A Embraer tem uma das melhores aeronaves de médio ataque bélico, o A-29, conhecido como Super Tucano, fabricado pela Embraer Defesa e Segurança (EDS), divisão de aeronaves táticas da empresa, que já atendeu, e atende, encomendas vindas da Ásia, África, Oriente Médio e América Latina.
Agora em julho, a Embraer enfrenta uma prova de fogo, mas o convite, por si só, já é uma prova de prestígio: a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) vai substituir os pesados jatos A-10 Javali na frota de apoio de solo e chamou a Embraer para apresentar o Super Tucano aos mandachuvas do Pentágono.
O convite não significa uma opção firme de compra, mas coloca o Super Tucano na lista de um dos mais seletivos comandos de ataque do mundo, podendo evoluir para a compra de 120 unidades.
O A-10 Javali é um jato de 40 anos que não evolui para os novos conceitos logísticos de guerra. É ágil, dá conta do recado, mas a um custo muito alto ao que se presta, que é dar apoio à infantaria em incursões nas quais é desperdício operacional envolver caças pesados. O Super Tucano faz a mesma coisa por 10% dos custos.
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