O Secretário da Fazenda do Pará, José Trindade, em mensagem de despedida da pasta, alinhava que “nos últimos três anos conviveu e atuou por um belo projeto”, e arremata “que o governo já deu mostras de capacidade de construir o Novo Amanhã”.
Se o projeto belo foi, para o pesar daqueles que deram crédito a sua execução, a decepção tem sido desestimulante: não saiu um só traço do esboço.
O Governo trancou-se na vaidade e na curta visão política dos seus artífices, que assumiram o papel de governar como um fim em si mesmo, e de fazer do governo apenas um meio de permanecer nele.
Pelo posto, a segunda assertiva da mensagem do ex-secretário, é uma quimera que beira a falácia: o governo não deu mostras de possuir capacidade de construir sequer o presente.
A Governadora, em convalescência, deveria meditar o quanto não é verdade a mensagem do ex-chefe das rendas, e mudar o rumo, trocando os seus principais timoneiros, que são que áulicos míopes para os assuntos do Estado, e de larga visão para os assuntos dos seus respectivos umbigos.
Como diz a modinha, “Que tudo caia, pois tudo raia...”
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