Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Amigo Parsifal,
ResponderExcluirAntes de mais nada um feliz 2010.
Em meu blog UM FRADE NO PR tive a ousadia de comentar a postagem sua O OVO DA SERPENTE.
Não fique chateado.
Sou apenas um discípulo tentando seguir os passos do mestre.
Segue adiante:
"SEGURA PIÃO!
Recentemente, o líder e porta voz do PMDB na assembléia legislativa, escreveu em seu blog sobre a necessidade de se abortar “o ovo da serpente”.
Se a cobra se cria, “arrisca ir para o segundo turno”.
Parsifal Pontes se referia a candidatura de Anivaldo Vale ao governo do Pará que, de cara, uniria 40% dos eleitores do Estado, resultado de PR e PTB nas últimas eleições municipais.
A retórica de Parsifal se traduz na prática desde a vitória acachapante de Duciomar e Anivaldo.
O “Diário do Pará” parece um touro enfurecido pela dor dos ferrões, ao mesmo tempo em que tenta jogar o pião no chão.
O pião é o Dudu.
As últimas escaramuças demonstram que Duciomar continua firme no lombo do quadrúpede.
O processo de cassação do Prefeito e Vice não passou uma misancene para desestabilizar politicamente um grupo que, como diz Parsifal, “conseguiria acenar simpatia e ter recursos financeiros suficientes para prover a logística de uma campanha governamental”.
As inconsistências e fragilidades da sentença, a reação “sucupirana” de Priante, do PMDB e do jornal que o apóia, passaram para a população uma tentativa de engodo.
Isto mesmo: conto do vigário, mentira, fraude.
O tiro saiu pela culatra.
Duciomar está com super bonder no lombo do animal.
O povo reviveu o “contra tudo e contra todos” do segundo turno das eleições municipais. Duciomar e Anivaldo venceram mais uma vez.
Vai daí que a cobra está sendo criada com leite de cabra.
Cabra de Minas.
Que venha o próximo round!"
Muito obrigado pela visita e Feliz 2010 para todos nós!
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