A equipe jurídica da recandidata Ana Júlia conseguiu um tento ao subtrair do programa de Simão Jatene dois minutos a título de direito de resposta: a justiça eleitoral deferiu as razões apresentadas pela “Coligação Acelera Pará”, sob a alegação de que imagens do debate da RBA foram editadas em desfavor de Ana Júlia e usadas por Jatene.
Ana Júlia aproveitou mal o direito de resposta: não passou confiança na réplica e o isso ficou por aquilo, resumindo o que poderia ser uma correição a um desfilar de milhões.
A propósito, devido aos afazeres de campanha, hoje foi a primeira vez que assisti ao programa eleitoral. O fiz durante o almoço em Igarapé-Miri.
O programa de Ana Júlia tem boa apresentação e plástica arredondada, mas, a atriz principal quando aparece torna-se mera figurante, sem transmitir qualquer aceno de credibilidade: é uma personagem sem conteúdo, que não conseguiu encarnar a potestade da figura governamental. Diminui o programa quando entra em cena.
O programa do PMDB tem certo ar abaçanado, como se fora um dia claro, mas, no qual o Sol está sempre escondido atrás das nuvens: a audiência fica à espreita de que no próximo segundo o brilho aumenta, frustrando-se ao cabo, pela insistência da densidade. O candidato, Juvenil, mesmo quando ela é grave, precisa dar mais leveza a sua fala, pois a tez com a qual se apresenta tem um quê de afastar a empatia que ele almeja conquistar.
O programa de Simão Jatene segue a linha carimbada pelo publicitário Orly Bezerra, com a já clássica fórmula de mostrar que o amarelo é azul. Como o PSDB acabou capitaneando o contra ponto ao PT, a equação se torna palatável e o azul, ao cabo, fica como se amarelo mesmo fosse.
O programa do PMDB teria que ser o melhor...
ResponderExcluirFoi o melhor governo que o Pará já teve. Obras e avanços sociais estão por todo o estado com a assinatura do Jader. O atual foi o pior... Corrupção em todos as esferas e ainda não disse a que veio. Daria para fazer um programa legal... Mas parecem que não querem ganhar o governo e apenas participar do próximo...
A governadora Ana Júlia Carepa (PT) voltou a exibir no programa eleitoral da televisão a maior obra de seu governo: a placa da siderúrgica da Vale - uma empresa privada - em Marabá. Depois, mostrou a segunda maior obra de sua gestão: o projeto de biodiesel de dendê, da Agropalma - uma empresa privada - em Tailândia, Moju e Tomé-Açu. Exibiu ainda a terceira maior obra de sua gestão, uma fábrica de chocolate de outra empresa privada, em Medicilândia.
ResponderExcluirÉ impressionante: três anos, oito meses e nove dias depois de iniciado, o governo de Ana Júlia - rejeitado por 41% dos eleitores do Pará, segundo o IBOPE - não tem uma única obra para chamar de sua e mostrar na propaganda eleitoral. Não tem um hospital, uma universidade, uma escola, um centro de convenções. Talvez, com boa vontade, possa mostrar a cozinha industrial do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, obra do governo Simão Jatene que Ana Júlia colocou placa e inaugurou, na maior cara de pau, quatro meses depois de tomar posse.
Faltando 24 dias para as eleições, seria melhor cortar as intermediárias: Ana Júlia renunciaria e apoiaria Roger Agnelli, presidente-executivo da Vale, para governador.
Fica a sugestão.
parsifal realmente tu tens razão a atriz principal ana julia é pèssima,não consegue passar credibilidade no que fala ao eleitor não sei se é porque nós sabemos que tudo que ela fala é mentira e tudo que prometeu na eleição passada não cumpriu.agora tudo que esta prometendo soa falso, não tem marqueteiro que faça milagre, realmente ela não tem nada pra amostrar ao eleitor.
ResponderExcluirNão adianta Parsifal, a minha, a tua, a nossa governadora brilha por onde passa. Mas conforme comentei, e não expuseste meu comentário, eu entendo perfeitamente tua posição. Não vais querer contrariar o cacique que está para cair de podre, senão perdes a boquinha. Mas tudo bem, sei que no fundo, no fundo, sabes que a Ana Julia é uma grande Governadora,só não admites por medo.
ResponderExcluirAo anon das 13:28,
ResponderExcluirCaro amigo, creio que sua postagem veio em ordem invertida.
Não seria "GOVERNADORA GRANDE", em lugar de "GRANDE GOVERNADORA"?
Sobre o fato de "NOSSA GOVERNADORA" brilhar por onde passa, transcrevo a música "Ouro de Tolo", do um louco sóbrio que existiu por aí.
Ouro de Tolo
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...
Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...
Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...
Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...
É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...
E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
Cada vez maior! Com tanta festa, ela não consegue parar de comer.
ResponderExcluirCada vez maior.