está sempre quebrando ou pq não tem aparelho ou medicação adequada para realizar cirurgia? O senhor acha que um peru compensa um paciente ter morrido pq diante de uma emergência ele internado no 5º andar precisou descer pra UTI mas não pôde pq o elevador estava quebrado? Acha q vai me fazer esquecer que essa mesma admistração não me pagou um curso de R$60,00 sendo q sou concursada, mas pagou R$42 MIL pra uma cidadã que é CONTRATADA e nem estará lá no HC qd sua especialização terminar? Não, não e não. Como servidora do HC o que eu mereço é RESPEITO e não um grupo de incompetentes achando que um peru de natal vai compensar todas os absurdos que estamos presenciando. #vergonhadoperu
ResponderExcluirParsifal, seu comentário ao post do servidor, esse sim, é do peru.
ResponderExcluirAbs,
Ângela Câmara
o peru quem tá levando é a população ,á direção do hospital benedito bonzinho com os recursos da saúde gosta de presentear nA base da humilhação ,deveria o mesmo melhorar as condições de atendimento aos pacientes psiquiátricos que continuam em macas pelos corredores da urgencia fora á falta de medicamentos ,política da saúde mental do desgoverno de ana nana julia a derrotada espero que com o novo governo de uma vassourada neste diretor puxa-saco inoperante distribuidor de frangos e perus que ajudou a perseguir os servidores que apunhalou o diretor anterior haroldo koury e que deixou o hospital a mercê de vagas para amigos e parentes de amigos benedito. é do peRu o SERVIDOR NÃO MERECE ESTA ESMOLA O SERVIDOR MERECE O RESPEITO-- MARCO RAMOS-BELÉM PA
ResponderExcluirJá há muito peru nisto, Angela.
ResponderExcluirRealmente o desabafo do anomino das 12:53 é verdadeiro. Trata-se do pagamento com dinheiro publico à assessora juridica, Dra, Erika, que recentemente foi contratada pelo FHCGC como Procuradora Autarquica, cujo cargo decorre de aprovação em concurso publico, o que não foi no caso dela, e que também foi agraciada com ukm curso de especialização no estado de São Paulo. Tais fatos já são do conhecimento do ministerio publico, que esperamos que investigue, pois o TCE nada fez.
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