Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Oi, Parsifal
ResponderExcluirÉ o que tenho dito: aqui em Marabá, pra desespero dos Hiroshis da vida, Ana Judas vai pegar uma lavagem.
Linoaldo Benutti, de Marabá(PA)
assutador o crescimento da violencia no interior.Até as cidades mais pacatas de 5-6 anos atrás hoje vivem em pânico.É preciso realmente a ação forte do estado para frear essa situação. Nos últimos 4 anos a coisa realmente se agravou,e não tem quem possa negar em sã e imparcial análise que o Governo atual no estado é cúmplice nesse estado de coisas.Nada de novo de forma criativa e inteligente foi feito para conter tal progressão. O novo governante que se avizinha,Simão Jatene,tenho fé,usará sua experiencia e sua alta perspicácia para em conjunto com a sociedade buscar soluções passíveis de serem concretizadas.Tenho fé.
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