Transcrevo abaixo um pertinente e espirituoso comentário à postagem “Impressões sobre os programas eleitorais”,
“A governadora Ana Júlia Carepa (PT) voltou a exibir no programa eleitoral da televisão a maior obra de seu governo: a placa da siderúrgica da Vale - uma empresa privada - em Marabá. Depois, mostrou a segunda maior obra de sua gestão: o projeto de biodiesel de dendê, da Agropalma - uma empresa privada - em Tailândia, Moju e Tomé-Açu. Exibiu ainda a terceira maior obra de sua gestão, uma fábrica de chocolate de outra empresa privada, em Medicilândia.
É impressionante: três anos, oito meses e nove dias depois de iniciado, o governo de Ana Júlia - rejeitado por 41% dos eleitores do Pará, segundo o IBOPE - não tem uma única obra para chamar de sua e mostrar na propaganda eleitoral. Não tem um hospital, uma universidade, uma escola, um centro de convenções. Talvez, com boa vontade, possa mostrar a cozinha industrial do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, obra do governo Simão Jatene que Ana Júlia colocou placa e inaugurou, na maior cara de pau, quatro meses depois de tomar posse.
Faltando 24 dias para as eleições, seria melhor cortar as intermediárias: Ana Júlia renunciaria e apoiaria Roger Agnelli, presidente-executivo da Vale, para governador.
Fica a sugestão.”.
O Jornal da BAND acaba de divulgar que o Relator do Caso RORIZ no STF é a favor do Ficha Limpa.
ResponderExcluirAyres Britto rejeita candidatura de Roriz e complica Jader e Paulo Rocha
ResponderExcluirPostado por Ronaldo Brasiliense
Qui, 09 de Setembro de 2010 00:43
O ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou no início da madrugada de hoje (9) reclamação (recurso) encaminhada por Joaquim Roriz (PSC), candidato ao governo do Distrito Federal.
Roriz pode recorrer da decisão. Isso ocorrendo, o caso será julgado pelo plenário do Supremo, integrado atualmente por 10 ministros já que o presidente Lula ainda não nomeou o substituto do ministro Eros Grau, que se aposentou.
A decisão de Ayres Brito complica a situação das candidaturas dos deputados federais Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT). Os dois são candidatos ao Senado pelo Pará e foram denunciados pelo Ministério Público Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.
Jader Barbalho teve seu registro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral por cinco votos a dois. O caso de Paulo Rocha, que renunciou ao mandato na Câmara em 2005 para não ser cassado por seu envolvimento no Escândalo do mensalão, ainda vai ser julgado pelo TSE.
No TSE, dois ministros que também integram o Supremo Tribunal Federal - Ricardo Levandoviski e Carmen Lúcia -, votaram contra Joaquim Roriz e Jader Barbalho.
Última atualização em Qui, 09 de Setembro de 2010 01:01
Sugestão aceita!!!
ResponderExcluirCaro Parsifal,
ResponderExcluirTenho que discordar de você,em parte. Pensando melhor, não seria discordar e sim necessidade de complementá-lo, para repor a inteira verdade.
Ana fez outra obra sim, além das compras das panelas da cozinha do Hangar que já estava feito pelo Jatene.
Foi a primeira obra, depois que conseguiu montar seu gabinete com cabelereira, manicure e pedicure.
Trata-se da elogiosa, prioritária, fundamental e inesquecível mudança/inversão da entrada do estacionamento da Estação Das Docas, construída pelo governo tucano, mas que não teve visão para proceder essa imprescindível alteração do fluxo de veículos, o que delimita perfeitamente, as diferenças amazônicas das duas formas de governar: a Petista e a Psdbista.
Realmente essa postagem do comentário é o sentimento de todos os paraenses de bom senso quando assistimos incrédulos as obras "fantasmas" desse desgoverno que ora representa o Pará.
ResponderExcluirSó um tucano para:
ResponderExcluir1: Dar tão pouca importância a um empreedimento que significa a verticalização da indústria mineral no estado. Não fosse a ação política de Ana mais esta unidade da Vale teria ido para outro estado e o Pará continuaria como mero fornecedor de matéria-prima.
2: Desconhecer que neste projeto a empresa privada citada é apenas uma das parceiras, assim como o são, a mineradora Vale e a gigante Petrobrás. Este projeto é fruto de uma articulação entre os governos do estado e federal e outra entidades públicas e privadas que beneficiará mais de 10.000 familias assentadas da reforma agrária.
3. O cacau paraense era levado para a Bahia, onde era beneficiado e exportado como se fosse produto originário daquele estado, com essa fábrica no Pará, os pequenos cacauicultores da região da transamazônica poderão aumentar a produção e o estado tende a se tornar o maior produtor brasileiro atraindo novas fábricas para o setor.
Querer que um tucano entenda isso é acreditar no impossivel, afinal para essa ave o interior do Pará não existe, verticalizar as inúmeras cadeias produtivas do nosso estadó é desnecessário. Em suma, para a tucanada o Pará deve continuar como um mero almoxarifado cedendo suas riquezas para processamento em outros estados ou paises.
Carlos
Paragominas