Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Vai nessa. E acabe condenado por calúnia e difamação. Bem feito
ResponderExcluirEsse rapaizinho ai é um ACMinho enrustido!
ResponderExcluiré o que da encher a cara antes de subir no palanque,o caetano tem toda razão.
ResponderExcluirValeu, Caetano!!!
ResponderExcluirCresceu, ainda mais, no meu conceito!!!
É um absurdo o presidente macunaímico dizer que é preciso destruir um partido!!! Todo partido representa um segmento da sociedade civil organizada e, ao dizer isso, o presidente está a preconizar a repressão a certa parte de nossa sociedade.
Nota 10 para o Caetano e 0 para o presidente falastrão, demagogo e candidato a ditador!!!
Qualquer democracia deve ter como base a pluralidade política. É justamente ela que fortalece e consolida uma sociedade que pretende pautar-se pela democracia.
ResponderExcluirVoltaire, em celebre frase, já ensinava: "Não concordo com uma só palavra do que dizes mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo". Isso era e ainda constinua sendo o que há de mais importante para o desenvolvimento de qualquer povo.
Agora, nesses tempos de Estado Democrático de Direitos, a pluralidade política ganha "status" de mestra-mola das relações sociais. Sem a pluralidade efetiva, aliada a tolerância política, não é possível formentar no grupo social a noção de povo.
Por isso, o discurso raivoso de eliminação de partido A ou B, parece muito mais uma tentativa de hegemonização do pensamento, inclusive, é contraditória quando parte daqueles que lutaram pela redemocratização do nosso país. Alias, o argumento defendido, tanto no palaque como nos programas de TV e Rádio, de que para termos um bom governo estadual teremos que ter um governo alinhado com o governo federal, é contrario ao princípio da pluralidade política.