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A Lista de Fachin

fachin

A Lista de Janot a partir de ontem à noite (11), quando foi publicado o despacho do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, passou a se chamar Lista de Fachin.

Coube ao jornalista Fausto Macedo, do jornal Estado de S. Paulo, o furo com o despacho que determinou abertura de 83 inquéritos contra 108 pessoas. Todas com foro privilegiado por deterem algum cargo na República.

Fachin determinou a abertura de inquéritos contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores, inclusive o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), 42 deputados federais, inclusive o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), três governadores e um ministro do TCU.

Há outros investigados que não têm foro privilegiado, mas estão relacionados aos fatos envolvendo os políticos e autoridades da lista e que portanto se valem do mesmo foro.

Os inquéritos foram abertos com base nas delações premiadas dos 78 executivos da Odebrecht.

Os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os alvos que responderão ao maior número de inquéritos: cinco cada.

Os ex-presidentes da República Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso também serão investigados, mas não constam da Lista de Fachin porque não têm foro privilegiado e os devidos inquéritos serão abertos em instancia inferior.

Abaixo a Lista de Fachin:

Ministros de Estado:

1. Eliseu Padilha (PMDB), Casa Civil
2. Moreira Franco (PMDB), Secretaria-Geral da Presidência da República
3. Gilberto Kassab (PSD), Ciência e Tecnologia
4. Helder Barbalho (PMDB), Integração Nacional
5. Aloysio Nunes (PSDB), Relações Exteriores
6. Blairo Maggi (PP), Agricultura
7. Bruno Araújo (PSDB), Cidades
8. Roberto Freire (PPS), Cultura
9. Marcos Pereira (PRB), Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Senadores da República

1. Romero Jucá Filho (PMDB-RR)
2. Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG)
3. Renan Calheiros (PMDB-AL)
4. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
5. Paulo Rocha (PT-PA)
6. Humberto Sérgio Costa Lima (PT-PE)
7. Edison Lobão (PMDB-MA)
8. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
9. Jorge Viana (PT-AC)
10. Lidice da Mata (PSB-BA)
11. José Agripino Maia (DEM-RN)
12. Marta Suplicy (PMDB-SP)
13. Ciro Nogueira (PP-PI)
14. Dalírio José Beber (PSDB-SC)
15. Ivo Cassol (PP-RO)
16. Lindbergh Farias (PT-RJ)
17. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
18. Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)
19. Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)
20. José Serra (PSDB-SP)
21. Eduardo Braga (PMDB-AM)
22. Omar Aziz (PSD-AM)
23. Valdir Raupp (PMDB-RO)
24. Eunício Oliveira (PMDB-CE)
25. Eduardo Amorim (PSDB-SE)
26. Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
27. Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
28. Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
29. Antônio Anastasia (PSDB-MG)

Deputados Federais

1. Paulinho da Força (SD-SP)
2. Marco Maia (PT-RS)
3. Carlos Zarattini (PT-SP)
4. Rodrigo Maia (DEM-RM)
5. João Carlos Bacelar (PR-BA)
6. Milton Monti (PR-SP)
7. José Carlos Aleluia (DEM-BA)
8. Daniel Almeida (PCdoB-BA)
9. Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
10. Nelson Pellegrino (PT-BA)
11. Jutahy Júnior (PSDB-BA)
12. Deputada Federal Maria do Rosário (PT-RS)
13. Felipe Maia (DEM-RN)
14. Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
15. Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)
16. Vicente "Vicentinho" Paulo da Silva (PT-SP)
17. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
18. Deputada Federal Yeda Crusius (PSDB-RS)
19. Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
20. José Reinaldo (PSB-MA)
21. João Paulo Papa (PSDB-SP)
22. Vander Loubet (PT-MS)
23. Rodrigo Garcia (DEM-SP)
24. Cacá Leão (PP-BA)
25. Celso Russomano (PRB-SP)
26. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
27. Pedro Paulo (PMDB-RJ)
28. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
29. Paes Landim (PTB-PI)
30. Daniel Vilela (PMDB-GO)
31. Alfredo Nascimento (PR-AM)
32. Zeca Dirceu (PT-SP)
33. Betinho Gomes (PSDB-PE)
34. Zeca do PT (PT-MS)
35. Vicente Cândido (PT-SP)
36. Júlio Lopes (PP-RJ)
37. Fábio Faria (PSD-RN)
38. Heráclito Fortes (PSB-PI)
39. Beto Mansur (PRB-SP)
40. Antônio Brito (PSD-BA)
41. Décio Lima (PT-SC)
42. Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Ministro do Tribunal de Contas da União

1. Vital do Rêgo Filho

Governadores

1. Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD)
2. Acre, Tião Viana (PT)
3. Alagoas, Renan Filho (PMDB)

A respeito dos citados Eduardo Alves do Amorim, Garibaldi Alves, Jarbas Vasconcelos, José Agripino, José Francisco Paes Landim, Marta Suplicy e Roberto Freire, o ministro Fachin sustou a abertura de inquérito e determinou que a Procuradoria-Geral da República faça novas manifestações sobre os casos.

