Pular para o conteúdo principal

São Paulo a Rio de Janeiro em um tiro

tav Maquete digital do TAV

A gigante da eletrônica, Samsung, a próspera montadora, Hyundai e o gigante da carne, o grupo brasileiro Bertin, que depois da fusão com o JBS Friboi tornou-se um dos maiores fornecedores de carne do mundo, encabeçam o portfólio de 32 empresas que conseguiram se juntar em um consórcio.

A finalidade do consórcio: disputar o leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem bala, que irá ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, com uma derivação para Campinas.

O esperado edital do projétil será publicado no dia 02 de março e o martelo será batido em 02 de maio. O valor do tiro: R$ 34,6 bilhões.

Os executivos do Bertin pretendem entrar com a maior parcela do gatilho, para liderar o consórcio. E ainda fazem bafo: se vencerem, prometem entregar a empreitada antes dos 05 anos previstos para a conclusão da obra.

De Brasília para baixo, Belo Monte sequer é lembrada: só se fala no TAV.

As rodas do café do Unique, onde a turma dos bilhões toma cappuccino, está, todavia, estranhando uma coisa: as gigantes da construção civil ainda não mostraram interesse no negócio.

Então, pode-se esperar fato novo neste trilho, nas próximas semanas.

Comentários

  1. Quem sabe os gigantes da construção civil não serão os concorrentes do consórcio que já deu as caras?
    Devem estar caladinhos para não atrairem os olhares. A final 34 bilhões deve ser só o orçamento inicial do negócio.

    Agora pergunto, será que esse investimento tem razão de existir?
    O país não tem necessidades mais prementes?

    ResponderExcluir
  2. Olá Jader,

    Na verdade, é o leilão de uma concessão. O governo vai conceder a exploração a quem fizer a obra e quem vencer deverá arcar com a implantaçao, que tem custo de R$ 34 bilhões.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

Campanha para nomeação de Defensores Públicos aprovados em concurso

Os aprovados no concurso da Defensoria Pública do Pará, em 2009, labutam pela nomeação e, às vésperas da expiração do prazo do concurso, 23.07.2011, iniciam uma campanha para não terem as suas expectativas frustradas. No concurso de 2009 foram aprovados 148 candidatos, dos quais 56 foram nomeados e 92 aguardam nomeação. Por emenda da deputada Simone Morgado, o Orçamento do Estado, para 2011, prevê dotação para a contratação de 45 Defensores Públicos. A Defensoria Pública do Pará está recebendo, desde janeiro deste ano, os repasses financeiros já acrescido o valor da emenda citada, mas, até o momento não notificou os aprovados para nomeação, assim como não dá explicação alguma da não providência. Dos 144 municípios do Pará, 83 não possuem Defensores Públicos. Das 117 comarcas instaladas no Pará, em apenas 65 há Defensores Públicos lotados. O Grupo de Concursados requer a nomeação dos 45 Defensores Públicos para os quais o órgão possui dotação orçamentária e recursos financeiros para c...