Ouso parafrasear o visconde de Tocqueville, um dos mais renomados pensadores políticos de França: “E a sucessão de erros é quase sempre a base do fracasso”.
Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...
Deputado PARSIFAL, dentro desse contexto racional e realista, é evidente que, em qualquer época da história social ou política, encontramos, nas instituições vigentes, dois tipos de elementos característicos: uns transitórios, outros duradouros. Os transitórios exprimem o ajustamento dessas instituições ao momento social e político, que está sendo vivido pela coletividade. Os duradouros traduzem os princípios gerais, os fundamentos em que assenta a ordem social e política, os ideais que norteiam o processo evolutivo e que incessantemente se projetam ao futuro, buscando realizar na prática uma concepção do mundo, uma concepção da vida e um conjunto de aspirações e de crenças que se identificam com o nosso próprio destino.
ResponderExcluirO processo evolutivo das democracias , como o de quaisquer outras instituições sociais, é dialético - não no sentido hegeliano e marxista de uma luta de classes ou de um processo de síntese e identificação de contrários que anularia o princípio racional da não-contradição, mas no sentido de uma dialética que se encontra em toda a natureza (no mundo físico, no mundo biológico, no mundo social), onde a descontinuidade dos momentos contraditórios se apresenta como elemento de composição de um mesmo processo contínuo, numa justaposição de planos, coerente e lógica, perefeitamente compatível com o princípio da não contradição.
Ao pensar em futuro, destino e em planos, indaga-se: Qual o futuro a que se destina o PCCS do Poder Legislativo?
...O de que mais necessita o mundo é de esperança...
ResponderExcluirA história das nações está cheia desse jogo tempestuoso de paixões individualistas, de personalismos e de odiosidades, numa eterna contradição entre a crueldade e e clemência, entre a violência e a serenidade, entre a ambição e o desprendimento.
ResponderExcluirPor toda parte e em todos os tempos, o homem se tem revelado sempre o mesmo. Temos que aceitar com realismo - e sem espantos ou lamentações inúteis - as suas contradições, pois constituem riscos inerentes a quaisquer empreendimentos individuais ou sociais.
Se quiséssemos eliminar ou desconsiderar a constante humana de mediocridade, de baixeza e de misérias morais, teríamos que apagar tudo o que o homem criou na face da terra e fugir até ao convívio quotidiano das ruas.
Todavia, não é essa "constante medíocre" o que nos deve impressionar mais e influir em nossas atitudes, mas sim a "outra" constante do homem: a de serenidade, de nobreza, de valor; sua capacidade de remover montanhas para a prática do bem e de construir para o futuro com abnegação e heroísmo. Esquecer essas qualidades superiores se constitui ignorância, má fé e derrotismo mórbido.
Nesse contexto, como fica o PCCS do Poder Legislativo?
Aos que tratam do PCCS,
ResponderExcluirTanto a frase de Tocqueville quanto a paráfrase que montei caem bem no plano.
Tanto "o jogo tempestuoso de paixões individualistas, de personalismos e de odiosidades", quanto "a de serenidade, de nobreza, de valor", e "a capacidade de remover montanhas", caem bem ao plano.
Enfim, o PCCS será uma realidade quando encontrar o contexto "racional e realista", pois o momento em que estamos é o "transitório que exprime o ajustamento da instituição ao momento social e político".
Mas, não tardará o "duradouro, que traduz os princípios gerais, os fundamentos em que assenta a ordem social e política, os ideais que norteiam o processo evolutivo e que incessantemente se projeta ao futuro, buscando realizar na prática uma concepção do mundo, uma concepção da vida e um conjunto de aspirações e de crenças que se identificam com o nosso próprio destino"."
É neste arroubo de momento duradouro que as instituições políticas se consolidam e '
e somente nestes momentos que os políticos agem com total isenção e responsabilidade.
Em se juntando tudo isto, haverá um plano. Fora isto, haverá retalhos.
Soube pelo rádio ontem que Jader e Ana estavam lá com o Lula. Qual o resultado?
ResponderExcluirNão há verdade nisto.
ResponderExcluirDeputado,
ResponderExcluirEntão a Rádio Clube está dando notícia falsa. Estava ouvindo um programa, quando entrou um repórter, se não me engano o Carlos Estácio, e disse que Jader e Ana Júlia estavam em Brasília e naquele momento estavam sendo recebidos pelo presidente Lula.
Interessante que abro o jornal e vejo, o Lula fora do Brasil
Que negócio é esse.
A rádio do dep. Jáder dando alarme falso?
Deputado, com todo respeito, espero que o Sr. não esteja citando Tocquevile, para justificar uma reaproximação do PMDB com esta desgovernadora. Pois se este for o caso, eu e muitas pessoas que conheço, não votaram no Jader nem para senado. Diga para o deputado que esta senhora jamais irar cumprir acordo algum com ele e muito menos com o PMDB.
ResponderExcluirGraças a Deus não é verdade este encontro, diga para o deputado Jader, para ele não cair na lábia desta cobra.
ResponderExcluirAo anônimo das 18:50:00,
ResponderExcluirDe fato foi uma barrigada do repórter.
Ao anônimo das 20:44:00,
ResponderExcluirFique tranquilo, a citação não se referiu ao que você pensou.
Puxa, que pena!
ResponderExcluirNão pelo encontro, mas pela "barrigada" de um repórter de vasta quilometragem como é o Carlos Estácio, que até prefeito já foi e possui um respeitável nome no rádio paraense. Parece que é tempo dele pendurar as chuteiras (microfone).
Deputado, amigo
ResponderExcluirPeço que não publique este comentário, porque assim vai parecer que estamos fazendo - e trocando - diário de bordo.
Na verdade, estou numa cidade próxima a Dublin (50 min. de ônibus), que se chama Bray. Têm seus encantos, mas, por ser pequena, tem seus limites. Há alguns pubs e um pouco de coméciio. Em suma, pouco tem o que se fazer aqui. Em termos de diversão, é claro. Precisamos ir a Dublin.
Agora, me permita fazer um breve comentário acerca de sua postagem, a frase de Tocqueville.
Veja bem: não quero dizer que o senhor não esteja com a razão. Infelizmente, é isso mesmo. Mas sou, talvez ingenuamente, levado a crer que na política podemos também encontrar espaços para experimentar a possibilidade de diálogo e a fraternidade, principalmente num contexto de situação de crise. E isso, deputado, já está emergindo. Não sei se o senhor sabe, mas existe um movimento em Brasília que reúne, vez ou outra, políticos de vários partidos e tendências ideológicas. São pessoas qualificadas, entre as quais deputados e senadores, assessores políticos, enfim. Podemos, sim, vislumbrar, até na Política (P maiúculo mesmo) a unidade.
Grande abraço!
Desculpe-me não concordar com a não publicação do seu comentário. O publico porque o achei valioso e com conteúdo com o qual eu concordo e que muitos que o lerão irão concordar.
ResponderExcluirAcho que o Brasil caminha para um amadurecimento democrático e movimentos como este contribuem para isto.
Um abraço.