Outros sem foro privilegiado, mas que por conta de, por suposto, estarem envolvidos diretamente na prática investigada com os que têm o privilégio, serão investigados nos mesmos inquéritos:

1. Rosalba Ciarlini (PP), atual Prefeita Municipal de Mossoró/RN ex-governadora do Estado do Rio Grande do Norte
2. Valdemar da Costa Neto (PR), ex-deputado federal
3. Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador da República e Prefeito Municipal de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014
4. Edvaldo Pereira de Brito, então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
5. Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig
6. Cândido Vaccarezza (ex-PT)
7. Guido Mantega (ex-ministro)
8. César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal
9. Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado
10. Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro
11. José Dirceu
12. Ana Paula Lima (PT-SC), Deputada Estadual em Santa Catarina
13. Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy
14. Napoleão Bernardes, Prefeito Municipal de Blumenau/SC
15. João Carlos Gonçalves Ribeiro, que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia
16. Ulisses César Martins de Sousa, à época Procurador-Geral do Estado do Maranhão
17. Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romer Jucá
18. Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves
19. Eron Bezerra, esposo da senadra Grazziotin
20. Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido recursos
21. Humberto Kasper
22. Marco Arildo Prates da Cunha
23. Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho
24. José Feliciano.

Para a total frustração e desesperado desgosto dos adversários e antipatizantes do senador Jader Barbalho, que o tinham como presença certa na Lista de Janot, agora Lista de Fachin, ele não está na lista.

Consta na lista o atual ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, que terá uma doação de R$ 1,5 milhão, recebida legalmente e declarada à Justiça Eleitoral, investigada em inquérito.

O ministro Helder Barbalho publicou ontem (11) mesmo as declarações abaixo:

Shot002

O item 5 da nota faz referência à alcunha “Cavanhaque” porque, por suposto, este seria o codinome de Helder Barbalho na planilha de doações da Odebrecht.

É fato que todos os codinomes usados pela Odebrecht fazem referência exata à uma evidente característica da pessoa delatada e Helder Barbalho jamais poderia ser codificado com tal apelido, pois jamais usou cavanhaque.

Será que não estão confundindo com outro político que sempre usou cavanhaque?

Comentários

  1. correção:

    O Lobão é senador do Maranhão.

    Renan,Estudante.

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  2. depois da lista fica claro para os juizes do tre pará.que a decisao deles esta equivocada.um homem que enfrentou esta gangue toda nao merece ser cassado por conta de uma politica de estado.

    ResponderExcluir
  3. O codinome dado ao Ministro Helder Barbalho foi "cavanhaque".Eu fiz a seguinte análise e veja se tem algum sentido: Barbalho,Barba,Bigode e por fim cavanhaque=Barba cavada,ou diminutivo de barba(alho)que sofre processo comum de formação de palavra redução ex. Moto(motocicleta),
    Barba(-alho)pai, o filho ..cavanhaque,barba pequena,filete ou filho do Barba(alho)





















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  4. Hahahahahaha.....
    Ei Parsifal!
    Talvez a associação da expressão "cavanhaque" ao mulambo do Helder seja porque o jornaleco dele não fala de outra coisa que não seja do "cavanhaque" tucano!
    Hahahahahaha....

    ResponderExcluir
  5. Ei Parsifal!
    Se o Helder tiver que se descompatibilizar do cargo de ministro para concorrer ao governo do estado em 2018, o Fachin deverá encaminhar o inquérito do "cavanhaque" para 1º instância, já que ele perde o foro privilegiado, não é isso?

    Então é possível que o barbalhinho vá parar na república de Curitiba?
    É possível que o barbalhinho vá parar nas garras do Moro?

    ResponderExcluir
  6. quanto ao codinome "cavanhaque".Quem foi o articulador financeiro da campanha do Helder?Paulo Rocha, sempre usou cavanhaque.

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  7. Cavanhaque e Helder, tudo a ver. Barbalho, barba, barbinha, barbicha, cavanhaque. Moro te espera. E o Coordenador de camapanha não sabia a origem ilícita do financiamento da campanha milionária do cavanhaque?

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  8. Parsifal essa é fácil, filho do BARBA-lho: cavanhaque.

    ResponderExcluir
  9. Ei Parsifal!

    Ti lembras que o processo do Eduardo Cunha em Curitiba levou só 5 meses na mão do Sérgio Moro. De presidente da Câmara a presidiário condenado em Curitiba em menos e um ano.

    Tu já pensou?!
    Em plena campanha eleitoral o Moro tornar o "cavanhaque" réu, e em seguida prender o Helder?
    kkkkkkkkkkkkk.......

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